O procedimento simplificado de contratação de reserva realizado na manhã dessa segunda-feira, 25 de outubro, contratou 1.220 MW de potência, ou 778 MW médios de garantia física, ao preço médio de R$ 1.563,61/MWh, o que representa um deságio médio de 1,2%. Os investimentos projetados somam R$ 5,2 bilhões.
O leilão emergencial, que contratou empreendimentos com início de suprimento em maio do ano que vem, negociou uma termelétrica a biomassa a cavaco de madeira, duas usinas solares fotovoltaicas, e 14 termelétricas a gás natural.
Segundo André Patrus, gerente-executivo da Secretaria Executiva de Leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o deságio de 1,2% representa uma economia de R$ 474 milhões aos consumidores ao longo da vigência dos contratos. O montante contratado, destacou, atende os objetivos apontados pelo planejamento do setor para garantir o suprimento e a segurança energética.
No produto por quantidade, foram contratados 22,4 MW médios em usinas a biomassa e solar, com o preço médio de R$ 343,22/MWh, deságio de 1,1% em relação ao preço máximo estabelecido pelo edital, de R$ 347/MWh. A usina a biomassa fica no Mato Grosso, enquanto os projetos de geração solar ficam em Rondônia.
No produto por disponibilidade, são 14 usinas termelétricas a gás natural somando 755,8 MW médios, com preço médio de R$ 1.599,57/MWh, deságio de 1,2% ante o preço máximo do edital, de R$ 1.619/MWh. Do total, 12 empreendimentos ficam no Sudeste, e dois deles ficam no Sul do país.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 787 empreendimentos a participarem do certame, somando 17.236 MW médios de garantia física. Desse total, 15.580 MW médios eram de termelétricas a gás natural.
Por ser um leilão de reserva, quem contratou a energia foi o próprio governo, por meio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que também operacionalizou o certame. Os contratos terão início de suprimento em 1º de maio de 2022 e fim em 31 de dezembro de 2025.
(Atualizado em 25/10/2021, às 12h05)