Energia existente

Leilões A-1 e A-2 contratam 2,2 GW médios; A-3 não negocia

Leilões de energia existente foram os únicos certames realizados no ano
Leilões de energia existente foram os únicos certames realizados no ano | Foto: MegaWhat

Os leilões de energia existente A-1 e A-2 realizados nesta sexta-feira, 6 de dezembro, negociaram 37.322 GWh, correspondentes a cerca de 2,2 GW médios, no total. Não houve negociação no A-3.

O preço médio do A-1 foi de R$ 162,24 por MWh, deságio de 18,9% ante o preço-teto de R$ 200/MWh, enquanto no A-2 foi de R$ 161,06/MWh, desconto de 5,26% ante o máximo, de R$ 170/MWh.

Os certames, coordenados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), visavam a contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, de qualquer fonte, e foram realizados hoje em plataforma virtual da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

As distribuidoras Enel São Paulo, Light e Amazonas Energia foram as maiores compradoras nos certames, que tiveram como destaque na ponta vendedora as comercializadoras do BTG Pactual e do Santander, além da Eletrobras, por meio da Chesf.

Demanda alta em um leilão

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O leilão A-1, cujos contratos terão início em 1º de janeiro de 2025 e fim em 31 de dezembro de 2026, negociou 1.621,5 MW médios, num total de 28.408 GWh.

No total, 17 distribuidoras adquiriram energia, com a Light aparecendo como destaque a compra de 374,99 MW médios, seguida pela Enel São Paulo, com 223 MW médios, e pela Amazonas Energia, que comprou 194 MW médios.

Considerando o deságio e o volume de energia negociado, a economia será de cerca de R$ 1 bilhão.

E menor em outro

O leilão A-2, cujos contratos terão início em 1º de janeiro de 2026 e término em 31 de dezembro de 2027, negociou 508,8 MW médios, num total de 8.914 GWh.

No total, oito distribuidoras adquiriram energia, com destaque também para a Enel São Paulo, aqui com a compra de 2.066 GWh, a Celesc, que comprou 2.388 GWh, e a Enel Ceará, que comprou 2.487 GWh.

Considerando o deságio e o volume de energia negociado, a economia será de cerca de R$ 79,7 milhões.