A Neoenergia arrematou o Lote 2 do leilão de transmissão dessa quinta-feira, ao oferecer uma receita anual permitida (RAP) de R$ 360 milhões, deságio de 50,33% em relação ao teto estabelecido pelo edital, de R$ 724,7 milhões.
Também fizeram propostas pelo ativo os proponentes Consórcio Canastra, da Copel e da Engie (deságio ed 45,19%), Celeo Redes (-29,95%), EDP Brasil (-40,8%), Consórcio Olympus XII, composto por Equatorial, Mercury e Alupar (-22,73%), Sterlite (-38,48%) e o Consórcio Morro do Ouro, composto com Cteep e Taesa (-38,48%).
O projeto envolve 1.707 km em linhas de transmissão entre Minas Gerais e São Paulo, a fim de aumentar a capacidade de escoamento da geração do Norte de Minas Gerais. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que serão necessários investimentos da ordem de R$ 4,9 bilhões.
O empreendimento terá prazo de 60 meses para entrar em operação, e as obras devem criar 9.875 empregos.
No total, o certame vai contar com 13 lotes e deve envolver R$ 15,3 bilhões em investimentos. Serão licitados 5.425 km em linhas de transmissão e 6.180 MVA de capacidade de transformação.
Os empreendimentos deverão entrar em operação comercial no prazo de 42 a 60 meses, e estão localizados em 13 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia.
A receita anual permitida (RAP) dos projetos é de cerca de R$ 2,2 bilhões. Vencerão os proponentes que oferecerem maior deságio em relação à receita máxima estabelecida para cada lote pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).