A New Fortress Energy (NFE) participará com mais de 2 GW em projetos próprios do leilão de reserva de capacidade na forma de potência que deve acontecer em junho deste ano.
No país, a empresa é detentora dos projetos térmicos Novo Tempo, das Centrais Elétricas Barcarena (Celba), com 624 MW, que deve entrar em operação em agosto deste ano, e da Portocém, de 1,6 GW e previsão de operação para julho de 2026, além de outros projetos em estudo.
Além dos projetos próprios, a NFE poderá ser fornecedora de gás para usinas de terceiros. A empresa informou ter recebido solicitação para fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) para mais de 3 GW em projetos de outras companhias. No total, a NFE avalia que o leilão deverá contratar entre 10 GW e 15 GW de potência.
Atualmente, a companhia tem dois terminais de GNL em operação no Brasil: o terminal de Barcarena, no Pará, que já abastece com cerca de 30 TBtu por ano a Norsk Hydro e deverá suprir as usinas Celba, com demanda prevista de 17 TBtu de GNL por ano a partir de agosto de 2025, e Portocém, que deverá consumir cerca de 12 TBtu de GNL por ano a partir de julho de 2026. Celba terá despacho inflexível, enquanto Portocém será flexível.
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Prejuízo de US$ 242 milhões no quarto trimestre de 2024
As informações sobre expectativas da NFE para o leilão de reserva de capacidade fazem parte da apresentação da empresa sobre seus resultados do último trimestre de 2024. No período, a NFE registrou prejuízo de US$ 242 milhões, contra lucro de US$ 9 milhões no mesmo período do ano anterior.
Segundo a empresa, o prejuízo se deve principalmente a custos com o refinanciamento de dívidas, “incluindo uma perda no quarto trimestre na extinção de dívida de US$ 260 milhões”.
No período, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado foi de US$ 313,5 milhões.
Além do Brasil, a NFE tem operações em países do Cariba, Europa e nos Estados Unidos.
