A Sterlite levou o Lote 2 no leilão de transmissão realizado hoje pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ao oferecer uma receita anual permitida (RAP) de R$ 7,093 milhões, deságio de 66,09% em relação ao valor máximo estabelecido no edital, de R$ 20,9 milhões.
Inicialmente, a Sterlite propôs uma RAP de R$ 7,493 milhões, deságio de R$ 64,17%, o Consórcio Lux Luz propôs R$ 7,6 milhões, deságio de R$ 63,66%, e o Consórcio Lobo-Guará propôs R$ 7,85 milhões, deságio de R$ 62,47%. Como a diferença entre as propostas era inferior a 5%, as três foram classificadas para a disputa no pregão viva-voz. Apenas a Sterlite e o Lux Luz participaram do viva-voz, e a empresa indiana venceu.
Também fizeram propostas as empresas:
MEZ Energia – R$ 8,5 milhões, deságio de 59,35%
Rialma Administração e Participações – R$ 9,2 milhões, deságio de R$ 56,01%
Neoenergia – R$ 9,4 milhões, deságio de 55,06%
Consórcio Olympus XI – R$ 9,4 milhões, deságio de 55,06%
Consórcio HFSP – R$ 11,503 milhões, deságio de 45%
O Lote 2 contém uma subestação de 450 MVA em Olindina, na Bahia, a fim de expandir o sistema de transmissão da região do Nordeste Baiano. O prazo de construção de 36 meses e devem ser gerados 507 empregos. Os investimentos projetados são de R$ 152,1 milhões.
No total, o leilão compreende cinco lotes, envolvendo R$ 2,9 bilhões em investimentos e receita anual permitida (RAP) máxima de R$ 406 milhões.
Os lotes envolvem 902 km em linhas de transmissão e 750 MVA em capacidade de transformação, e ficam localizados nos estados Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Os prazos de entrada em operação variam de 36 a 60 meses, e a Aneel estima que serão criados 6.607 empregos durante a construção dos empreendimentos.
