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2º Ciclo da Oferta Permanente tem 65 empresas inscritas – Edição da Manhã

A Comissão Especial de Licitação (CEL), da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), aprovou as inscrições de mais três empresas para a Oferta Permanente de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural: Giongo Óleo e Gás Ltda., Nobel Energy Ltda. e Petropotiguar Petróleo e Gás Ltda. As inscrições foram aprovadas nesta quarta-feira (14), em reunião da CEL.

O portal Monitor Mercantil informa que com as três novas empresas, já são 65 inscritas no 2° Ciclo da Oferta Permanente. A ANP prevê realizar a assinatura dos contratos de concessão até 30 de junho deste ano. Esse 2º Ciclo foi iniciado em 11 de setembro de 2020 com a aprovação pela CEL da declaração de setores de interesse para blocos e/ou áreas em oferta apresentada por empresa já inscrita no processo, acompanhada de garantia de oferta. O cronograma do 2º Ciclo da Oferta Permanente pode ser acessado neste link.

O processo de Oferta Permanente de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural considera a oferta contínua de campos devolvidos (ou em processo de devolução), de blocos exploratórios ofertados em rodadas anteriores e não arrematados e também dos blocos devolvidos à agência.

Após perfuração frustrada, Petrobras devolve Peroba no pré-sal

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Depois de pagar R$ 800 milhões pela aquisição de Peroba, no pré-sal da Bacia de Santos, em 2017, a Petrobras devolveu o ativo. As perfurações mal-sucedidas na área revelam o primeiro fracasso exploratório entre os blocos leiloados pelo regime de partilha desde a retomada das rodadas do pré-sal nos últimos anos.

A informação sobre a devolução de Peroba foi antecipada pelo portal EPBR e confirmada ao Valor Econômico pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Peroba foi arrematado pela Petrobras (40%), a operadora, em consórcio com a BP (40%) e a chinesa CNODC (20%). As empresas pagaram, na ocasião, um bônus fixo de R$ 2 bilhões.

Mesmo com reajuste, importadores calculam defasagem de 7% no preço da gasolina

O portal EPBR informa que a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calcula que após os aumentos da Petrobras nos preços do diesel e da gasolina, o mercado continuará registrando disparidades entre os valores domésticos e internacionais. Os aumentos entram em vigor nesta sexta-feira (16/04).

A defasagem média na gasolina varia de 23 a 18 centavos, representando uma diferença média de 7%, ou 20 centavos. A Petrobras decidiu elevar o preço da gasolina, em 1,9%, com aumento de 5 centavos, na maioria das praças, para R$ 2,64 por litro. No caso do óleo diesel, a Abicom informa que a defasagem média é de 9 centavos (-3%), em média, variando de 7 a 12 centavos nos portos brasileiros.

PANORAMA DA MÍDIA

Intervenção põe em xeque governança de estatais – destaca reportagem publicada hoje (16/04) pelo Valor Econômico, que cita o exemplo das principais empresas estatais brasileiras, a começar pela Petrobras.

A reportagem ressalta que o conselho de administração da Petrobras deve confirmar nesta sexta-feira a nomeação do general Joaquim Silva e Luna, no capítulo derradeiro de um processo que pôs em xeque o compromisso do governo de garantir uma gestão técnica das estatais. Não foi um caso isolado. Eletrobras e, principalmente, Banco do Brasil (BB) também sentiram a mão pesada do controlador nos últimos meses, com danos à governança das empresas públicas listadas em bolsa.

A interferência do presidente Jair Bolsonaro gerou ruído político, reduziu o valor de mercado das companhias e expôs fragilidades no sistema de blindagem dos ativos, apesar dos avanços trazidos pela Lei das Estatais, aprovada em 2016, no governo Temer.

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A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), por 8 votos a 3, de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e devolver os direitos políticos do petista é o principal destaque da edição de desta sexta-feira do jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.

De acordo com a análise da Folha, além de consolidar uma derrota histórica da Lava Jato, a decisão tem impacto direto no cenário eleitoral de 2022, ao reforçar a tendência de que Lula, 75, dispute a Presidência da República contra Jair Bolsonaro.