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3R Petroleum estreia na Bolsa com IPO que desafia a onda ESG – Edição da Tarde

O portal da revista Exame traz hoje (12/11) uma reportagem sobre a estreia da 3R Petroleum na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

A oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) movimentou R$ 690 milhões. O preço de estreia ficou em R$ 21, abaixo do piso da faixa indicativa, que era de R$ 24,50 a R$ 31,50. De acordo com a reportagem, os recursos serão integralmente destinados para o caixa da companhia: parte será utilizada para a compra de ativos colocados à venda pela Petrobras, e outra parte, para reforçar a estrutura de capital.

A 3R Petroleum nasceu da união dos ativos da 3R e da Ouro Preto. É dedicada a campos maduros, cuja produção está em fase de declínio após terem atingido um pico, em águas rasas e campos terrestres. São ativos ainda rentáveis que estão sendo colocados à venda no mercado em maior número pela Petrobras, na medida em que a companhia se dedica a campos novos em águas últraprofundas ou profundas, como os do pré-sal.

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A 3R Petroleum é a primeira petrolífera a abrir o capital na bolsa brasileira depois de nove anos: a última havia sido a Queiroz Galvão Exploração e Produção, em 2011 – no ano passado, a companhia mudou de nome para Enauta.

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ANP recorre de liminar da Brasilcom sobre CBios 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pediu a extinção do mandado de segurança obtido pela Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom), que reduziu em 25% as metas de descarbonização de suas associadas em 2020. A agência também recorreu da medida na Justiça em segunda instância.

Reportagem do Valor Econômico explica que os pedidos foram apresentados na terça-feira pela procuradora Karine Lyra Corrêa de Castro. Ao juiz federal da 4ª Vara Federal do Distrito Federal, a ANP pediu que, se o mandado da Brasilcom não for extinto, seja reconsiderado para que a liminar seja negada.

A agência argumentou que a redução das metas de compras de Créditos de Descarbonização (CBios) deste ano ocorreu em proporção maior do que a queda do consumo de combustíveis, o que teria beneficiado as distribuidoras. Conforme dados da própria ANP, as vendas de gasolina C, diesel B e etanol hidratado foram 6,9% menores de janeiro a setembro que no mesmo período de 2019, enquanto as metas de CBios – baseadas nas vendas de combustíveis fósseis do ano anterior – foram reduzidas pela metade.

A agência também sustentou que as metas revisadas, embora publicadas em setembro, já estavam sendo rediscutidas desde junho, quando foi iniciada a consulta pública com as novas propostas do Ministério de Minas e Energia (MME).

Investimentos em projetos de energias renováveis devem aumentar no cenário pós-pandemia

Em artigo publicado no Canal da Bioenergia, Guilherme Stuart, sócio da RGS Partners aborda a expansão das fontes renováveis de energia na matriz energética mundial.

Majoritariamente baseada em combustíveis fósseis altamente poluentes, essa matriz vem mudando nos últimos 40 anos. Stuart explica como está sendo essa transformação e ressalta que o Brasil encontra-se bem posicionado no setor, com aproximadamente 43% da produção de energia já provenientes de fontes renováveis, com destaque para as energias eólica, hidráulica, solar e biomassa – resíduo da produção de etanol.

A respeito das perspectivas futuras, o articulista enfatiza que o Brasil é um dos três mercados emergentes mais atraentes para a realização de investimentos no setor, ficando atrás somente de Índia e Chile, de acordo com a última edição do relatório Climatescope, produzido pela BloombergNEF. O estudo considerou indicadores de 104 mercados emergentes em transição energética e mediu a capacidade dos países de atrair capital para fontes de energia com baixa emissão de carbono.

Nem mesmo a crise provocada pela covid-19 deve diminuir as oportunidades de investimentos no país, segundo relatório da Business Integration Partners do Brasil (BIP). A consultoria aponta que mesmo com a eventual redução dos investimentos em energia renovável em 2020, o foco em sustentabilidade e a transição energética para essas fontes mais limpas tendem a continuar fortalecidas nos próximos anos.

PANORAMA DA MÍDIA

A alta nos preços é “temporária e transitória”, afirmou nesta quinta-feira (12/11) o ministro da Economia, Paulo Guedes, no evento ‘Dia Nacional do Supermercado 2020’, promovido pela Associação Brasileira dos Supermercados (Abras). “Quando houver ‘aterrissagem’ do auxílio emergencial no Bolsa Família ou Renda Brasil, que estamos estudando, essa alta setorial deve se acalmar”, disse o ministro.

Ao responder a uma pergunta sobre a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial, Guedes disse que, se houver uma segunda onda de contaminações pela covid-19 no Brasil, a prorrogação não é uma possibilidade, mas uma certeza. “(Mas) Hoje, o plano para o auxílio emergencial é remoção gradual”, afirmou. (Valor Econômico / O Estado de S. Paulo)

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