O Tribunal de Contas da União (TCU) classificou como grave o déficit de pessoal na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e alertou o governo federal sobre os impactos deste problema no desenvolvimento do mercado de gás natural.
De acordo com o TCU, a ANP tem “dificuldades para lidar com todas as demais atribuições que lhe foram imputadas” pela Nova Lei do Gás. Relatório de fiscalização recém-publicado pelo órgão de controle afirmou que o atraso na execução da agenda regulatória da agência, em especial no setor de transporte “potencialmente prejudica a velocidade do processo de abertura do mercado”.
A Agência EPBR informa que a ANP tem solicitado autorização anualmente para realizar um concurso público para provimento de 120 cargos efetivos, sem sucesso.
Pontal Energy tem R$ 1 bi em caixa para aquisições
O Valor Econômico informa que a Pontal Energy, empresa controlada pela gestora americana de private equity Denham Capital, está em busca de aquisições no setor de energias renováveis. Com mais de R$ 1 bilhão em caixa, a companhia avalia que o momento para investir no crescimento inorgânico está melhor por conta das mudanças conjunturais com a redução dos juros e da inflação. A companhia está envolvida em três processos de aquisições. Em um deles, já apresentou oferta não vinculante. Em outro, a Pontal está na fase de exclusividade e auditoria, enquanto que, em uma terceira negociação, as discussões estão em estágio mais avançado.
O que pode atrapalhar uma transação é o fato do Brasil viver um momento de baixos preços da energia causado pela sobreoferta, o que tem inviabilizado negócios e desestimulado investimentos. O CEO da Pontal Energy, Gustavo Ribeiro, diz que há uma orientação dos acionistas para que a empresa foque em ativos ligados à transição energética e que, mesmo com cenário ainda complexo, há oportunidades de aquisição de ativos com ganhos que vão além do custo de capital.
Eletrobras quer fornecer energia para projetos de hidrogênio no Maranhão
Eletrobras e estado do Maranhão assinaram, na segunda-feira (29/4), um memorando de entendimento (MoU) de olho na cadeia de hidrogênio renovável da região.
De acordo com reportagem da Agência EPBR, o objetivo da empresa é fornecer a energia renovável que será consumida pela produção de hidrogênio de baixo carbono em futuros projetos industriais, com o apoio do governo local.
A Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina, tem forte presença no estado do Maranhão e no Nordeste. Com o MoU, a empresa se posiciona como potencial fornecedora de soluções para indústrias intensivas no uso de energia elétrica.
Já o Maranhão tenta atrair investimentos na cadeia produtiva. Além de contar com um Programa Estadual de Hidrogênio Verde (PEH2V), lançado recentemente, o estado indica sua ampla malha ferroviária, porto com saída para o Atlântico e linhas de transmissão como vocações regionais.
Eduardo Leite prevê “maior desastre” vivido pelo RS, após novas mortes por chuva
As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29/4) mataram ao menos dez pessoas, mas o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que esse “número tende a aumentar muito”. A expectativa é que as tempestades sigam intensas nos próximos dias.
“Temos, neste momento, 114 municípios afetados, mais de 1 mil pessoas em abrigos, mais de 3,4 mil desalojados e mais de 19 mil afetados, mas são números ainda muito preliminares, porque a crise está em curso, o momento de emergência está em curso no estado. Ainda chove muito nas regiões mais críticas e ainda vai chover muito”, afirmou o governador em entrevista coletiva ontem (1/5) à tarde. (Valor Econômico)
Sobe para 13 o número de mortos nos temporais do Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul registrou 13 mortes e 12 feridos em decorrência às fortes chuvas que atingem o estado. A informação é da Defesa Civil. O total de desaparecidos segue em 21 pessoas.
Ao todo, 134 municípios foram afetados. A região tem ao menos 5.257 pessoas desalojadas e 3.079 em abrigos. A estimativa é que 44.640 moradores tenham sido afetados pelas fortes chuvas.
O governo pediu para os moradores do Vale do Taquari deixarem as áreas de risco na noite de ontem (1/5) e procurarem abrigos públicos ou outros locais seguros.
De acordo com as cidades de Estrela e Lajeado, o nível do rio Taquari passou, pela primeira vez, a marca dos 30 metros —o nível ultrapassa as enchentes de 2023 e 1941, segundo o MetSul. (Folha de S. Paulo / O Estado de S. Paulo)
PANORAMA DA MÍDIA
Valor Econômico: Empresas que na crise de crédito de 2023 tiveram de recorrer a empréstimos oferecido a taxas mais altas, sobretudo por gestoras focadas em ativos estressados (“special sits”), estão de volta à mesa de negociação para obter mais recursos, refinanciamento ou alongamento dessas dívidas. Levantamento da Seneca Evercore mostra que os empréstimos somaram cerca de R$ 30 bilhões, dos quais 40% para empresas de capital fechado.
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Folha de S. Paulo: O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sinalizou que as taxas de juros devem permanecer mais altas por mais tempo, enquanto o país lida com uma inflação persistente. O banco decidiu manter as taxas de juros entre 5,25% e 5,5%, o nível mais alto em 23 anos, em vigor desde meados de 2023.
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O Estado de S. Paulo: O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destinou mais de 60% do orçamento do Ministério da Saude para atender congressistas neste ano, de janeiro a abril. O índice foi alcançado após nova liberação, na terça-feira, 30, de R$ 4,9 bilhões em emendas, um valor recorde para um único dia. O jornal O Globo também traz informações a esse respeito, como destaque da edição de hoje (2/5)
