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Abertura do mercado livre deve estimular digitalização e gestão do consumo de energia – Edição da Tarde

A abertura do mercado de energia vai estimular a digitalização e a gestão do consumo por parte das empresas, avalia o grupo Safira. O entendimento é que a energia passará a ser considerada como mais uma matéria-prima do negócio.

O coordenador de gestão e de inteligência de mercado da Safira, Raphael Vasques, afirma que, atualmente, não há qualquer ingerência no que diz respeito ao fornecimento de energia por parte das empresas, mesmo de alta tensão, que estão no mercado cativo, já que elas são atendidas por um único fornecedor, que é a distribuidora concessionária.

“Até por isso, essas empresas dificilmente possuem uma área especifica interna para cuidar desse insumo. Com a migração para o mercado livre, as possibilidades se abrem, e a energia deverá passar a ser tratada como matéria-prima, com a criação de uma gestão específica e a procura de um fornecedor que oferecerá o melhor custo-benefício”, avalia Raphael Vasques. (Portal Solar)

Guedes cita guerra na Ucrânia para pressionar TCU por privatização da Eletrobras

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O jornal O Globo informa que o ministro da Economia, Paulo Guedes, elogiou o trabalho do Tribunal de Contas da União (TCU) na avaliação do modelo de privatização da Eletrobras, mas cobrou a Corte ao alertar que o futuro da energia brasileira está em jogo, e conflitos como a guerra no leste europeu exigem que o país acelere seu processo de modernização no setor elétrico.

“O futuro da energia brasileira está em jogo. Nós fomos atingidos por duas crises. A primeira, que foi a pandemia, nos acelerou em direção ao futuro digital. E vem uma segunda crise agora, uma guerra, que nos acelerou em direção à transição energética. A ideia de segurança energética e de risco geopolítico é agora uma constante nas nossas vidas”, disse hoje (07/04) o ministro, em debate sobre o modelo de capitalização da companhia.

Rússia dribla sanções para vender energia a quem quiser comprar

Reportagem produzida pela agência Bloomberg e publicada pelo Valor Econômico revela que há muitos sinais de que a Rússia está encontrando maneiras de sustentar sua economia. Os embarques de Sokol, o tipo de petróleo produzido no extremo leste russo, estão todos vendidos para o próximo mês, e várias empresas chinesas usaram moeda local para comprar carvão russo em março.

O fluxo de gás russo para a Europa aumentou desde a invasão em 24 de fevereiro. Nenhuma destas vendas está sujeita a restrições. A Bloomberg Economics espera que a Rússia ganhe cerca de US$ 320 bilhões com exportações de energia este ano, um aumento de mais de um terço em relação a 2021. O rublo já se recuperou para seu preço pré-guerra em relação ao dólar.

PANORAMA DA MÍDIA

Rússia foi suspensa hoje do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), ampliando o isolamento do Kremlin no cenário internacional. A decisão é inédita contra um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e nem mesmo durante a Guerra Fria tal gesto foi realizado. O Brasil se absteve. (O Globo)

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