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Acionistas da Eletronorte aprovam aumento de capital de R$ 1,93 bilhão – Edição da Manhã

A Eletrobras comunicou ao mercado que os acionistas da Eletronorte aprovaram, em assembleia geral extraordinária (AGE) realizada ontem (03/05), o aumento de capital social de R$ 1,93 bilhão. O aumento ocorrerá por meio da emissão de 13,9 milhões de ações ao preço de R$ 138,35 cada. De acordo com o comunicado, as ações serão subscritas e integralizadas pela Eletrobras com as ações ordinárias que detém na Norte Energia, equivalente a 15% do capital social.

Com a operação, a Eletrobras deixará de ter participação direta de 15% na Norte Energia e seguirá com participação indireta de Eletronorte e Chesf. O capital social da Eletronorte, após a capitalização, passa a ser de R$ 13,5 bilhões, dividido em 154,1 milhões de ações. (Valor Econômico)

Petrobras vem com resultados fortes, puxados pelo preço do barril, estimam bancos

Os resultados financeiros da Petrobras no primeiro trimestre de 2022 devem refletir o aumento do preço do barril de petróleo, além dos ganhos de margem no segmento de distribuição de combustíveis e o aumento da produção nacional de petróleo e gás no começo deste ano, segundo bancos ouvidos pelo Valor Econômico.

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Levantamento do jornal com base nas projeções de quatro bancos (Itaú BBA, UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs) indica que a companhia deve registrar, no primeiro balanço do ano, uma receita líquida de R$ 144 bilhões, que representa aumento de 67,2% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O lucro previsto pelos bancos consultados é, em média, de R$ 40 bilhões, frente ao lucro de R$ 1,16 bilhão registrado em igual período do ano passado. O lucro, no entanto, ainda pode sofrer efeitos não-recorrentes, mais difíceis de serem estimados pelos bancos.

A melhoria nos resultados esperada é reflexo do forte aumento do preço do barril de petróleo no mercado internacional, que voltou a ultrapassar a barreira dos US$ 100 no começo deste ano, como resultado da recuperação da queda na demanda causada pela pandemia e dos efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia.

“Presidente entendeu a questão do preço de mercado”, diz José Mauro Coelho

Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Petrobras, o engenheiro José Mauro Coelho, terceiro executivo a assumir o comando da estatal no governo do presidente Jair Bolsonaro, defende a atual política de preços da empresa e nega pressão do governo para alterar essa rota. “O presidente Bolsonaro não me pediu absolutamente nada específico. Só pediu para eu conduzir a companhia.”

Coelho deixou claro que enxerga como pacificadas as discussões em torno dos reajustes de combustíveis pela estatal. “Acho que o presidente já entendeu muito bem a questão de preço de mercado”, afirma. Além disso, Coelho ressalta que o cenário para o petróleo é de muita volatilidade por conta da huerra na Ucrânia e da pandemia da covid-19. O executivo considera injusto culpar a estatal pela alta dos combustíveis nos postos de abastecimento.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que pós um primeiro trimestre de forte entrada, o fluxo de recursos estrangeiros na Bolsa de Valores inverteu a mão em abril. No segmento secundário, aquele com ações já listadas, o saldo líquido ficou negativo em R$ 7,677 bilhões, segundo dados divulgados pela B3.

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Reportagem publicada hoje (04/05) pelo Valor Econômico destaca que a Amazônia vive um paradoxo social, ambiental e econômico. A região tem alguns dos piores índices sociais do país e taxas de violência muito altas, ao mesmo tempo em que tem uma demografia ainda favorável, terras abertas com enorme potencial e a própria floresta. Mesmo com esses fatores positivos, a região sofre com grande número de jovens sem opções econômicas e 90% das áreas desmatadas são improdutiva.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que as Forças Armadas enviaram 88 questionamentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos oito meses sobre supostos riscos e fragilidades que, na visão dos militares, podem expor a vulnerabilidade do processo eleitoral. De acordo com a reportagem, a maioria das perguntas reproduz o discurso eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, que tem colocado em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e mantido a própria atuação da Corte sob suspeita.

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O principal destaque da edição desta quarta-feira (04/05) da Folha de S. Paulo é o vazamento de informações de um documento, que seria um rascunho interno da Suprema Corte dos Estados Unidos indicando que o órgão mudará seu entendimento sobre o aborto no país, revertendo o direito garantido pela decisão Roe vs. Wade, de 1973.

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