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Ações da Eletrobras saltam quase 6% após privatização e uso do FGTS – Edição da Manhã

As ações da Eletrobras, maior companhia de energia elétrica da América Latina, dispararam quase 6% apenas 15 dias após a oferta de ações para a privatização da companhia, ocorrida no último dia 9 de junho. O processo que resultou na privatização da Eletrobras movimentou cerca de R$ 33,7 bilhões e fixou em R$ 42 o preço de cada ação da empresa. Na última sexta-feira (24/06), os papéis da empresa fecharam o dia negociados a R$ 44,38, alta de 5,67% no período.

Desde a oferta de ações, foram realizados 10 pregões na Bolsa brasileira e as ações da empresa de energia só caíram nas duas primeiras sessões, quando voltaram a ser vendidas na casa dos R$ 40, e na última quinta-feira (23/06). As informações são do portal R7.

Leilão de transmissão deve ter a maior oferta de investimentos do segmento em três anos

O maior leilão de transmissão do governo federal entre 2019 a 2022 será realizado em 30 de junho, às 10h, na sede da B3 em São Paulo, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a expectativa é de R$ 15,3 bilhões em investimentos. Serão licitados 13 lotes para a construção e a manutenção de 5.425 linhas de transmissão e de 6.180 megavolt-ampéres (MVA) em capacidade de transformação de subestações.

Os empreendimentos, com prazo de conclusão de 42 a 60 meses, contemplarão os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. (CNN Brasil)

Eneva levanta R$ 4,2 bilhões em oferta de ações

A Eneva levantou R$ 4,2 bilhões em oferta de ações precificada a R$ 14 por papel, informou a empresa na madrugada de ontem (25/06). A companhia havia anunciado a oferta na semana passada, indicando que utilizaria os recursos para financiar as aquisições da Celsepar e Cebarra.

A Eneva vendeu 300 milhões de novas ações com um desconto de 2,5% sobre o preço de fechamento de sexta-feira, de R$ 14,36, segundo fato relevante. A oferta foi coordenada pelos bancos BTG Pactual, Bank of America, Itaú BBA, Bradesco BBI, Citi, JPMorgan, UBS e Santander.

O negócio ocorre menos de um mês depois de a Eneva anunciar um acordo para a compra da Celse, uma das maiores usinas termelétricas a gás em operação na América Latina, por R$ 6,1 bilhões. (Investing.com – com informações da agência de notícias Reuters)

Como a Petrobras virou tema central das eleições

Reportagem da BBC News Brasil indica que, com a disparada dos preços dos combustíveis pesando no bolso dos brasileiros, o futuro da Petrobras voltou ao centro da discussão eleitoral, repetindo 2018, quando a operação Lava Jato jogou luz sobre a corrupção na estatal.

Dessa vez, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta às pressas tirar do papel uma série de medidas para conter o encarecimento do gás de cozinha, da gasolina e do diesel antes da eleição de outubro, seus principais adversários reforçam a artilharia contra a forma como a estatal vem sendo administrada em seu governo.

No centro do debate eleitoral está a política de preços da empresa, que desde o governo Michel Temer (2016-2018) passou a alinhar o valor cobrado pelos combustíveis no Brasil às cotações do mercado internacional. O problema é que esses valores têm subido muito com a retomada econômica global após a fase mais crítica da pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia, importantes produtores.

Diesel fica mais caro que gasolina pela primeira vez desde 2004, diz ANP

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou na sexta-feira (24/06) relatório apontando o diesel mais caro que a gasolina pela primeira vez desde 2004. Segundo os dados, que têm como referência a semana de 19 a 25 de junho, ou seja, pós-reajuste da Petrobras de sexta-feira (17/06), o preço médio do diesel na bomba em todo o país era R$ 7,568 por litro. Já o preço médio da gasolina, no mesmo período, era R$ 7,390 por litro.

O Acre é o estado onde o preço médio do diesel é o mais caro, R$ 8,850 por litro, enquanto que o Rio de Janeiro conta com o diesel mais barato, R$6,290 por litro. Em relação à semana anterior, o preço médio do diesel aumentou e 9,6%, e o da gasolina em 2,2%. (portal O Antagonista)

Termelétrica movida a biometano inicia operações em Paulínia (SP)

O portal Click Petróleo de Gás informa que a termelétrica Paulínia Verde (SP) entrou em operação comercial na última semana, após uma mobilização de esforços das sócias Orizon, Grupo Gera e Mercurio Partners para tirar do papel um projeto greenfield em menos de um ano. Apesar de só deter contratos para os próximos três anos, a expectativa é que a usina movida a biometado tenha suas atividades prolongadas no longo prazo via novos leilões ou outras alternativas de mercado.

De acordo com o fundador e presidente da Mercurio Partners, Alexandre Americano, as empresas correram contra o tempo para que o projeto se tornasse viável. Este é o segundo dos 17 empreendimentos emergenciais contratados pelo governo a entrar em operação. A termelétrica trabalhará com outras opções além do biometano como combustível. A usina poderá atuar com gás natural ou gás natural liquefeito.

Americano informou ainda que foi fechado um contrato com a Comgás, que construiu um gasoduto para suprir as demandas da termelétrica. Paulínia Verde foi uma das vencedoras da licitação organizada pelo governo no auge da crise hídrica em 2021.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição deste domingo (26/06) do jornal O Estado de S. Paulo é o desempenho do mercado de carros elétricos. De acordo com a reportagem, enquanto o mercado de veículos em geral enfrenta queda nas vendas, o segmento de elétricos e híbridos vem ganhando velocidade. De janeiro a maio, as vendas desses modelos cresceram 57,7% no Brasil. No mesmo período, o mercado total de automóveis e comerciais leves caiu 18%, no comparativo com igual intervalo do ano passado. Esse nicho passou a representar 2,3% das vendas totais do setor, ante 0,4% há três anos.

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A Folha de S. Paulo informa que aproximadamente 4 em cada 10 brasileiros pensam que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) mais incentiva do que combate ilegalidades na Amazônia como a ação de caçadores e pescadores irregulares, a invasão de terras indígenas, o desmatamento e o garimpo clandestino —questões evidenciadas pelos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips neste mês.

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O jornal O Globo destaca que a prática de tortura é sistemática e enraizada nas polícias brasileiras. Nos últimos cinco anos, 194 agentes de segurança de 24 estados e do Distrito Federal foram acusados de tortura. Um levantamento feito pelo Globo em diários dos Tribunais de Justiça de todo o país localizou processos, desde junho de 2017, em que policiais civis, penais e militares respondem pelo crime — uma média de um agente processado por tortura a cada dez dias no período. Dezoito deles já foram condenados; todos os demais ainda são réus.