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ADRs da Petrobras sobem em NY depois de resultados e dividendos – Edição da Manhã

Os recibos de ação da Petrobras, lastreados no papel ordinário (PBR), subiam 2,34% nas negociações depois do fechamento oficial da Bolsa de Nova York, cotados a US$ 14,90. Nesse patamar, a ADR está acima dos preços-alvos do Citi e do Credit Suisse, ambos com US$ 14, e um pouco abaixo dos US$ 15 do BTG Pactual, segundo dados compilados pelo Valor no dia 10 deste mês. Citi recomendava compra e Credit e BTG, manter.

As ADRs atreladas às preferenciais (PBR-A), com menos volume, subiam 4,45%, para US$ 13,70. A empresa divulgou hoje os resultados no trimestre, com lucro de R$ 31,5 bilhões, e anunciou um pagamento extra de dividendos, que devem chegar a R$ 101 bilhões. (Valor Econômico)

Abradee apresenta propostas para a modernização do setor

O Canal Energia informa que a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) apresentou ontem (23/02) ao Ministério de Minas e Energia (MME) um estudo com propostas para a modernização do setor. Esse trabalho foi realizado nos últimos meses pela entidade juntamente com as consultorias PSR, Sigla Sul e i4 Economic Regulation. Segundo a associação, a iniciativa pretende apontar os direcionamentos regulatórios e de mercado do setor.

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O estudo de modernização, conforme descreve a Abradee, envolve três pilares centrais do processo de modernização do setor elétrico brasileiro. O primeiro é a abertura do mercado livre, tratando da gestão dos contratos legados. O segundo versa sobre a separação de fio e energia, com a distinção entre as atividades de distribuição e comercialização regulada. Já o terceiro é sobre a inserção dos recursos energéticos distribuídos, tratando de aspectos além da ampliação da geração distribuída.

De acordo com a entidade, nos próximos dias, ela anunciará o evento de lançamento com mais detalhes desse projeto. A Abradee defende que a modernização do setor elétrico é urgente e inevitável, não apenas para garantir sua sustentabilidade, mas abrir caminho para a inovação e maior eficiência, atraindo mais investimentos ao país em benefício dos consumidores.

Petroleiras e traders sofrem efeitos das sanções contra a Rússia

Algumas das maiores companhias de petróleo e traders de commodities do mundo estão sob o risco de uma interrupção de suas extensas operações comerciais na Rússia se o Ocidente prosseguir com sanções contra Moscou por invasão da Ucrânia.

Os Estados Unidos ressaltaram medidas que atingiriam o setor financeiro da Rússia e de membros do círculo mais próximo do presidente Vladimir Putin, em vez de sanções que interromperiam o fornecimento de petróleo e gás russo para a Europa, que teriam o potencial de aumentar ainda mais os já altos preços da energia.

A ameaça do G-7 de sanções financeiras e econômicas sobre “uma grande variedade de alvos setoriais e individuais” ainda poderá atingir companhias de petróleo como BP, Shell e ExxonMobil, além de traders de commodities como Glencore, Vitol e Trafigura, que têm relações comerciais importantes com o país. (Valor Econômico – tradução de reportagem do Financial Times)

Senado adia votação de projetos sobre combustíveis após pressão de governadores

O Senado Federal adiou mais uma vez a votação do pacote de projetos de lei que visa a reduzir o preço dos combustíveis. As propostas constavam na pauta de votação de ontem (23/02), mas acabaram retiradas pela segunda semana consecutiva e serão retomadas apenas em 8 de março.

A decisão foi tomada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após uma longa discussão entre os congressistas. Pacheco atendeu ao pedido de senadores de mais tempo para discutir as propostas. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Os principais portais de notícias trazem, em destaque, informações sobre a invasão da Ucrânia, nesta madrugada (24/02), por tropas russas. A reportagem da Folha de S. Paulo descreve a invasão como “a mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”.

Os centros de comando militares da Ucrânia na capital e em Kharkiv foram alvo de ataque de mísseis, informou o site de notícias Ukrainska Pravda, citando uma fonte do Ministério do Interior ucraniano. Segundo a Interfax, tropas russas entraram nas cidades portuárias de Odessa e Mariupol, o principal município sob controle de Kiev na linha de frente com os separatistas pró-Moscou no Leste do país. (O Globo)

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a decisão ocorre dois dias depois de Moscou reconhecer duas áreas separatistas no leste da Ucrânia. Em seu portal de notícias, o Estadão acompanha, desde o início da amadrugada de hoje, com informações e análises, os acontecimentos na Ucrânia, as repercussões e reações internacionais à invasão.

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A divulgação dos resultados da Petrobras em 2021 também é destaque, hoje (24/02), na mídia. A Petrobras registrou lucro líquido anual recorde de R$ 106,668 bilhões no ano passado. O resultado, 15 vezes superior aos ganhos de 2020, veio acima dos R$ 100 bilhões projetados por analistas. Após contabilizar mais um balanço sólido no 4º trimestre, a empresa propôs mais distribuição de dividendos, no valor de R$ 37,3 bilhões, a serem pagos em maio. No total, a remuneração aos acionistas, pelos resultados alcançados em 2021, somará R$ 101,4 bilhões, o maior nível da história da petroleira. A União, controladora da empresa, ficará com cerca de um terço do montante, e os demais investidores receberão o restante. (Valor Econômico)

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