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AES garante mais clientes para projeto eólico – Edição da Manhã

Em meio à crescente busca das empresas por contratação de energia elétrica de fontes renováveis, a AES Brasil conseguiu garantir três novos contratos para avançar com o projeto Cajuína, complexo eólico de 1,1 gigawatt (GW) de potência que está sendo construído no Rio Grande do Norte, informa o Valor Econômico.

Ontem (03/11), a geradora anunciou ter assinado três memorandos de entendimentos (MOU, na sigla em inglês) para contratação de energia de Cajuína. Os acordos somam 200 megawatts (MW) e seguem o modelo de autoprodução, pelo qual o consumidor de energia se torna sócio da usina. O nome das contrapartes não foi revelado, já que os contratos ainda não foram formalmente assinados.

Ao Valor, a presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock, disse ainda que a companhia está perto de fechar um novo PPA (contrato de compra e venda de energia, na sigla em inglês), em dólar, com um consumidor exportador. “Há muito tempo os clientes exportadores buscam essa opção de contrato em dólar, estamos abrindo com esse cliente uma nova avenida de crescimento para a companhia”. O acordo terá prazo de 15 anos, envolve 300 MW e prevê a venda de energia convencional.

CNI lança cartilha sobre consumo de energia para pequenas indústrias

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou uma cartilha para pequenas e médias indústrias com recomendações para economizar energia na crise hídrica. O material também explica como calcular bandeiras tarifárias e divulga os programas de redução voluntária de demanda e consumo lançados pelo governo federal.

Segundo a CNI, a ideia é aproximar os consumidores da indústria de temas como a escassez de chuvas e as mudanças climáticas, e auxiliar na compreensão de termos técnicos do setor elétrico. O material teve contribuições do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica. As informações são da Folha de S. Paulo.

Light leva energia solar a clientes de baixa renda

O Valor Econômico informa que a Light vai lançar um projeto de eficiência energética em comunidades carentes no Rio de Janeiro. Com investimento inicial de R$ 6 milhões, o projeto piloto vai instalar tecnologias de geração de energia solar e eficiência energética na comunidade Pilar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ao todo, 240 famílias serão contempladas pela iniciativa.

Enel Rio tem cláusula punitiva suspensa até análise de reequilíbrio de contrato

O Canal Energia informa que a Enel RJ obteve decisão favorável da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendendo a aplicação de cláusula do contrato de concessão, até que seja deliberado o pedido de reequilíbrio econômico-financeiro da empresa. O dispositivo trata de indicadores cujo descumprimento podem levar à abertura de processo administrativo de extinção da outorga.

A Aneel já tinha determinado, por meio de despacho, que a cláusula econômico-financeira não seria aplicada até o encerramento do processo da Consulta Pública 35/2020, que cuida das regras de cálculo do reequilíbrio contratual das concessionárias de distribuição, em razão dos impactos da pandemia de covid-19.

A Enel alega que além da redução da atividade econômica, em consequência das restrições da pandemia, ficou impedida pela lei estadual 8.769, de 2020, de interromper o fornecimento de energia elétrica por inadimplência de qualquer consumidor, independentemente do porte. Essa proibição durou de 23 de março do ano passado a 15 de julho de 2021.

Pacto veta verba pública para energia fóssil

EUA, Reino Unido e outros 18 países devem assinar uma declaração conjunta para pôr fim ao financiamento dos bancos públicos de desenvolvimento a projetos estrangeiros de exploração de petróleo, gás e carvão até o fim do próximo ano.

A intenção é priorizar o financiamento de iniciativas de geração de energias limpas. De acordo com reportagem do Valor Econômico, a declaração deve ser divulgada hoje (04/11), durante a COP26, em Glasgow, de acordo com fontes próximas às negociações. Estima-se que, caso seja aprovado, US$ 8 bilhões deixariam de financiar projetos poluentes e poderiam ser destinados a iniciativas de geração de energia limpa. Japão, Coreia do Sul e China, alguns dos maiores financiadores de projetos de combustíveis fósseis no mundo, não devem assinar.

PANORAMA DA MÍDIA

Para cumprir a meta acordada na Conferência do Clima (COP26), de cortar 30% de gás metano até 2030, o Brasil terá de implantar, com urgência, “uma mudança radical nas práticas pecuárias”, diz o climatologista Carlos Nobre. O pequeno número de cabeças de gado em grandes propriedades é um modelo de baixa produtividade, e a Embrapa já tem um plano que otimiza o uso da terra e ameniza as emissões. (O Globo)

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Está programado para esta quinta-feira (04/10), o leilão do 5G. Dentro dos envelopes entregues pelos participantes qualificados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estará o que se entende como o futuro da atividade no país. Além de o 5G representar um salto na maneira como as pessoas usam a tecnologia no seu dia a dia, com estabelecimento da infraestrutura necessária à implantação da chamada “Internet das coisas”, o leilão é visto como uma oportunidade de ampliar a quantidade de competidores nesse mercado. Existe a expectativa de que provedores regionais – ou até mesmo novas empresas no ramo – se habilitem a prestar serviços de telefonia e dados móveis caso arrematem algumas das faixas que serão ofertadas. (O Estado de S. Paulo)

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Em um ano em que as operações de fusões e aquisições somaram US$ 76,15 bilhões até 26 de outubro – alta de 65% ante o resultado de 2020 inteiro –, empresas e fundos internacionais participaram com apenas 22,5% do total, segundo levantamento do Dealogic, feito a pedido do Valor Econômico. Em número de negócios a participação é ainda menor: 20,5%. No ano passado, as aquisições por estrangeiros já haviam registrado queda acentuada, respondendo por 21,7% do valor total e 23,3% dos negócios.

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Depois de passar por revisões, o saldo de emprego formais gerados no Brasil em 2020 caiu quase pela metade se comparado ao número divulgado inicialmente pelo governo federal. É o que indicam as estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. O saldo mede a diferença entre contratações e demissões no mercado de trabalho com carteira assinada. (Folha de S. Paulo)

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