MegaExpresso

AES lucra e avança com plano estratégico – Edição da Manhã

A AES Tietê encerrou o primeiro trimestre deste ano com resultado positivo e avanços em sua estratégia de longo prazo, informa o Valor Econômico. Durante o trimestre, a companhia assinou um acordo de compra de um parque eólico greenfield (em estágio inicial) no Rio Grande do Norte, que adicionará mais 1,1 gigawatts (GW) de capacidade instalada à sua carteira de projetos.

Além disso, aprimorou a gestão comercial do portfólio de energia com o início das operações de uma mesa de comercialização que, no futuro, pode se tornar uma linha de negócios. “Continuamos moldando a empresa para ser protagonista do futuro do setor”, disse o presidente da empresa, Ítalo de Freitas.

Entre janeiro e março, a elétrica contabilizou lucro líquido de R$ 75 milhões, 21,5% maior que o registrado um ano antes. No mesmo período, o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 312,8 milhões, 18,3% superior na comparação anual, enquanto a receita operacional líquida somou R$ 494,4 milhões, crescimento de 1,6%.

Planalto vai decidir sobre alta da Cide

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Divergências na equipe de governo deixaram para o presidente Jair Bolsonaro a decisão sobre elevar ou não a Cide, um dos tributos federais sobre a gasolina. Defendida pelo setor sucroalcooleiro, que enfrenta queda na demanda por causa da pandemia, a medida tem a oposição da equipe econômica, informa o Valor Econômico.

Mas é defendida pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O aumento da Cide tornaria a gasolina mais cara e tenderia a aumentar o consumo de etanol. A proposta em discussão prevê aumento do tributo de R$ 0,10 para R$ 0,30 por litro. Outra opção seria a redução a zero do PIS/Cofins sobre o etanol e a taxação de 15% nas importações de gasolina. A reportagem destaca que essa discussão se arrasta há 40 dias, na equipe do governo.

PANORAMA DA MÍDIA

Diante da escalada da covid-19 no país, cientistas estão recomendando a adoção de medidas mais severas para impedir a circulação de pessoas pelas ruas de estados e cidades onde o sistema de saúde está ameaçado de colapso, destaca o jornal O Globo, em sua principal reportagem na edição de hoje (07/05).

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendou a implantação urgente do lockdown no estado do Rio. A iniciativa, segundo a instituição de pesquisa, é para evitar uma “catástrofe humana de proporções inimagináveis para um país com a dimensão do Brasil”. O Comitê Científico do Consórcio do Nordeste também reforçou essa estratégia para os estados da região que estejam com uma ocupação de leitos superior a 80% e uma curva ascendente de casos. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que o confinamento compulsório ainda não está em seus planos, mas não descartou a possibilidade.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou ontem (06/05), oficialmente, 615 novos óbitos por covid-19, e se tornou o 6º país com mais óbitos do mundo. – um total de 8.536 mortes. Também houve 10.503 novos casos confirmados no Brasil, em 24 horas – o total é de 125.218.

*****

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem reduzir de 3,75% para 3% ao ano a taxa básica de juros (Selic), o menor nível da história do país. O corte foi maior que o esperado pela maioria dos participantes do mercado, que apostava em queda de no máximo de 0,5 ponto percentual, informa o Valor Econômico.

O jornal ressalta, ainda, que o mercado financeiro teme que uma taxa de juros muito baixa provoque forte saída de capitais do país, uma vez que a rentabilidade das aplicações financeiras em renda fixa ficaria muito baixa. O efeito colateral seriam novas rodadas de desvalorização do real frente ao dólar, fato que, em tese, pressionaria a inflação.

*****

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Congresso atropelou medida desenhada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de congelamento de salários dos servidores públicos, e reduziu em quase R$ 90 bilhões a economia nos gastos do governo federal, estados e municípios com a folha de pagamento de pessoal até 2021.

O congelamento era a contrapartida que Guedes cobrou para repassar diretamente R$ 60 bilhões aos governadores e prefeitos nos próximos quatro meses, suspender dívidas e manter garantias do Tesouro em empréstimos, num alívio financeiro total de R$ 125 bilhões, em meio à crise provocada pela pandemia do coronavírus. A Câmara Federal excluiu várias categorias do funcionalismo público do congelamento de salário e o Senado manteve as mudanças, com exceção dos policiais legislativos.

*****

O auxílio emergencial para trabalhadores informais já beneficiou 50 milhões de pessoas, mas esse número deve crescer para pelo menos 80 milhões e pode chegar a 112 milhões, mais da metade da população brasileira, caso a crise gerada pelo coronavírus gere mais perda de renda.

A IFI (Instituição Fiscal Independente), órgão do Senado, realizou uma série de simulações com base nos dados das estatais Caixa e Dataprev até 1º de maio. Mantido o número de pessoas já beneficiadas com o primeiro pagamento, a despesa em três meses ficaria em R$ 96,5 bilhões. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.