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AES vende participação na usina termelétrica Uruguaiana, para empresa argentina – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que a AES Corporation vendeu a totalidade de sua participação na usina termelétrica Uruguaiana para a empresa argentina San Atanasio Energía (Saesa). O valor da operação não foi revelado. O empreendimento é controlado pela AES Brasiliana, empresa do grupo AES (50%) e do BNDESPar (50%). Com a venda, o BNDESPar também saiu do ativo.

Segundo comunicado da AES Corp, a alienação das ações da usina já foi aprovada pelas duas acionistas. Inaugurada em 2000, a AES Uruguaiana é uma geradora de energia termelétrica a gás natural localizada na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina.

Com venda de Uruguaiana, AES foca no portfólio renovável da AES Tietê

Em uma segunda matéria sobre o tema, o Valor Econômico destaca que com a venda da termelétrica Uruguaiana, o grupo americano AES passa a focar totalmente na AES Tietê, veículo de geração de energia 100% renovável no Brasil.

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“Essa venda é o fechamento de um ciclo para a AES no Brasil. É o último grande marco no projeto de ser 100% renovável e com uma pegada digital”, afirmou Ítalo Freitas, presidente da AES Tietê. Agora, a AES deve se concentrar totalmente nos ativos renováveis.

“A companhia já está fazendo esse movimento em muitos mercados em que atua, mas no Brasil, pela característica do próprio sistema, a AES vê um grande caminho”, acrescentou o executivo. Ele informou, ainda, que a empresa está analisando potenciais aquisições.

Além disso, a geradora está trabalhando para conquistar novos contratos de compra e venda de energia (PPAs) de longo prazo, com clientes corporativos, e está desenvolvendo uma plataforma digital de comercialização de energia, que deve ser lançada em novembro.

Engie e grupo BC Energia vão implantar duas usinas em Minas Gerais

Das sete usinas solares fotovoltaicas que a elétrica francesa Engie e o grupo BC Energia vão instalar no Brasil entre este e o próximo exercício, duas serão construídas em Minas Gerais. As demais unidades serão implantadas em Goiás e no Distrito Federal e, juntas, terão capacidade instalada de 10,8 megawatts-pico (MWp), segundo reportagem do Diário do Comércio (MG).

Os valores a serem investidos não foram revelados, mas, segundo o responsável pelas áreas Comercial de Clientes e Segmentos Estratégicos de Soluções da Engie, Emílio Lacerda, as usinas, somadas, adicionarão mais 21 gigawatt-hora (GWh)/ano à capacidade de geração de energia instalada da BC Energia, que chegará a 35,5 GWh em 2021 – o correspondente ao abastecimento de 20 mil residências.

As duas plantas que serão instaladas em Minas Gerais representarão 6 GWh ou cerca de 3 MWp. As cidades que receberão os empreendimentos ainda não foram definidas. Em Goiás serão construídas três usinas, que representarão o incremento de aproximadamente mais 4,6 MWp no estado – a BC Energia responderá por cerca de 6% da produção total. Já o Distrito Federal abrigará duas plantas e ganhará mais 3 MWp, com a BC Energia passando a responder por 10% da geração.

Cenário positivo para a bioeletricidade deve propiciar investimentos em cogeração da biomassa de cana e em plantas de biogás

A cogeração a partir da biomassa de cana representa, aproximadamente, 62% de toda a cogeração existente no país. O estado de São Paulo lidera em capacidade e número de unidades sucroenergéticas que cogeram energia. São 210 usinas, correspondendo a 6,006 GW.

Na sequência, vem Goiás, com 33 usinas e 1,387MW. Minas Gerais, com 44 usinas e capacidade de 1,339GW. Mato Grosso do Sul conta com 23 usinas e 1,085 GW. Já o Paraná está em quinto, com 27 usinas e 0,488GW. No Nordeste, Alagoas conta com 21 usinas e 0,331GW e Pernambuco tem 19 usinas e 0,301GW. As informações foram publicadas pelo portal Cana Online.

Total tenta novo licenciamento ambiental para sete poços na foz do Amazonas

A petroleira francesa Total iniciou novo processo de licenciamento ambiental para a perfuração de sete poços exploratórios na área dos blocos FZA-M-57, FZA-M-86, FZAM-88, FZA-M-125 e FZA-M-127, na bacia da foz do Amazonas.

De acordo com reportagem do portal EPBR, a empresa foi obrigada a reiniciar o licenciamento dos projetos depois que o órgão ambiental indeferiu, em abril de 2019, o pedido de reconsideração para desarquivamento do primeiro processo de licenciamento.

Em dezembro de 2018, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) rejeitou recurso impetrado pela petroleira contra decisão que indeferiu a licença para perfuração. O parecer técnico sobre o pedido de licença da Total indicava “profundas incertezas” relacionadas ao Plano de Emergência Individual (PEI) do empreendimento. O órgão ambiental na época afirmou que a empresa não conseguiu comprovar que a perfuração marítima teria segurança técnica e operacional.

PANORAMA DA MÍDIA

A proposta de reforma administrativa do governo vai criar cinco novos tipos de vínculos para servidores públicos, apenas um deles com garantia de estabilidade no cargo após três anos. O texto mantém a previsão de realização de concursos públicos, mas também vai permitir ingresso por seleção simplificada para alguns vínculos.

A mudança valerá somente para novos servidores do Executivo, Legislativo, Judiciário, estados e municípios. Quem já ingressou nas carreiras manterá sua estabilidade e não terá corte na remuneração, garantiu o Ministério da Economia. Para os futuros funcionários da administração pública, o ingresso por concurso público valerá para cargos típicos de Estado (que não encontram paralelo no setor privado) – única categoria que terá direito a estabilidade – e cargos por prazo indeterminado. (O Estado de S. Paulo)

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Dados divulgados nesta quinta-feira (03/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o setor avançou 8% em julho, na comparação com junho. Foi o terceiro mês consecutivo de alta na comparação mensal, mas ainda longe de recuperar as perdas acumuladas na crise provocada pela pandemia de covid-19. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a indústria registrou queda de 3%, nono resultado negativo seguido nesse tipo de comparação. (O Globo)

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