MegaExpresso

Agenda da semana do setor elétrico – Edição da Manhã

O portal Energia Hoje destacou os principais eventos do setor elétrico, que devem ocorrer até o próximo dia 25. Entre eles, a divulgação dos resultados financeiros de empresas, a assembleia geral de acionistas da Eletrobras (22/02), que debaterá a proposta de privatização da companhia, e o encerramento do prazo da consulta pública do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 – PDE 2031 (23/02).

Entre os balanços financeiros de empresas do setor elétrico, correspondentes ao quarto trimestre de 2021, programados para serem divulgados nos próximos dias, o portal Energia Hoje cita: AES Brasil e Omega Brasil, ambos na quinta-feira (24/02), após o fechamento do mercado. A teleconferência de resultados está programada para o dia seguinte, sexta-feira (25/02).

Ainda na agenda desta semana deve ser realizada a primeira reunião do Operador Nacional do Sistema (ONS), para apresentação dos resultados do Programa Mensal de Operação Eletroenergética (PMO) de março, com transmissão ao vivo pelo site do operador.

E para encerrar a semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve divulgar, na sexta-feira (25/02), o acionamento da bandeira tarifária de março.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Assembleia de acionistas decide rumo da Eletrobras

O Valor Econômico traz, na edição desta segunda-feira (21/02), informações a respeito da assembleia geral extraordinária (AGE) de acionistas da Eletrobras, que será realizada amanhã, para votar os termos da privatização da companhia elétrica.

A reportagem explica que essa é a penúltima grande pendência para que a oferta das ações da empresa seja lançada no mercado. A previsão da estatal é que a capitalização ocorra no segundo trimestre. A AGE ocorrerá digitalmente, devido à pandemia. Os acionistas votarão se autorizam ou não a desestatização da Eletrobras e uma série de outros pontos envolvidos na operação. A capitalização da Eletrobras ocorrerá via aumento de capital.

Petrobras deve divulgar lucro recorde no balanço de 2021, puxado pelo preço do barril

Alavancada pela valorização do petróleo, a Petrobras deve divulgar, na quarta-feira (23/02), após o fechamento do mercado, um balanço financeiro robusto, relativo ao quarto trimestre do ano passado, segundo analistas ouvidos pelo Valor Econômico.

A expectativa é que, mesmo com a queda de 2,8% na produção de óleo e gás em 2021, a empresa feche o ano com um lucro anual recorde — o que abre espaço para que ela volte a pagar mais dividendos aos acionistas. Até então, o melhor resultado anual registrado pela companhia ocorreu em 2019, quando a estatal fechou o ano com lucro de R$ 40,137 bilhões.

A petroleira acumula lucro líquido de R$ 75,16 bilhões nos nove primeiros meses de 2021 e caminha para atingir uma nova marca histórica. O ano de 2021 marca uma virada de página no processo de reestruturação financeira da Petrobras. Foi no ano passado que a companhia atingiu, antecipadamente, a meta de redução do endividamento bruto, para menos de US$ 60 bilhões. A conquista foi possível, sobretudo, pela forte geração de caixa da petroleira — cenário que deve se repetir nos resultados do quarto trimestre.

Consumo de energia elétrica no Paraná tem a maior alta do país em janeiro, indica CCEE

O Paraná registrou aumento de 12% no consumo de energia elétrica em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2021. O dado é da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A seguir, estão os estados de Mato Grosso (10%), Rio Grande do Sul (8%), Mato Grosso do Sul (8%) e Rondônia (8%).

Em relação ao consumo de eletricidade no Paraná, o levantamento feito pela CCEE informa que foram demandados 4.513 megawatts médios e a maior parte (60,5%) foi utilizada pelo mercado regulado. O restante foi utilizado pelo mercado livre.

A alta do consumo de energia no Paraná, em janeiro, foi puxada pelo setor de madeira, papel e celulose, que teve aumento de 56%. Em volume, o gasto do setor foi de 546 megawatts. As informações foram divulgadas pelo portal de notícias G1.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que um pacote bilionário de rodovias, entre leilões e aquisições, movimentará o mercado em 2022. Ao menos nove licitações estão marcadas para este ano, com previsão de investimentos de R$ 80 bilhões. Em paralelo, há três negociações em curso na iniciativa privada, que devem envolver, no mínimo, R$ 12 bilhões. O fundo soberano Mubadala e a AB Concessões – que tem as companhias Bertin e Atlantia como sócias – estão em processo de venda de seus ativos em rodovias. O acordo mais avançado, no entanto, é o da fatia da Andrade Gutierrez (AG), empreiteira muito endividada, no grupo CCR. Segundo fontes da reportagem, a participação da AG no grupo vale cerca de R$ 3,7 bilhões, mas sem o prêmio de controle do negócio.

*****

O Banco Central (BC) avalia a elaboração de diretrizes para impor fiscalização às transações financeiras com criptomoedas no Brasil, como o bitcoin, e definir penalidades para conter a explosão de golpes e fraudes. A iniciativa foi relatada pelo presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, a presidentes de bancos importantes no país, ouvidos pela reportagem da Folha de S. Paulo sob a condição de anonimato. De acordo com os banqueiros, a proposta de regulação deve ser enviada ao Congresso ainda no primeiro trimestre. A ideia é que as regras entrem em vigor até o final deste ano.

*****

O uso de câmeras corporais pelas polícias brasileiras tem avançado nos últimos meses. Após anos com iniciativas pontuais, a tecnologia na farda dos agentes já é adotada permanentemente em três estados (São Paulo, Santa Catarina e Rondônia), enquanto outros nove realizam testes. Mais dois estados estão em fase de compra dos equipamentos para fazer testes e apenas Acre e Sergipe informaram não planejar a adoção (do dispositivo). A queda em ocorrências de letalidade (em ações policiais), como a observada em São Paulo, chamou a atenção dos gestores e tem motivado a multiplicação do monitoramento eletrônico dos agentes em todas as regiões do país. (O Estado de S. Paulo)

*****

Pelo menos 32,9 milhões de brasileiros que já poderiam estar com a terceira dose de vacina contra a covid-19 ainda não apareceram nos postos de aplicação, de acordo com levantamento do jornal O Globo. Sensação de segurança com as primeiras doses de imunização, notícias falsas, efeitos adversos das primeiras aplicações e falta de comodidade para receber o reforço são explicações dadas pelas secretarias estaduais de saúde para explicar o grande número de ‘fujões’.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.