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AIE projeta queda de 5% na demanda por eletricidade em 2020 – Edição da Tarde

A Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou, em relatório publicado ontem (04/05), que a pandemia de covid-19 representa o maior choque para o sistema global de energia em mais de sete décadas. Ainda segundo a AIE, a queda na demanda deste ano resultará em um declínio anual recorde nas emissões de carbono de quase 8%. Já a demanda por eletricidade deverá diminuir em 5% em 2020, a maior queda desde a grande depressão econômica na década de 1930.

Com base em uma análise de mais de 100 dias de dados reais até agora, a publicação, Global Energy Review inclui estimativas de como as tendências de consumo de energia e emissões de dióxido de carbono (CO2) provavelmente evoluirão ao longo de 2020.

Esses dados são baseados em suposições de que os bloqueios implementados em todo o mundo em resposta à pandemia serão progressivamente diminuídos na maioria dos países nos próximos meses, acompanhados por uma recuperação econômica gradual. As informações foram publicadas pelo Canal Energia. O relatório, em inglês, pode ser acessado aqui.

CPFL suspende cronograma da chamada pública de eficiência energética

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A CPFL Energia anunciou hoje (05/05), que decidiu suspender, temporariamente, o cronograma da chamada pública de projetos de eficiência energética para 2020, em suas quatro distribuidoras.

A medida visa minimizar eventuais prejuízos no processo, tanto para a companhia quanto para os clientes e empresas interessadas na apresentação de propostas. A CPFL ressaltou que o novo cronograma será divulgado em momento oportuno. (Canal Energia)

Repsol tem prejuízo de 487 milhões de euros no 1º trimestre

A petroleira espanhola Repsol reportou um prejuízo líquido de 487 milhões de euros (US$ 532 milhões) no primeiro trimestre de 2020, ante um lucro de 608 milhões de euros no mesmo período de 2019. Segundo a companhia, o resultado se deve à queda nos preços do petróleo e ao impacto econômico causado pela covid-19. A empresa informou ainda que a produção de petróleo no primeiro trimestre atingiu uma média de 710 mil barris equivalentes de petróleo por dia.

Em resposta ao coronavírus, a Repsol adotou um plano de corte de custos com o objetivo de reduzir as despesas operacionais em mais de 350 milhões de euros e os investimentos em mais de 1 bilhão de euros. A petrolífera garantiu que vai manter a remuneração dos acionistas de 1 euro por ação em 2020 e pagar 0,55 euros por ação em julho, uma medida que ainda terá de ser aprovada em assembleia-geral, marcada para sexta-feira (08/05). (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Cientistas descobriram um anticorpo monoclonal humano capaz de impedir que o vírus da covid-19 infecte células cultivadas em laboratório. A descoberta, publicada online, ontem (04/05), na “Nature Communications”, é um primeiro passo em direção ao desenvolvimento de anticorpos capazes de prevenir ou tratar a doença.

“Essa pesquisa avança em relação ao trabalho já feito no passado com os anticorpos do vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que causou uma epidemia em 2002/2003”, explicou Berend-Jan Bosch, professor associado da Universidade de Utrecht, na Holanda, e coautor do estudo. (O Estado de S. Paulo)

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O convidado de hoje da série de entrevistas “Economia na Quarentena”, organizada pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi Guilherme Benchimol, da XP Inc. Segundo ele, o governo brasileiro foi um dos mais ágeis a oferecer à população transferência direta de recursos em virtude da crise gerada pela covid-19, com a transferência de um auxílio de R$ 600 a milhões de trabalhadores informais.

Para Benchimol, no entanto, é essencial que o Ministério da Economia saiba a hora de reduzir a intervenção do Estado na economia. “Aumentar gasto público não é solução para o longo prazo”, afirmou. O executivo acrescentou que as reformas estruturais devem ser retomadas para que o Brasil tenha condições de oferecer um cenário mais estável e atrair recursos internacionais para as oportunidades que o país oferece. “O investidor externo só virá se o Brasil mostrar austeridade fiscal”, ressaltou.

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