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Alemanha suspende gasoduto russo e agrava crise entre Europa e Putin – Edição da Tarde

O portal de notícias UOL informa que a crise entre Rússia e Europa ganhou um novo capítulo nesta terça (16/11), com a Alemanha suspendendo a certificação para operação do novo gasoduto que Mostou completou ligando seu território ao alemão. O Nord Stream 2 é o segundo ramal de um megaprojeto iniciado nos anos 2000 – duplica a capacidade de transporte de gás natural pelo mar Báltico, possibilitando à Rússia desviar o fornecimento que hoje é majoritariamente feito por meio da rival Ucrânia e da turbulenta aliada Belarus.

De acordo com a Agência Federal de Redes alemã, a operação do gasoduto precisa ser feita por uma empresa totalmente submetida à lei alemã. Só que a Gazprom, gigante russa do gás, montou um consórcio com empresas europeias com sede na Suíça e uma subsidiária alemã para operar os trechos do projeto no país europeu. Segundo a agência, essa nova empresa terá quatro meses para regularizar sua situação.

Dessa forma, ainda de acordo com a reportagem, o gás talvez só seja bombeado pelo novo ramal no ano que vem. O Nord Stream 2 foi completado, após seis anos de obras, em setembro. A iniciativa aumenta o poder de barganha de Putin no mercado energético europeu.

Setor cimenteiro investe para reduzir as emissões de CO2

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Reportagem do Valor Econômico ressalta que na corrida pela descarbonização, o setor industrial terá de alcançar várias metas ao longo desta e das próximas décadas para chegar a 2050 com balanço zero na emissão de gás carbônico (CO2) e gases do efeito estufa. A indústria cimenteira no Brasil está adiantada em relação a muitos pares no mundo, mas ainda tem pela frente desafios a vencer, informa o jornal.

A atividade de produção de cimento é uma grande geradora de CO2 no mundo, ao lado, ou logo abaixo, da fabricação de aço. Os esforços para reduzir os volumes lançados ao ar serão maiores do que o resultado obtido nas últimas três décadas – 1990 a 2020. Ainda de acordo com a reportagem, a média brasileira saiu de 699 quilos de CO2 por toneladas de cimento fabricada há 30 anos para 564 kg em 2019 – redução de 20%, o que corresponde a 135 kg. O número do setor no país é similar ao da Índia e era, dois anos atrás, inferior ao da média mundial, de 633 kg, segundo dados de entidades internacionais.

O grande desafio no Brasil será daqui para frente: a meta traçada para 2050 é de 375 kg de gás carbônico emitido por tonelada de cimento. Isso significa corte de 33,5% até lá ante o número de 2019. A questão é que, paralelamente, a produção nacional do insumo da construção vai subir. O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), que reúne as fabricantes, projeta 120 milhões de toneladas, o dobro de 2020.

Raízen e Shell fornecerão etanol 2G para Ferrari, na temporada 2022 de Fórmula 1

O portal Nova Cana informa que a Raízen e a Shell fecharam um acordo com a Ferrari para fornecer etanol de segunda geração e de alta performance à equipe de Fórmula 1 no próximo ano, quando a principal categoria do automobilismo inicia o uso de mistura de 10% do biocombustível na gasolina (E10).

Parceira de 70 anos da Ferrari, a Shell espera que a exposição do produto nas pistas de corrida atraia mais consumidores para o combustível renovável, em momento em que ganham força iniciativas globais para descarbonizar a matriz energética, como medidas da Índia para antecipar o uso de maiores misturas de etanol na gasolina.

O etanol de segunda geração a ser usado pela Ferrari, que tem a mesma composição química do combustível comum, além da tecnologia V-Power da Shell, é fabricado a partir da palha e do bagaço da cana, resíduos que antes sobravam na lavoura e no processo produtivo, que passam por um tratamento de hidrólise e dupla fermentação.

“Subsídio a combustível fóssil é ineficaz”, diz diretor do Pnud

“Agir na mudança do clima é agir em desenvolvimento sustentável. Não é separado de agir em energia, desigualdade ou redução da pobreza” resume o alemão Achim Steiner, à frente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) desde 2017. O Pnud tem orçamento de US$ 7 bilhões, atua em 170 países.

“Se o mundo não ajudar a África – onde viverão duas bilhões de pessoas em 2050 – a ter mais infraestrutura limpa e energia renovável, todo o resto será irrelevante”, alerta Steiner. O executivo, que chefiou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) por dez anos, diz que o mundo perdeu muito tempo para enfrentar a crise climática, que o Acordo de Paris é viável, que os jovens cobram os pais sobre a questão em cada família e que os compromissos climáticos dos países (as NDCs) conectam economia ao clima.

“Estamos no limiar de uma revolução na maneira como conduzimos nossas economias”, disse Steiner ao Valor Econômico, em entrevista virtual desde seu escritório em Nova York, nos últimos minutos da COP26.

PANORAMA DA MÍDIA

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (16/11) a ampliação da oferta de terceira dose de vacina contra a covid-19 para toda a população acima dos 18 anos. O reforço poderá ser tomado cinco meses após a aplicação da segunda dose. A pasta planeja concluir até maio de 2022 a aplicação da dose de reforço em toda a faixa acima de 18 anos.

Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chamou a atenção para a importância da vacinação completa e lembrou do repique do número de casos da doença observado na Europa. Queiroga afirmou que mais de 21 milhões de pessoas já estão aptas a tomar a segunda dose, mas ainda não o fizeram. (Valor Econômico)

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