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Análise do Valor: Petrobras adota tom de continuidade na gestão, enquanto Bolsonaro sinaliza mudança nos preços – Edição da Tarde

O portal do Valor Econômico traz uma análise a respeito da interação de diretores da Petrobras com investidores, em teleconferência de resultados realizada na manhã de hoje (14/05). De acordo com essa análise, depois de um turbulento processo de sucessão no comando da estatal, a nova administração da companhia adotou um tom de continuidade em seu primeiro encontro com investidores.

O discurso dos executivos, no entanto, não dissipa totalmente as dúvidas do mercado sobre a política de preços dos combustíveis, em meio a novas falas do presidente Jair Bolsonaro sobre mudanças em curso. O general Joaquim Silva e Luna não participou da conversa com analistas. Coube à equipe de diretores da empresa responder aos principais anseios dos investidores e negar mudanças bruscas nos pilares do atual plano estratégico da petroleira.

Em sua única participação na teleconferência, Silva e Luna, por meio de uma mensagem gravada em vídeo, pediu a confiança dos investidores e sinalizou para a continuidade de algumas das bases do atual plano de negócios, como o programa de venda de ativos e os investimentos concentrados no pré-sal.

Menor nível de chuvas em 91 anos obriga governo a preparar plano para evitar falta de energia

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O portal de notícias G1 informa que o governo federal criou uma sala de crise e deu início à discussão de um plano de ações para preservar água nos reservatórios das principais hidrelétricas e, com isso, evitar o risco de escassez de energia.

Essas ações começaram a ser debatidas por um grupo que inclui representantes dos ministérios de Minas e Energia, Desenvolvimento Regional e Infraestrutura, além de órgãos como Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A primeira reunião aconteceu ontem (13/05). O plano de ações deve ser apresentado em 15 dias e incluir medidas como redução da vazão de parte dos reservatórios, o que deve levar à suspensão temporária no tráfego de embarcações em algumas hidrovias, como a Tietê-Paraná. O motivo da mobilização do governo é a situação dos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por mais da metade da capacidade de geração do país.

Petrobras dispara 5%, minério de ferro cai 7% 

Nesta manhã (14/05), o índice de tecnologia Nasdaq, que mais sofreu durante os primeiros dias da semana, é o que apresenta o melhor desempenho do mercado de futuros americano, subindo 1%, enquanto o Dow Jones, cerca de 0,5%, informa o portal da revista Exame.

Apesar da alta sinalizar algum apetite por ações de empresas com teses de crescimento, a busca por papéis de valor deve continuar, conforme voltam as discussões sobre inflação e alta de juros antes do esperado nos Estados Unidos. A reportagem destaca o impacto dos balanços do primeiro trimestre do pregão desta sexta-feira, sobretudo o da Petrobras, apresentado ontem à noite.

Por outro lado, a ação da Vale deve ter influência negativa sobre o pregão de hoje, acompanhando a queda do minério de ferro, que voltou a despencar na China. Com isso, a commodity, que chegou a disparar 10% na segunda-feira (10/05), encerrou a semana com perdas de 4,4%. A forte desvalorização ocorreu em meio às tentativas de frear a alta da commodity.

PANORAMA DA MÍDIA

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, na tarde desta sexta-feira (14) e decidiu que o governo federal deve realizar o Censo em 2022. Em julgamento virtual que ocorre desde o início da semana, sete ministros já concordaram com o relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, em determinar “a adoção das medidas administrativas e legislativas necessárias” para o recenseamento. O Censo de 2021 foi suspenso pelo governo por falta de verbas. (UOL)

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A produção da Coronavac, vacina contra a covid-19 do Instituto Butantan, parceria com o laboratório chinês Sinovac, foi interrompida por falta de insumo farmacêutico ativo (IFA). O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) nesta sexta-feira (14/05), durante a entrega do último lote da primeira etapa do contrato de 46 milhões de doses da vacina para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. (O Estado de S. Paulo)