O Valor Econômico publicou em seu site, no início da tarde de hoje (01/11), uma análise a respeito do olhar do mercado para o cenário político após a eleição presidencial. De acordo com essa análise, no geral, o entendimento já consolidado é que varejo, educação e construção de renda baixa serão os setores mais beneficiados com o novo governo. No particular, começou a correção de preços e recomendação para os ganhadores e perdedores.
A Petrobras, maior empresa brasileira por faturamento e por valor de mercado, está claramente no segundo grupo. Os movimentos dessa estatal gigantesca causam abalos sísmicos na economia e nos investimentos das pessoas, enfatiza a análise do Valor. Pelos dados mais recentes da B3, são cerca de 718 mil pessoas físicas, 5,9 mil jurídicas e 2,9 mil investidores institucionais, no universo que é possível contar.
O movimento de correção das casas de análise já vinha acontecendo mais discretamente depois do primeiro turno, ao sabor dos ventos das pesquisas e dos acontecimentos, e ontem ficou mais explícito. Os analistas têm visões diferentes sobre uma possível interferência da política de preços, porém são unânimes com relação à mudança na alocação de recursos — por exemplo, investimentos pesados em refinarias —, o que significa o fim da bonança de dividendos.
“Apesar de termos confiança de que muitos dos erros do passado não serão repetidos”, diz o relatório do BTG, “os investidores não podem subestimar a capacidade do novo governo de usar a Petrobras como veículo para impulsionar crescimento econômico, investimentos, empregos e segurança energética.” O banco calcula que um aumento de 50% nos investimentos reduziria o retorno com dividendos em 2023 de 21% para 15%, o que provocaria queda de 25% nas ações.
Com investimentos de R$ 10 milhões, Neoenergia e Compesa desenvolvem projeto de usina flutuante de energia solar em Fernando de Noronha
A nova usina flutuante de energia solar em Fenando de Noronha será responsável por trazer mais eficiência e sustentabilidade para a ilha, destaca reportagem publicada pelo portal Click Petróleo e Gás. A Neoenergia e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) esperam um bom aproveitamento da produção renovável do recurso.
A planta será instalada no espelho d’água do Açude do Xaréu, uma área de aproximadamente 4.400 m². O investimento total para o desenvolvimento do projeto é calculado em R$ 10 milhões, provenientes do Programa de Eficiência Energética da Neoenergia Pernambuco, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A usina flutuante de energia solar terá uma potência de cerca de 630 quilowatt-pico (kWp) e uma geração estimada de 1.238 MWh/ano.
Preço da gasolina sobe pela terceira semana seguida nos postos
A gasolina continua subindo de preço nos postos de abastecimento, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apesar de a Petrobras manter o preço do combustível congelado há 60 dias. Na semana de 23 a 29 de outubro, a gasolina teve alta de 0,6%, com preço médio em todo o País de R$ 4,91 por litro, ainda se mantendo abaixo dos R$ 5.
O preço máximo de revenda encontrado pela ANP foi de R$ 7,34 o litro e o mais baixo, de R$ 3,49 o litro. Já o preço do diesel S10 caiu 0,6%, para uma média de R$ 6,68 o litro, com o valor mais alto atingindo R$ 8,49 e o mais baixo, R$ 5,96 o litro. (O Estado de S. Paulo)
PANORAMA DA MÍDIA
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, informou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu aval para início do processo de transição. De acordo com a dirigente, a informação foi repassada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Até o momento, Bolsonaro não se pronunciou sobre a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, será o coordenador da equipe de transição. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (1º/11) por Gleisi, depois de passar a manhã reunida com Lula. Integram ainda a equipe o ex-ministro Aloizio Mercadante e a presidente do PT. De acordo com Gleisi, os trabalhos vão ser iniciados na quinta-feira (03/10) com foco na questão orçamentária. (Valor Econômico)
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Em mais uma decisão a respeito dos bloqueios das rodovias por caminhoneiros, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira que as Polícias Militares estaduais têm competência para atuar na desobstrução das vias, inclusive federais. No despacho, o ministro também diz que as PMs podem multar e prender os caminhoneiros que estiverem participando dos bloqueios. Governadores aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) mandam PM para desbloquear as estradas. (O Globo)
