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Aneel abre consulta pública sobre acordo de GSF – Edição da Tarde

O Canal Energia informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública para regulamentar as novas condições de repactuação do risco hidrológico de geradores com contratos no mercado livre. O objetivo é resolver o impasse em torno de quase R$ 9 bilhões em débitos pendentes no mercado de curto prazo, mas o valor líquido a ser renegociado é de cerca de R$ 5 bilhões.

Uma das condições de adesão ao acordo é a retirada de ações judiciais em andamento e a renúncia a futuros questionamentos relacionados ao tema. As regras não se aplicam a Itaipu, a usinas cotistas com contratos prorrogados em 2013 e a usinas em regime de cotas que foram licitadas.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deve apresentar até o próximo dia 30 os cálculos parciais do período de apuração, para subsidiar os agentes interessados na análise da aplicação das regras propostas. A planilha será incluída entre os documentos da consulta pública.

A Aneel terá até 90 dias para aprovação das regras. Depois disso, ainda será preciso publicar os números definitivos para que os geradores possam aderir ao acordo.

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Enel Goiás pede registro de companhia aberta à CVM

A CNN Brasil informa que a Enel Distribuição Goiás pediu registro de companhia aberta à CVM ontem (21/09). Caso o pedido seja deferido, a empresa poderá abrir seu capital e ofertar ações na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

Resultados de 2019, os últimos disponibilizados no site de Relação com Investidores da empresa, mostram que a Enel Goiás tem cerca de 3 milhões de clientes, entre espaços residenciais, comerciais, rurais e outros.

Senado deve criar previsão para termelétricas inflexíveis

A revista Veja informa, em matéria publicada em seu portal de notícias, que lideranças do Senado, reunidas com grupos privados interessados na aprovação da Nova Lei do Gás, discutiram um acordo para a criação de usinas termelétricas inflexíveis. O objetivo é permitir que usinas a gás entrem na base do sistema elétrica brasileiro. Hoje, a base é completamente hídrica, apoiada pelas térmicas que entram em operação quando as hidrelétricas não podem mais sustentar a demanda.

De acordo com a matéria da Veja, os adeptos das térmicas inflexíveis acreditam que essas usinas poderão ajudar a desenvolver a cadeia de gás no país, criando uma demanda firme para atrair investimentos. Há um mês, quando o projeto do gás foi votado na Câmara, o modelo de térmicas inflexíveis foi rechaçado pelos deputados. Àquela época, a ideia era que as térmicas subsidiassem gasodutos pelo interior do país.

O objetivo, agora, é que o texto a ser votado no Senado receba as novidades e principais acontecimentos, bastidores e análises do cenário político brasileiro.

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (22/09), em discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que o Brasil é líder em preservação de florestas tropicais, mas vítima de uma “campanha de desinformação” com “interesses obscuros”. O discurso do presidente é o destaque desta tarde nos principais portais de notícias do país.

Conforme reportagem do Valor Econômico, Bolsonaro pontuou que o agronegócio brasileiro é referência em preservação e que “o mundo cada vez mais depende do Brasil para se alimentar”, fazendo referência à produção de alimentos no país ser suficiente para o consumo de 1 bilhão de pessoas. “No Brasil, apesar da crise mundial [provocada pela pandemia], a produção rural não parou. O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse se alimentado. Nosso agronegócio continua pujante e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta”, pontuou. Para conhecer a íntegra do discurso do presidente Bolsonaro, clique aqui.

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