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Aneel abre consulta pública sobre novos contratos da Eletrobras – Edição da Manhã

O Canal Energia informa que a minuta dos contratos de concessão que vão regular a exploração de 22 hidrelétricas da Eletrobras, após a privatização da estatal, ficará em consulta pública na página da Agência Nacional de Energia Elétrica entre os dias 11 e 31 de agosto. O documento será aplicado a todos os empreendimentos hidráulicos que terão as concessões renovadas por 30 anos, como parte do processo de desestatização previsto na Lei 14.182, resultante da conversão da MP 1031.

A lista inclui 18 usinas que sairão do regime de cotas para o de produção independente de energia, o que permitirá à empresa negociar livremente a garantia física das usinas nos ambientes de contratação regulada e livre. Apenas Tucuruí, Curuá-Una (ambas da Eletronorte) e Mascarenhas de Moraes (Furnas) não estão atualmente no sistema de cotas. A lei prevê que a “descotização” será feita em, no mínimo, cinco anos e, no máximo, em dez anos.

Com a mudança do regime de exploração das concessões, a Eletrobras pagará um bônus pelas outorgas, que será dividido em partes iguais entre o Tesouro Nacional e a Conta de Desenvolvimento Energético. O Valor Adicionado à Concessão, resultante desse processo, será aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética, em reunião prevista para o dia 31 de agosto. O VAC será descontado das novas obrigações criadas pela lei para a empresa, como o custo da revitalização de rios e o projeto direcionado à Amazônia Legal.

‘Avião elétrico’ não saiu do forno, mas número de pedidos cresce

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Em uma série de reportagens publicadas hoje (11/08), sobre mobilidade elétrica, o Valor Econômico mostra que, antes mesmo dos projetos de veículos elétricos de pouso e decolagem vertical, os eVTOLS, saírem do forno, companhias no Brasil e em outros países estão encomendando essa novidade, que promete revolucionar o transporte de passageiros e de carga.

Com o compromisso de serem mais baratos, silenciosos e sustentáveis do que helicópteros e aviões, os eVTOLs vão concorrer em um mercado estimado pelo Morgan Stanley em US$ 1 trilhão em 2040, chegando a US$ 9 trilhões na década seguinte. Essas cifras vultosas alimentaram a corrida pelos “carros voadores” e atraíram mais de uma centena de startups e fabricantes tradicionais de aviões e até de automóveis, caso da General Motors, com projetos em diferentes fases de desenvolvimento.

No lado dos compradores, muitos já se movimentam. A Flapper, empresa de aviação privada sob demanda, fechou recentemente um acordo com a Eve, da Embraer, para a aquisição de 25 eVTOLs. Segundo o presidente da startup, Paul Malicki, há negociações em andamento com outras duas fabricantes – com modelos capazes de voar distâncias maiores – e que devem ser anunciadas em breve. As entregas dos eVTOLs da Eve devem começar em 2026 e vão focar em rotas curtas, dos aeroporto internacional de Guarulhos, por exemplo, ou do Catarina (aeroporto de luxo da JHSL, em São Roque) até Congonhas.

Weg aposta em ‘garagem solar’ para carro elétrico

Enxergando na mobilidade elétrica um nicho promissor, a WEG vem firmando uma série de parcerias para tentar se posicionar como a principal provedora de infraestrutura para recarga de veículos elétricos, mercado em que atuam gigantes como ABB e Siemens.

De acordo com reportagem do Valor Econômico, a fabricante brasileira já tem acordos para fornecimento de carregadores com algumas montadoras, como Renault e Stellantis, e vê oportunidade para expandir os negócios com as ‘garagens solares’, estações de recarga elétrica abastecidas por geração solar.

“É difícil de fazer prognósticos sobre o crescimento desse mercado, mas uma coisa é fato: as empresas estão cada vez mais preocupadas com a questão ambiental. A mobilidade elétrica é uma tendência sem volta em todo o mundo”, afirma Manfred Peter Johann, diretor superintendente da WEG Automação.

A mobilidade elétrica ainda não constitui uma área de negócios dentro da companhia, mas tornou-se uma aposta concreta há três anos, quando a WEG lançou no mercado sua linha de estações de recarga, 100% desenvolvida e fabricada na sede, em Jaraguá do Sul (SC). Batizada de “WEMOB”, a solução é oferecida em diferentes potências e velocidades de recarga, podendo atender desde residências até pontos em rodovias.

Rodonaves retoma suas origens com uso de bicicletas, mas agora elétricas

O presidente da Rodonaves, empresa de transporte com faturamento de R$ 1,33 bilhão em 2020 e frota de 3 mil veículos, volta às origens e compra uma bicicleta para fazer entregas, informa o Valor Econômico, em mais uma reportagem sobre mobilidade elétrica. Agora elétricas, as bicicletas vão atender os grandes centros urbanos onde o transporte rápido e menos poluente de pequenos volumes ganhou espaço no pós-pandemia.

Naves demonstra saudosismo ao falar do novo braço de atuação do grupo, batizado de Rodonaves Express. Com investimento de R$ 2,5 milhões, foi montada uma frota toda elétrica, inicialmente com seis caminhões e sete bicicletas, além dos pontos de recarga. A primeira unidade foi aberta em Alphaville (SP) e até o fim do ano serão outras oito na Grande São Paulo.

PANORAMA DA MÍDIA

A rejeição da proposta de emenda constitucional (PEC) sobre o voto impresso e o desfile de veículos militares ontem (10/08), em Brasília, são os principais destaques da edição desta quarta-feira dos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Folha de S. Paulo.

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O Valor Econômico informa que o espaço para aumentar gastos em 2022 tem se estreitado, com a perspectiva de inflação mais alta neste ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – referência para o reajuste de despesas como aposentadorias e pensões da Previdência, abono salarial e seguro-desemprego – pode fechar 2021 na casa dos 8%, como projeta a LCA Consultores.

Com isso, o INPC caminha para encerrar o ano perto da variação acumulada em 12 meses até junho pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 8,35%, percentual que corrigirá o teto de gastos de 2022. Nas contas do economista-sênior da LCA, Bráulio Borges, o espaço fiscal adicional no teto no ano que vem está em apenas R$ 15,8 bilhões, considerando a diferença pequena entre os dois índices.

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