A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu inscrições para o “Workshop Internacional – Limites de Preços do Mercado de Curto Prazo”, que será realizado na próxima quarta-feira (15/05), em São Paulo. A iniciativa reunirá especialistas nacionais e internacionais para debater a definição de limites do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) no Mercado de Curto Prazo, tema previsto na Agenda Regulatória 2019-2020.
O evento começará pela manhã com a participação do diretor-geral da agência, André Pepitone. Está confirmada a presença das lideranças de agentes do setor, como a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Operador Nacional do Sistema (ONS) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Para solicitar a inscrição, basta enviar um e-mail para o endereço cerimonialaneel@aneel.gov.br, informando nome completo, instituição e contato. As vagas são limitadas e a participação é condicionada à confirmação da Aneel. As informações foram publicadas pelo Canal Energia.
Kroma é autorizada a importar energia da Argentina e do Uruguai
O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou a Kroma Comercializadora de Energia a importar energia elétrica interruptível da Argentina e do Uruguai. A autorização foi publicada hoje (10/05) pelo Diário Oficial da União. A vigência da autorização compreende o período de 1º de março de 2019 até 31 de dezembro de 2022. A energia importada será destinada ao mercado de curto prazo brasileiro. As informações são do Canal Energia.
Participação de hidrelétricas no mercado cai de 85% para 63%
Matéria do jornal Monitor Mercantil informa que a energia hidrelétrica é a mais barata do Brasil e que a sua participação na matriz energética brasileira vem diminuindo. Da década de 1990 para cá, caiu de 85% para 63%.
A reportagem cita um estudo da Engenho Consultoria, segundo o qual, nos últimos oito anos, o custo médio direto por fonte, efetivamente pago pelo consumidor, foi de R$ 212 por megawatt-hora (MWh) no caso das pequenas centrais hidrelétricas – o menor custo entre as demais fontes renováveis e fósseis. A eólica custou R$ 327 por MWh; a biomassa, R$ 445/MWh; o carvão, R$ 256/MWh; o óleo pesado, R$ 912/MWh; e o diesel, R$ 5.542/MWh.
Ainda de acordo com a matéria do Monitor Mercantil, a fonte de energia hidrelétrica foi a única que conseguiu, nos últimos oito anos, gerar um percentual da energia sempre maior que a sua participação na matriz energética e, ainda, a um custo inferior, na comparação com as demais fontes.
Pesquisa mostra onde energia solar é mais vantajosa: painel residencial já se paga em menos de três anos
Levantamento feito pela Comerc Energia indica que o Rio de Janeiro é a região metropolitana do país onde é mais vantajoso instalar um painel de energia solar – o consumidor residencial consegue o retorno do investimento no equipamento em pouco mais de dois anos e meio (2,7 anos).
A informação tem sido divulgada com frequência por jornais e canais de internet. O jornal O Globo informa, em sua edição de hoje (10/05), que o uso da energia solar fotovoltaica tem crescido nos últimos anos no país. A instalação de um painel residencial custa a partir de R$ 10 mil. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, o investimento é vantajoso para quem paga uma conta de luz de R$ 500 ou mais.
A reportagem informa os preços de instalação para diferentes tipos de imóveis e em quanto tempo o investimento se paga em cada uma das capitais do país. E traz, ainda, um passo a passo para fazer a instalação residencial.
Desafios e oportunidades da cogeração de energia em debate
O Canal Bioenergia informa que a Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) promove, nos dias 28 e 29 de maio, no Transamerica ExpoCenter, em São Paulo, dois eventos sobre o setor de cogeração e geração distribuída (GD): o Cogeneration Forum e o Solar Forum. Os fóruns fazem parte da programação do Energy Solutions Show, com realização do Grupo Canal Energia.
“Nosso objetivo é reunir empresários, autoridades governamentais e outros players do mercado para analisar entraves e debater soluções que contribuam para desenvolver o setor”, afirma o presidente executivo da Cogen, Newton Duarte.
Ao longo da programação haverá uma série de painéis dedicados a fontes energéticas como biomassa, gás natural, biogás e solar fotovoltaica.
Energia solar entra no leilão A-6 de setembro
Desde que o Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou a data do leilão para compra de energia elétrica de novos empreendimentos, denominado A-6, jornais e canais de internet têm publicado notícias sobre o certame. Hoje (10/05), o site Ambiente Energia também traz matéria a respeito e informa que poderão participar do certame empreendimentos das fontes eólica, solar fotovoltaica, hidrelétrica e termétrica.
O leilão A-6 deverá ser realizado em 26 de setembro. Os empreendedores deverão cadastrar os projetos e entregar os documentos necessários para habilitação na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) até o dia 17 de maio, próxima sexta-feira.
Senador diz que Venezuela prometeu restabelecer energia em Roraima
O site O Antagonista informa que o senador Telmário Mota (Pros-RR), que tem se colocado como porta-voz do Senado em conversas com autoridades venezuelanas, disse ter recebido ontem (09/05) uma ligação de Alberto Castelar, embaixador venezuelano no Brasil, que atua a partir de Caracas desde 2016.
Na conversa, Castelar teria dito que o país vizinho está pronto para restabelecer o fornecimento de energia elétrica para Roraima – mais de metade da energia consumida no estado é fornecida pela hidrelétrica de Guri, no norte da Venezuela.
Ainda de acordo com O Antagonista, Castelar teria dito que a retomada do fornecimento está dependendo de o Brasil dizer como vai efetuar pagamentos atrasados. A matéria não faz menção à posição do governo brasileiro sobre a alegada dívida.
No início deste ano, quando as interrupções de energia elétrica na Venezuela começaram a prejudicar o fornecimento para Roraima, o governo brasileiro acionou usinas termelétricas para garantir o abastecimento do estado – a única unidade da federação que não está conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Queda no consumo de combustíveis
O consumo de combustíveis, no Brasil, caiu 4% em março, na comparação com igual mês de 2018, para 11,254 bilhões de litros. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), houve queda praticamente generalizada nas vendas durante o mês de março, com exceção dos mercados de etanol e querosene de aviação (QAV). As vendas de diesel recuaram 5,6%, para 4,554 bilhões de litros, mas acumulam crescimento de 1,9% no ano. O consumo de gasolina registrou queda de 14,1% no volume vendido em março, para 3,112 bilhões de litros, enquanto no primeiro trimestre o recuo foi de 9,4%. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.
PANORAMA DA MÍDIA
Três revistas semanais, Veja, IstoÉ e Carta Capital, trazem como reportagem de capa das edições que começam a circular hoje (10/05), o escritor Olavo de Carvalho, que tem ganhado espaço na mídia por causa das polêmicas que promove. A Veja ressalta que, “com bandeiras radicais e fartura de palavrões, Olavo de Carvalho fustiga os militares e ganha o apoio cada vez mais evidente de (presidente) Bolsonaro”.
Outras duas matérias estão na capa da nova edição da Veja – uma sobre educação, a outra sobre saúde. De acordo com a revista, “o ensino superior no Brasil é fraco e mal gerido, mas o governo está conseguindo piorar a situação”. Na reportagem sobre saúde, a revista informa que “o programa Mais Médicos, agora com alcance reduzido, deixa 19 milhões de brasileiros desassistidos”.
A revista IstoÉ preparou, além da reportagem sobre Olavo de Carvalho, outras três matérias com foco em temas da atualidade: a relação do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com o corpo diplomático do Itamaraty; a reação de professores e estudantes universitários ao corte de verbas anunciado pelo Ministério da Educação; e os reflexos do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, que liberou o porte de armas para 20 categorias profissionais.
Para falar sobre a situação criada pelas agressões via Twitter, de Olavo de Carvalho contra os militares que integram o primeiro escalão do governo, a revista Carta Capital entrevistou o professor da Universidade Estadual Paulista, Alexandre Fuccille, doutor em Ciência Política com pesquisas nas áreas de defesa nacional e integração militar. Fuccille foi presidente da Associação Brasileira de Estudos da Defesa e trabalhou no Ministério da Defesa entre 2003 e 2005.
Na revista Época, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é o destaque. De acordo com a reportagem, o ministro é visto como ‘defensor do agronegócio’. Entre as medidas em estudos na pasta está a flexibilização dos licenciamentos ambientais.
A IstoÉ Dinheiro traz uma matéria sobre a reconstrução do grupo Odebrecht. A revista informa que “a maior empreiteira do país lança uma estratégia de reposicionamento que altera suas principais lideranças e marcas, além de adotar novas diretrizes quanto à transparência e à conformidade das negociações”.
O destaque de capa da Exame é sobre ‘a próxima revolução verde’. O foco são os avanços tecnológicos no setor agrícola, que incluem a manipulação genética e a inteligência artificial. A revista traz, ainda, uma reportagem sobre a energia solar como fonte de riqueza no país.