A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou novamente a votação, prevista para esta terça-feira (02/03), do orçamento de 2021 da Conta de Desenvolvido Energético (CDE), fundo que financia ações e subsídios concedidos pelo governo no setor elétrico.
Com o novo adiamento, a agência decidiu manter a cobrança de um valor, chamado de cota mensal, nas contas de luz para manter o financiamento das ações cobertas pela CDE até que o orçamento do fundo seja aprovado em definitivo. Não foi informado o valor da cota do mês de março.
Em fevereiro a Aneel já havia adotado a mesma medida e, para aquele mês, foi definida a cobrança de uma cota de R$ 1,9 bilhão nas contas de luz para financiar as ações da CDE. (portal G1)
CNPE institui grupo para diretrizes sobre segurança cibernética do setor elétrico
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) instituiu grupo de trabalho para estabelecer diretrizes sobre segurança cibernética no setor eletrico que abordem aspectos relativos à prevenção, tratamento, resposta a incidentes e resiliência sistêmica. A resolução do Conselho foi aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro e está publicada na edição de hoje (02/03) do Diário Oficial da União. O grupo será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Neoenergia prevê expandir investimentos após assumir distribuidora da CEB
O presidente da Neoenergia, grupo que comprou a distribuidora da Companhia Energética de Brasília (CEB), Mario Ruiz-Tagle, afirmou que pretende melhorar a qualidade do serviço prestado pela empresa. A declaração foi feita na manhã desta terça-feira (02/03), após a assinatura do contrato de venda e compra da companhia.
Ruiz-Tagle afirmou ainda que não pretende fazer demissões em massa. “Para trabalharmos e melhorarmos o serviço, precisamos de pessoal. Então, não penso em demissões”, explicou.
A ordem de transferência de ações já foi dada à Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Após essa movimentação, a Neoenergia poderá realizar contratações e mudanças na CEB. A expectativa é que o processo de integração da CEB à Neoenergia seja concluído até o fim do ano. As informações são do portal do Correio Braziliense.
Carteira Valor: pela primeira vez em 5 anos, Petrobras fica de fora das indicações
O Valor Econômico informa que, com o cenário conturbado para o Brasil, em meio às discussões sobre a prorrogação do auxílio emergencial e diante da fragilidade da economia e do avanço da pandemia, as indicações para a Bolsa em março passaram a se concentrar em ações de empresas exportadoras e produtoras de commodities. Essa tese de investimento é representada por metade dos dez papéis que compõem a Carteira Valor para o mês de março.
Afetada diretamente pelo intervencionismo do presidente Jair Bolsonaro, que culminou com o anúncio da troca de comando, a Petrobras deixa de fazer parte da seleção das ações mais indicadas após 55 meses consecutivos – precisamente, desde agosto de 2016. Mesmo com as estimativas apontando para a alta do petróleo, o temor dos analistas é que a indicação do general Joaquim Silva e Luna, atual presidente da Itaipu Binacional, coloque em risco a política de paridade de preços de combustíveis e ainda afete o plano de desinvestimentos da estatal, sobretudo em relação à venda da metade do parque de refinarias.
O grande destaque da Carteira Valor de março passa a ser, então, a mineradora Vale, apontada 15 vezes. A companhia, segundo analistas, está bem posicionada para aproveitar o aumento da demanda por minério de ferro no mercado global, especialmente com a recuperação chinesa.
Cade aprova transferência à Codemig, de participações da Cemig em blocos de exploração de petróleo e gás
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) teve aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para transferir participações minoritárias em blocos de exploração de petróleo e gás à Codemig, também controlada pelo governo mineiro.
Pelo negócio, a Cemig transferirá à Codemig suas fatias de 24,5% em cinco consórcios de exploração de blocos de óleo e gás, sendo quatro na Bacia do São Francisco e um na Bacia do Recôncavo. De acordo com parecer do Cade, a Codemig, que já detinha 24,5% nos consórcios, passará a ter 49%. (Época Negócios)
2W Energia e Liga Ventures firmam parceria para fomentar ecossistema de inovação no setor elétrico
A 2W Energia, plataforma de soluções geradora e comercializadora de energia renovável, anunciou que formalizou hoje (02/03) uma parceria com a Liga Ventures, plataforma de inovação, que já acelerou mais de 250 startups e possui mais de 16 mil empresas cadastradas em sua base.
A partir da aliança com a Liga Ventures, a 2W incorpora o OpenLiga que permitirá a conexão com startups para geração de negócios e aprimoramento de seus processos internos. O objetivo da parceria é criar um ecossistema de inovação do setor por meio das empresas que mais se destacam neste mercado, além de potencializar interações e mapear tendências para criação de novos produtos, serviços e soluções. (portal Metrópoles)
Supermineração de bitcoin corre risco de fechar na China, por consumo de energia
Segundo informação do portal da revista Exame, a região da Mongólia Interior, na China, quer proibir projetos de mineração de criptomoedas e encerrar todas as atividades existentes. O motivo, alega o governo chinês, seria para “reduzir o consumo de energia”.
A mineração é um processo para gerar novas unidades de bitcoin. Com o crescimento das criptomoedas, a demanda por computadores de alta potência, que consomem um nível considerável de energia, também só aumenta.
De acordo com o projeto Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index da Universidade de Cambridge, a mineração de bitcoin consome cerca de 128,84 terrawatt-hora por ano de energia. Apesar do alto consumo energético, uma pesquisa da CoinShares Research mostra que 74,1% da energia utilizada por mineradores de bitcoin do mundo todo vêm de fontes renováveis, em especial usinas hidrelétricas, solares e eólicas.
No mercado de mineração global, a China é responsável por cerca de 65%, devido à sua energia barata. Para comparação, só a Mongólia Interior representa 8% e os Estados Unidos, 7,2%.
PANORAMA DA MÍDIA
A decisão do governo federal de elevar a taxação de bancos, veículos e da indústria química para compensar a isenção de impostos sobre diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP), bem como o receio de desidratação da PEC emergencial, faz o mercado de câmbio operar fortemente pressionado nesta terça-feira (02/03), informa o portal do Valor Econômico.
O Banco Central injetou US$ 2,095 bilhões no mercado à vista em duas operações. Mesmo assim, o dólar operava em alta de 1,58% por volta das 14h43, a R$ 5,6892, após tocar R$ 5,7323 no momento mais tenso do dia. O avanço coloca o real como a divisa de pior desempenho do dia.