A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou ontem (15/03) a contratação de um empréstimo de até R$ 5,3 bilhões pelo setor elétrico com o objetivo de fazer frente aos custos adicionais decorrentes da crise hídrica enfrentada no ano passado, informa a Folha de S. Paulo. O financiamento a ser tomado pelas distribuidoras, porém, pode chegar a R$ 10,5 bilhões, caso sejam necessários mais recursos para arcar com custos de um leilão emergencial de energia realizado no ano passado.
Solvay pode ser dividida em duas companhias
O grupo belga Solvay, dono da Rhodia, avalia separar os negócios em duas empresas independentes de capital aberto, com vistas a “aprimorar o foco estratégico e otimizar oportunidades de crescimento”, informa o Valor Econômico.
Sob a “EssentialCo” ficariam os principais negócios de “monotecnologia”, entre os quais Soda Ash, Peróxidos, Sílica e Coatis, que constituem os segmentos de Químicos e Químicos Especiais, com vendas líquidas de cerca de 4,1 bilhões de euros em 2021.
A “SpecialtyCo”, por sua vez, reuniria a área de Materiais, incluindo Polímeros Especiais, Compósitos de Alto Desempenho e a maior parte do portfólio de Soluções, que tem as unidades globais de negócio Novecare, Soluções de Tecnologia, Aroma Performance e Petróleo e Gás. Combinados, esses segmentos tiveram vendas líquidas de cerca de € 6 bilhões em 2021.
Cogeração no Brasil alcança patamar de 19,71 GW
A cogeração em operação comercial no Brasil tem um incremento de 134,8 MW. A adição é decorrente da entrada em operação da nova usina da Klabin em Ortigueira, no Paraná, movida a licor negro – um subproduto do processo de tratamento químico da indústria de papel e celulose. As informações são compiladas pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen).
No país, a cogeração já conta com 635 usinas, totalizando 19,57 GW de capacidade instalada – o que corresponde a 10,8% matriz elétrica brasileira (182,4 GW). Isso equivale a 1,4 vezes o total da capacidade instalada da usina hidrelétrica de Itaipu. (Jornal da Cana)
PetroRio inicia geração de energia a gás no Polo Polvo & Tubarão Martelo
O portal Tn Petróleo informa que a PetroRio, maior empresa independente de óleo e gás do Brasil, acaba de concluir o projeto de melhoria no sistema de geração de energia do FPSO Bravo, parte do polo Polvo & Tubarão Martelo, na Bacia de Campos.
Esta é a primeira vez que a geração de energia elétrica necessária para a operação dos campos deixa de ser realizada utilizando diesel e passa a ser feita com gás natural produzido no polo. A modificação do módulo de tratamento e compressão de gás ocorreu sem necessidade de parada de produção. A iniciativa está em linha com os objetivos ambientais e econômicos da companhia, auxiliando na economicidade e extensão de vida útil dos campos, e só se tornou viável pela interligação, o tieback, concluído em julho de 2021.
Acionistas definirão destino da usina São Fernando na próxima sexta, dia 18
O Jornal da Cana informa que na próxima sexta-feira, dia 18 de março, os acionistas da massa falida da Usina São Fernando, em Dourados (MS), deverão se reunir para analisar duas propostas para a venda da empresa.
As empresas interessadas em comprar a massa falida da usina são: Pedra Agroindustrial S.A, de Serrana – SP; e a Usina Santa Helena, de Nova Andradina – MS. A Pedra Agroindustrial pretende adquirir a massa falida por um valor de R$ 661 milhões em parcelas. Os bens móveis constantes no edital poderão ser levados para outras unidades produtivas a critério do comprador, sem que este opere a usina da massa falida em Dourados. Já na proposta da Santa Helena, o valor inicial seria de R$ 690 milhões, parcelados e corrigidas a juros de 2% ao ano. Em sua proposta, no entanto, a Santa Helena se compromete formalmente, a manter a Usina São Fernando em atividade no município de Dourados. (Jornal da Cana)
PANORAMA DA MÍDIA
A Folha de S. Paulo e o Valor Econômico trazem como principal destaque da edição desta quarta-feira (16/03) a queda do preço do petróleo em função do avanço da covid-19 na China. O temor de que uma nova onda de covid-19 na China volte a tumultuar os mercados globais em meio a um contexto de guerra fez o petróleo despencar abaixo dos US$ 100 e Bolsas – inclusive a brasileira – recuarem pelo mundo ontem.
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O jornal O Estado de S. Paulo informa que a mudança na cobrança do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), com a adoção de uma alíquota uniforme, pode aumentar a carga tributária cobrada sobre o diesel no Distrito Federal e em nove estados, incluindo São Paulo. É o que mostram as primeiras simulações feitas pelos secretários de Fazenda dos estados para atender à legislação aprovada pelo Congresso, na semana passada.
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Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu a adoção de “colchão tributário”, um imposto que poderia ser reduzido ou aumentado por decreto, de acordo com os valores do barril de petróleo. Hoje, os impostos federais sobre a gasolina somam R$ 0,69 por litro, sendo que R$ 0,10 são de Cide — criada justamente para ser um regulador dos preços mas que, para o ministro, perdeu efetividade. Para o diesel, os impostos federais foram zerados.
