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Aneel confirma resultado do leilão A-6 para 16 usinas – Edição da Tarde

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou hoje (11/02) o resultado do leilão A-6 de 2019 para 11 empresas responsáveis por 16 empreendimentos com contratos negociados no certame. Com a decisão, faltam outros 14 vendedores que ainda estão em processo de habilitação, entre eles a termelétrica Novo Tempo Barcarena, responsável por praticamente metade da energia vendida no A-6.

Em janeiro, a Aneel já havia habilitado 58 dos 91 empreendimentos contratados no certame destinado à contratação de energia elétrica de projetos de geração de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a biomassa, a gás natural e a carvão mineral nacional.

Privatização da Eletrobras ainda depende de acordo entre governo e Senado, diz Maia

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), afirmou ontem (10/02) que a oportunidade para privatizar a Eletrobras torna-se mais distante a cada dia. Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, Maia disse acreditar ainda ser possível votar a proposta este ano, mas ressaltou que é preciso pacificar o tema entre o governo federal e o Senado, onde a proposta é criticada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM/AP).

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O portal E&P Brasil, que publicou matéria a respeito, informa que esta é a segunda vez em menos de quinze dias que Maia ressalta dificuldades para a privatização da companhia. Em 29 de janeiro, afirmou que a proximidade das eleições municipais de outubro deve impedir que a matéria seja aprovada antes de novembro. A proposta é especialmente rejeitada por parlamentares da região Norte, que temem o impacto político de eventual aumento na tarifa de energia com a privatização.

Saiba quem são os diretores substitutos da Aneel e da ANP

A Agência Infra traz hoje (11/02) uma matéria em que apresenta a lista de diretores substitutos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A lista tem validade por dois anos e conta com três nomes para cada agência, sendo todos superintendentes de carreira. A recondução dos substitutos permitida para mais dois anos, de acordo com a Lei nº 9.986, de 2000.

ONS e CCEE apresentam comitê técnico PMO/PLD e recebem contribuições para temas em pauta

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica recebem, até o dia 17 de fevereiro, contribuições aos temas que serão debatidos no Comitê Técnico PMO/PLD.

O comitê foi lançado no fim de janeiro, durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) para tratar de assuntos relacionados à elaboração do PMO e do cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), tendo a coordenação compartilhada pelas duas instituições.

No comitê técnico funcionarão dois subcomitês temáticos: um de Modelos Satélites e outro de Dados, Processos e Regulação. Para 2020, estão sendo propostos quatro temas para discussão no comitê, sendo dois em cada subcomitê temático. O ONS e a CCEE estão recebendo contribuições dos agentes até 17 de fevereiro de 2020 sobre os temas propostos.

Subcomitê temático para Dados, Processos e Regulação: (1) discussão e proposição de nova representação no DECOMP da curva de deplecionamento da UHE Tucuruí; (2) incorporação da previsão de geração eólica através do “Modelo de Previsão de Geração Eólica de Curto Prazo” na primeira semana operativa do DECOMP.

Subcomitê temático para Modelos Satélites: (1) uso do modelo SMAP em horizonte estendido no modelo DECOMP (1º mês); (2) uso do Modelo PrevCarga DESSEM na programação diária. (Fonte: Canal Energia)

Noxis Energy planeja construir refinaria em Sergipe

O Valor Econômico informa que a construção da primeira refinaria privada do país depois de mais de 50 anos pode sair do papel ainda neste ano. A recém-criada companhia brasileira Noxis Energy, por investidores e técnicos experientes do mercado de refino, obteve no último mês a licença ambiental prévia para a implantação de uma refinaria de pequeno porte em Sergipe, que terá capacidade prevista para processar 35 mil barris/dia de petróleo.

De acordo com a reportagem, o plano estratégico da Noxis é produzir e fornecer principalmente óleo combustível utilizado por navios, conhecido como bunker, com baixo teor de enxofre, uma exigência da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), que entrou em vigor este ano. Além do bunker, a refinaria também produzirá diesel marítimo e nafta. O Valor informa, ainda, que a Noxis busca fundos de investimentos interessados em aportar recursos no projeto em troca de uma participação na sociedade.

Insole e Empírica captam R$ 150 milhões para financiar energia solar

A fintech Insole, financiadora de soluções para energia solar, em parceria com a gestora Empírica Investimentos, captaram R$ 150 milhões e criaram um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) voltado ao financiamento de painéis solares. A iniciativa expande o modelo de negócio da Insole para acelerar o crescimento nos próximos anos e permite aos investidores institucionais acessar uma nova classe de ativos financeiros caraterizada por prazos longos. (Fonte: Canal Energia)

Japão investe em usinas de carvão, apesar de riscos climáticos

O Japão planeja construir até 22 novas usinas termelétricas movidas a carvão – uma das fontes de energia mais poluentes – em 17 localidades, ao longo dos próximos cinco anos. Esse é o tema de reportagem do The New York Times, reproduzida pelo jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, as construções contrastam com o esforço do Japão em divulgar os Jogos Olímpicos de Tóquio como um dos mais ecológicos já realizados. O projeto de Yokosuka, um dos locais que receberão as usinas, ocasionou protestos. Moradores da região estão processando o governo por causa de sua opção pela nova termelétrica a carvão. A queixa argumenta que a usina irá degradar a qualidade do ar da região e colocar comunidades em perigo ao contribuir para o aumento das mudanças climáticas.

PANORAMA DA MÍDIA

Desde a manhã desta terça-feira (11/02), os portais de notícias seguem acompanhando as informações sobre as chuvas que começaram no domingo (09/02) e provocaram alagamentos e prejuízos à cidade de São Paulo.

O portal UOL destaca que nos últimos cinco anos, a Prefeitura de São Paulo deixou de gastar R$ 2,7 bilhões em obras para o controle de cheias na cidade. Em números atualizados, entre 2015 e 2019, as administrações de Fernando Haddad (PT), João Doria (PSDB) e a atual, de Bruno Covas (PSDB), planejaram desembolsar R$ 3,8 bilhões em intervenções nos córregos, mas apenas R$ 1,1 bilhão foi investido em projetos que saíram do papel.

O site do jornal O Estado de S. Paulo informa que subiu para quatro o número de mortos durante os temporais que atingiram o interior de São Paulo desde a madrugada de ontem. As mortes ocorreram na cidade de Botucatu. Em uma segunda reportagem, o jornal destaca que cidades cortadas pelo rio Tietê, na Grande São Paulo e no interior enfrentam, nesta terça-feira, as enchentes causadas pelo transbordamento do rio, após receber as chuvas que levaram o caos à capital. O grande volume de água obrigou à abertura das comportas de barragens por razões de segurança. Com isso, as águas atingiram rapidamente as cidades à jusante (rio abaixo). A reportagem inclui vídeo feito na cidade de Salto, localizada a 100 km da capital paulista.

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