MegaExpresso

Aneel deve avaliar redução nas bandeiras tarifárias – Edição da Manhã

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá avaliar em breve uma proposta que prevê redução nos custos adicionais gerados para os consumidores devido ao acionamento das chamadas bandeiras tarifárias na conta de luz.

O mecanismo tarifário aumenta os custos da energia quando sai do patamar verde para o amarelo ou vermelho, o que acontece de acordo com a oferta de energia no sistema.

Pela proposta dos técnicos da Aneel, que entraria em vigor ainda no ciclo 2020/2021, mas precisará ser submetida à análise prévia da diretoria da agência, haveria espaço para reduzir em cerca de 20% os sobrecustos associados à bandeira vermelha, a que sinaliza situação mais grave de oferta e é dividida em dois patamares. As informações foram publicadas pelo Diário do Comércio (MG), com conteúdo da agência de notícias Reuters. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fusão leva Eneva a criar gigante nacional

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Valor Econômico segue acompanhando a pauta da fusão da Eneva com a AES Tietê, após ter dado a notícia ontem (02/03). A reportagem de hoje explica que a proposta de combinação de negócios feita no domingo pela Eneva, que envolve a incorporação da AES Tietê, tem potencial para criar uma das maiores geradoras privadas de energia de capital predominantemente nacional no mercado elétrico brasileiro.

O objetivo da geradora termelétrica é replicar o perfil de governança na nova empresa a ser criada, com capital pulverizado e sem controladores definidos. As informações são do presidente da Eneva, Pedro Zinner, entrevistado pelo Valor.

O executivo explicou que a ideia é consolidar o conceito de “true corporation”, empresa sem controladores e sem acordo de acionistas. “O que existe são alguns acionistas ‘âncora’ que detêm participações relevantes dentro da companhia. E a ideia é caminhar cada vez mais nesse sentido, visando sempre maximizar valor aos acionistas”, disse.

Se a proposta for aprovada pelas assembleias de acionistas das duas empresas nas condições atuais, o fundo Cambuhy Investimentos e o BTG Pactual terão 17,8%, cada um, da nova companhia. A AES Corporation terá 5,5%, o BNDES, 6,5% e a Eletrobras, 1,8%. O novo modelo de governança vai viabilizar inclusive uma potencial redução de participação ou uma eventual saída do BNDES e do grupo americano da empresa no futuro.

Votorantim Energia e fundo canadense investem R$ 2 bilhões em complexo eólico

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a Votorantim Energia, em joint venture com o fundo canadense CPP Investments, fechou acordo com a Votorantim Cimento e com a CBA para investir R$ 2 bilhões na expansão do Complexo Ventos do Piauí e Ventos do Araripe, criando o maior empreendimento de energia eólica do Brasil com 1 mil MW de capacidade instalada.

A reportagem explica que a parceria é mais um movimento na retomada dos investimentos de grandes indústrias brasileiras em autoprodução de energia para tentar diminuir o valor da conta de luz e reduzir a pegada de carbono dos seus negócios.

O acordo prevê a construção de complexos eólicos no Piauí e Pernambuco.

Omega Geração: lucro líquido recua 33% no quarto trimestre de 2019

A Omega Geração, empresa de energia renovável, registrou lucro líquido de R$ 49,4 milhões no quarto trimestre de 2019, em queda de 33% sobre o lucro líquido do mesmo trimestre do ano anterior, de R$ 73,9 milhões. As demonstrações financeiras foram divulgadas ontem (02/03) à noite no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), informa o Valor Econômico. A reportagem detalha os dados do balanço financeiro da empresa.

PANORAMA DA MÍDIA

A Folha de S. Paulo informa que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou que a epidemia de coronavírus pode levar a economia mundial à sua pior recessão desde a crise financeira global de 2008/2009. O órgão pediu a governos e bancos centrais que lutem para evitar uma queda ainda mais profunda da atividade econômica.

A economia global deve crescer 2,4% neste ano, nível mais baixo desde 2009, ante expectativa de 2,9% em novembro, disse a OCDE. Se o vírus se espalhar pela Ásia, pela Europa e pela América do Norte, o crescimento poderá cair para 1,5% neste ano.

O Valor Econômico também traz hoje (03/03), como destaque, informações sobre o impacto negativo do surto de coronavírus na economia global. Tais perspectivas levaram, ontem, autoridades de países ricos a prever uma ação coordenada dos bancos centrais para evitar uma crise em escala mundial. O Valor informa que, em decisão que mostra urgência, os ministros de Finanças do G-7 realizarão teleconferência, ainda nesta semana, para coordenar uma resposta à turbulência, que na semana passada causou fortes perdas nos principais mercados.

Cenas da política interna brasileira são o principal destaque dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo. O tema é o impasse criado entre Executivo e Legislativo por causa da destinação de verbas do Orçamento de 2020. O presidente Jair Bolsonaro recebeu o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no Palácio do Planalto, e delegou aos ministros Luiz Eduardo Ramos (secretaria de Governo) e Paulo Guedes (Economia) a costura de uma saída para as dificuldades entre os dois poderes.

O Congresso deverá votar, na tarde de hoje (03/03), os vetos presidenciais ao Orçamento. O principal ponto em disputa é a alocação de R$ 30 bilhões.

 

 

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.