A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começou a discutir o tratamento regulatório para o estabelecimento de usinas híbridas e associadas. Esse tipo de empreendimento combina duas ou mais tecnologias diferentes para geração de energia e pode incluir, também, a possibilidade de armazenamento de energia.
Usinas híbridas podem ser uma alternativa no Nordeste, onde há potencial de complementaridade, com geração de energia solar durante o dia e eólica à noite, quando os ventos são mais fortes, disse o diretor da agência Christiano Vieira da Silva. Ele mencionou ainda a possibilidade de unir termelétricas a diesel com usinas solares ou eólicas nas regiões isoladas do Norte do país, para diminuir custos.
As usinas híbridas são aquelas com uma só outorga, com medição única ou distinta. Já as centrais geradoras associadas são aquelas com outorgas e medições distintas, mas que compartilham fisicamente e contratualmente a infraestrutura de conexão e acesso à rede de transmissão ou de distribuição. (Bem Paraná / Estadão Conteúdo)
Empresa china pretende fabricar equipamentos para eólicas offshore no Ceará
A Mingyang Smart Energy, fabricante de turbinas eólicas, pretende investir R$ 400 milhões em uma fábrica de equipamentos para geração eólica offshore no Porto de Pecém, no Ceará. A ideia da empresa, segundo o vice-presidente, Larry Wang, é transformar a nova planta em um centro de exportação de equipamentos para usinas de energia eólica offshore.
Nesse sentido, a Mingyang assinou memorando de entendimento com o governo do Ceará para construção da fábrica. O governo do estado prevê que, até o fim do ano, a empresa chinesa dará entrada nos pedidos de licenças ambientais necessários para o empreendimento.
Levantamento feito pelo próprio governo do Ceará identificou potencial de 117 GW de capacidade para instalação de parques eólicos offshore, em águas rasas, no limite de 24 linhas náuticas. As informações são do Atlas Eólico e Solar do Ceará, lançado em conjunto com Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Portal EPBR).
Rio Oil & Gás discute retomada do setor e desafios do pré-sal
O primeiro grande evento de óleo e gás deste ano no Rio de Janeiro será realizado com a participação de lideranças das principais empresas globais do setor. Organizada pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), este ano em versão digital, a Rio Oil & Gas 2020 será realizada entre os dias 1º e 3 de dezembro.
Na pauta de debates estão os desafios do pré-sal e a recuperação do mercado de petróleo e gás no país. As inscrições para o evento já estão abertas para o público. (Veja)
EPE: estudo vê oportunidades de eficiência energética na indústria
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) disponibilizou para o mercado mais um caderno do Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral – Projeto META, que tem como principal objetivo contribuir para ampliar e consolidar os avanços dos setores energético e mineral brasileiros, dando apoio à competitividade e ao crescimento econômico e sustentável do país.
O caderno com a análise da eficiência energética em segmentos industriais oferece dados para a atualização da metodologia de projeção do consumo industrial brasileiro de energia. A publicação identificou oportunidades para aumentar a eficiência energética de processos industriais das cadeias de alumínio, celulose, papel, siderurgia, cerâmica, alimentos, bebidas e química. A base de dados inclui informações de 1.167 plantas industriais dos segmentos selecionados, em 595 municípios. (Canal Energia)
PANORAMA DA MÍDIA
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (21/10) que os processos de compra de qualquer vacina contra a covid-19 estão descartados. Ele também afirmou ter ordenado o cancelamento do acordo feito pelo Ministério da Saúde com o governo de São Paulo para aquisição de 46 milhões de doses da CoronaVac, a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan (SP) para combater o novo coronavírus.
O protocolo de intenções foi assinado no dia 19 de outubro e anunciado ontem em reunião realizada entre governadores e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. (UOL)
