Notícias do dia

Aneel estuda acelerar repasse de investimentos à conta de luz – Edição do dia

Confira as notícias mais relevantes veiculadas na imprensa no MegaExpresso, nosso clipping diário disponível para assinantes.

Prédio da Aneel em Brasília - Crédito: divulgação
Prédio da Aneel em Brasília - Crédito: divulgação | Foto: Divulgação

O Valor Econômico informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda incluir na renovação dos contratos de concessão das distribuidoras que investimentos na rede elétrica possam ser repassados para as contas de luz antes das revisões tarifárias realizadas a cada cinco anos.

De acordo com a reportagem, a medida, se aprovada, vai alterar prática adotada desde a criação da autarquia, em 1998, para atender ao apelo por mais investimentos em redes resistentes ao clima extremo, como a tempestade que atingiu São Paulo há dez dias.

A Aneel colocou em consulta pública a proposta de novos contratos para 20 distribuidoras, cujas concessões vencem a partir de 2025. A agência também vai debater critérios de eficiência dos serviços e de gestão econômico-financeira para renovar os contratos. A consulta receberá contribuições até 2 de dezembro.

A reportagem explica que nas revisões tarifárias, a Aneel reavalia todos os custos, analisa investimentos e recalcula tarifas das distribuidoras. As mudanças nos contratos de concessão são necessárias porque muitos foram assinados na década de 1990 e não preveem as situações atualmente vividas com as mudanças climáticas. Além disso, as empresas temem desembolsar grandes valores com a perspectiva de ter o investimento reconhecido apenas cinco anos após os aportes.

Aneel inicia processo que pode levar à caducidade da concessão da Enel

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira (18/10) que vai intimar a Enel São Paulo para iniciar o processo que pode levar à recomendação de caducidade da concessão.

Uma eventual recomendação nesse sentido vai precisar ser avaliada pela diretoria da agência e e, em última instância, pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Por ora, a agência afirmou que está acompanhando os problemas enfrentados desde o temporal do dia 11 de outubro, sem definição sobre punições que podem ser aplicadas. Mais de 3,1 milhões de unidades ficaram sem energia na ocasião. (Agência Eixos)

São Paulo tem 14 mil imóveis sem energia em fim de semana sem temporais

A região metropolitana de São Paulo tinha 14 mil unidades consumidoras sem fornecimento de luz na tarde de domingo (20/10), mesmo após um fim de semana sem temporais, segundo informações da distribuidora Enel. O número é considerado “dentro da normalidade” pela concessionária.

Segundo a empresa, alguns clientes tiveram o serviço afetado por efeitos da chuva moderada, como a queda de galhos na rede, e outras situações cotidianas, como as colisões em poste. (Agência Eixos

ONS: Estimativas para os níveis dos reservatórios registram leve melhora

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) para a semana operativa entre os dias 19 e 25 de outubro aponta uma pequena elevação nos percentuais de Energia Armazenada (EAR) ante à revisão anterior. Isso é observado em três subsistemas: Norte, que deve atingir 63,2% ao final do mês, ante 62,4% indicados na semana passada; Nordeste, com 44,8% (43,9%); e Sudeste/Centro-Oeste, com 40,5% (39,4%). Para o Sul, o indicador em 31 de outubro deve chegar a 57,9%. Os percentuais, ainda que compatíveis com o esperado para o período tipicamente seco em curso, são acompanhados com atenção.

As estimativas para a Energia Natural Afluente (ENA) se mantêm abaixo da média do histórico para o mês em todo o Brasil. No entanto, as projeções estão superiores àquelas inicialmente divulgadas em três regiões: Norte, com 58% da Média de Longo Termo (MLT), ante 49% da MLT mencionados previamente; o Sudeste/Centro-Oeste também com 58% da MLT (45%); e o Nordeste, com 43% da MLT (34%). Na região Sul deve ser de 77% da MLT.

Os cenários prospectivos para a demanda de carga são de expansão no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em todas as regiões. O avanço no SIN deve chegar a 3,5% (81.265 MWmed). O Norte deve registrar o avanço mais expressivo, com 8,5% (8.387 MWmed), seguido pelo Nordeste, com 4,3% (13.879 MWmed). Para o Sul e o Sudeste/Centro-Oeste, espera-se aceleração de 3,3% (13.177 MWmed) e 2,5% (45.822 MWmed), respectivamente. Os números são comparações entre as estimativas de outubro de 2024 ante o verificado no mesmo período de 2023.

O Custo Marginal de Operação (CMO) registrou uma redução de cerca de 19% em relação ao divulgado na semana anterior, fechando em R$ 460,62. O valor está equalizado em todas as regiões. (ONS)

Transição energética impõe desafios a cidades de SC que dependem do carvão

No fim de setembro, o Reino Unido desligou as fornalhas de sua última usina a carvão, a de Ratcliffe-on-Soar, e o evento fez o sul de Santa Catarina vislumbrar o que pode acontecer na região em um futuro não tão distante.

A descontinuidade da atividade colocou fim a 142 anos da fonte de energia mais suja do mundo, levando a Inglaterra a um marco ambiental de ser a primeira nação do G7 (grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo) a parar de gerar energia a partir da matéria-prima. Por outro lado, deixou um vão cultural e trabalhista na região onde a usina operava.

No sul de Santa Catarina há uma realidade semelhante, já que o carvão fomenta a economia local, faz parte da história de diversos municípios e até hoje está ligado ao desenvolvimento educacional e cultural da região. (Valor Econômico – reportagem da Folhapress)

Moradores de bairros de São Paulo convivem com problemas de energia mesmo sem apagão

Reportagem publicada ontem (20/10) pela Folha de S. Paulo destaca que ao menor sinal de chuva ou vento, moradores do Instituto de Previdência, um bairro de 70 anos espremido entre a avenida Eliseu de Almeida e a rodovia Raposo Tavares, na zona oeste de São Paulo, já esperam pelo pior: queda de energia, horas ou dias para o restabelecimento do serviço e o risco de prejuízo com eletrodomésticos. Não é preciso que rajadas de vento com mais de 100 km, como a do temporal de 11 de outubro, derrubem as árvores. 

Cuba sobre apagão geral após suspender serviços não essenciais

Diante da “emergência energética” que Cuba enfrenta, o regime decidiu suspender todas as atividades de trabalho estatais que não sejam consideradas essenciais, anunciou o primeiro-ministro Manuel Marrero na quinta-feira (17/10) em cadeia nacional de rádio e televisão. Ele não especificou o prazo da medida.

Horas após o anúncio, o país sofreu um apagão geral na sexta-feira (18/10). Ao longo da semana passada, províncias inteiras já tinham ficado sem luz por horas, e muitas cidades mais afastadas da capital, Havana, tiveram acesso restrito à eletricidade, por menos de seis horas ao dia. Os apagões excederam 12 horas por dia para milhões de pessoas em toda a ilha. (Folha de S. Paulo, com informações de agência internacionais de energia)

Em crise, Cuba sofre apagão geral pelo 2º dia consecutivo

A rede elétrica de Cuba colapsou novamente no sábado (19/10), o que deixou o país em apagão pelo segundo dia consecutivo, pouco após as autoridades terem anunciado o restabelecimento do serviço.

Segundo o Cuba Debate, um dos veículos de comunicação estatais do país, o operador da rede informou às 6h15 no horário local (7h15 em Brasília) que houve uma “total desconexão do sistema eletroenergético nacional”. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: A corrida global por acesso a minerais críticos, essenciais à transição energética, e também a depósitos de ouro, diante do acirramento das tensões geopolíticas no mundo, aumentaram o interesse de investidores estratégicos e de fundos por ativos minerais no Brasil, por causa do potencial das reservas do país.

**

O Globo: Última chance para o PT conquistar alguma capital, o segundo turno não trouxe boas notícias para o partido até agora, a menos de uma semana da votação. As pesquisas mostram que a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está atrás nas quatro cidades em que tem candidatos próprios — além de São Paulo, onde Guilherme Boulos (PSOL) é considerado praticamente um petista. Com exceção de Cuiabá, os correligionários de Lula penam para herdar os votos que foram do presidente na eleição de 2022.

**

O Estado de S. Paulo: A combinação de fatores da economia global com questões domésticas dita a valorização ou desvalorização das moedas ao redor do mundo. No caso do Brasil neste ano, no entanto, especialistas apontam que os sinais dados pelo governo brasileiro tiveram influência preponderante sobre o real e respondem por quase 80% do enfraquecimento da moeda frente ao dólar. A situação é considerada uma das piores entre as grandes moedas globais – e uma desvalorização superior à registrada pelo conjunto das economias emergentes. Segundo um dos cálculos apresentados ao Estadão, o dólar estaria na casa dos R$ 5,10, se seguisse a tendência dos demais emergentes.

**

Folha de S. Paulo: O percentual de brasileiros que veem as mudanças climáticas como um risco imediato aumentou nos últimos meses, chegando a 60% após a crise das queimadas no país, aponta pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (20/10). Em junho, o percentual de brasileiros que viam as mudanças no clima como risco imediato ao planeta era de 52%.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.