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Aneel mantém bandeira tarifária verde em outubro – Edição da Manhã

A bandeira tarifária para o mês de outubro segue verde, conforme confirmou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso significa que as condições de geração de energia no país estão boas, sem necessidade de acionar usinas que geram energia mais cara.

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou que a agência vem constantemente aprimorando o mecanismo de bandeiras tarifárias para que os consumidores tenham cada vez mais conhecimento sobre as condições de operação do sistema interligado nacional e sinais de preços corretos, no momento certo, para que possam tomar as melhores decisões de consumo.

A bandeira verde para o mês de outubro implica em custo adicional zero para os consumidores e reflete um nível satisfatório dos reservatórios das hidrelétricas, no momento em que o país se aproxima do fim do período seco. (Fonte: Aneel)

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ONS estima aumento de 3,9% na projeção de carga para outubro

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O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), divulgado na última sexta-feira (30/09), com as projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para a outubro, estima que a carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) será de 71.476 MWmed, índice 3,9% superior ao aferido no mesmo mês em 2021.

Três subsistemas apresentam aumento na projeção de carga: Norte com indicação de alta de 14,3% (7.144 MWmed), reflexo da retomada gradativa de demanda por consumidor livre. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a projeção é de aumento de 4,5% (40.769 MWmed) e para o subsistema Sul é de 4,6% (11.990 MWmed). O Nordeste tem projeção de desaceleração de 4,2% (11.573 MWmed).

A Energia Natural Afluente (ENA) deverá atingir, ao final de outubro, 112% da Média de Longo Termo (MLT) na região Sudeste/Centro-Oeste. No Nordeste e no Norte, os patamares previstos para o final de outubro são os mesmos: 69% da MLT. E o Sul com 58% da MLT.

As projeções da Energia Armazenada (EAR) apontam que os reservatórios do subsistema Sul podem encerrar outubro com 79,6% da capacidade máxima de armazenamento. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a estimativa é de 47,6%. Os dados projetados para o Norte e o Nordeste são de 60% e 61,3%, respectivamente.

O Custo Marginal de Operação (CMO) apresenta valores equalizados em todos os subsistemas e está estimado em R$ 10,21 para a próxima semana operativa, o que representa uma redução de 71,6% em relação à última previsão. (Fonte: ONS)

Abraceel estima redução média na conta de luz de 15% com abertura total do mercado livre de energia

A Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel) estima que a abertura completa do mercado de energia elétrica tem potencial de reduzir em até R$ 25 bilhões por ano até 2035 os custos dos consumidores com eletricidade.

Essa economia, segundo a Abraceel, proporcionará uma redução média na conta de luz de 15%, contribuindo para desacelerar em 0,61 ponto percentual o IPCA. “Esse é o caminho para reduzir o preço da energia elétrica de forma estrutural no Brasil para todos os 90 milhões de consumidores ”, reforça Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Abraceel, em comunicado.

Na última sexta-feira (30/09), o Ministério de Minas e Energia (MME) abriu consulta pública por 30 dias para receber contribuições sobre a abertura do mercado livre para a baixa tensão. A minuta de resolução colocada para debate prevê a liberação da migração dos consumidores conectados em redes de baixa tensão das classes comercial e industrial, entre outras, a partir de 1º de janeiro de 2026. (Valor Econômico)

Anace avalia que abertura de mercado deve prever mecanismos de transição

O Valor Econômico informa que a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) avalia que a abertura total do mercado de energia deve ser gradual e organizada, com a previsão de mecanismos de transição.

Segundo a entidade, uma das preocupações será com a revisão dos leilões de energia e as contratações já implementadas, de modo a eliminar legados e evitar a criação de um novo encargo desnecessário. “A abertura do mercado de energia elétrica é necessária para o país promover a competitividade dos setores industrial e de serviços, bem como proporcionar custos mais competitivos para todos os consumidores”, disse a diretora de assuntos técnicos e regulatórios da Anace, Mariana Amim.

Na avaliação da executiva, o processo deve ser precedido da separação entre o custo do fio e o da energia. Além disso, afirma, a Anace acredita que a liberalização requer “um amplo projeto de comunicação com vistas a informar, instruir e esclarecer os consumidores sobre seus direitos e deveres”.

PANORAMA DA MÍDIA

As eleições gerais que se realizam hoje (02/10) em todo o país são o principal destaque na mídia neste domingo.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao primeiro turno com chance de vencer de forma direta a disputa. Ele tem 50% dos votos válidos, ante 36% de seu principal rival, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Simone Tebet (MDB) tem 6%, empatada tecnicamente com Ciro Gomes (PDT, 5%). O cenário, de notável estabilidade nas últimas semanas, foi registrado pela última pesquisa do Datafolha antes do pleito. A marca do petista é o limiar para atingir metade mais um dos votos válidos, aqueles que excluem brancos e nulos (e indecisos, no caso do levantamento), o mínimo para evitar o segundo turno. (Folha de S. Paulo)

Mesmo com baixa oscilação nos números ao longo da campanha, o país chega às urnas indefinido sobre se haverá ou não segundo turno. (O Globo)

Entre os mais de 156 milhões de eleitores aptos a votar, o grupo de indecisos, o índice de abstenção e o chamado voto útil serão determinantes para a extensão ou não da campanha, iniciada oficialmente em 16 de agosto. Os últimos 46 dias foram marcados pela persistência do quadro eleitoral e da polarização em uma disputa que reúne pela primeira vez na história republicana um presidente contra um ex-presidente. (O Estado de S. Paulo)