MegaExpresso

Aneel mantém bandeira tarifária vermelha patamar 2 para agosto – Edição da Manhã

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que, em agosto, será mantida a bandeira tarifária vermelha patamar 2, com custo de R$ 9,492 para cada 100kWh consumidos. Em julho, as afluências nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) continuam entre as mais críticas do histórico.

De acordo com comunicado da Aneel, agosto começa com igual perspectiva hidrológica, com os principais reservatórios do SIN em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano. Essa conjuntura sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e necessidade de acionamento máximo dos recursos termelétricos, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada. (Aneel)

Mercado teme racionamento velado de energia

O jornal O Estado de S. Paulo informa que distribuidoras de energia enviaram cartas a grandes consumidores, ressaltando a possibilidade de cortes emergenciais de energia elétrica em tempo real. Com isso, criaram receio no mercado sobre as condições de fornecimento de eletricidade no país e sobre a possibilidade de um racionamento velado de energia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no entanto, afirma que o pedido que gerou a emissão da carta é apenas um procedimento de rotina, sem qualquer relação com o momento atual de crise hídrica. A reportagem teve acesso a um comunicado enviado pela Elektro, concessionária que atua em Campinas (SP), a uma indústria. Na carta, datada de 27 de julho, a concessionária afirma que o ONS pediu às distribuidoras que mantenham em seu controle um Plano de Corte Manual de Cargas. Em nota, a Elektro informou que a carta é encaminhada regularmente aos consumidores eletrointensivos e que o conteúdo já consta no contrato de fornecimento com o cliente.

Emergência hídrica castiga abastecimento de água no interior paulista

Em alerta de emergência hídrica emitido pelo Sistema Nacional de Meteorologia desde maio, o estado de São Paulo tem registrado agravamento dos efeitos da estiagem. Nos últimos meses, cidades paulistas têm adotado racionamento por conta da escassez de chuva e queda nos níveis dos reservatórios, conforme explica reportagem da Folha de S. Paulo.

A cidade de Tietê (a 120 km de capital), por exemplo, começa a adotar racionamento de água a partir da próxima segunda-feira (02/07). Há uma semana, o prefeito Vlamir Sandei (PSDB) decretou estado de emergência hídrica no município. O decreto proíbe a utilização da água potável para lavagem de calçadas, quintais, limpeza de veículos ou reabastecimento de piscinas. Agora entrará em vigor o racionamento, que deverá atingir perto de 15 mil pessoas – um terço dos moradores da cidade.

Os cerca de 35 mil habitantes da cidade de Rio das Pedras, na região noroeste do estado, começaram nesta semana a fase mais dura do racionamento desde maio, quando foi implantado um sistema de controle na liberação de água na cidade. Desde quarta-feira (28), o corte no fornecimento se dá por um período de oito horas, das 10h às 18h, todos os dias. Até então, o corte acontecia do meio-dia às 18h.

Os habitantes de Itu (a 101 km de São Paulo) convivem com racionamento de água desde a primeira semana de julho.

Bacia de Santos atinge recorde de participação na produção nacional de petróleo e gás

Em junho, a Bacia de Santos atingiu sua maior participação na produção nacional de petróleo e gás natural: 71,06%, com 2,67 milhões de barris equivalentes de petróleo por dia (boe/d). O Campo de Búzios, localizado nessa bacia sedimentar, teve o poço que mais produziu no mês, o 7-BUZ-10-RJS, com uma média de 66,51 mil boe/d.

Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Bacia de Campos se manteve como a segunda maior produtora do país, com 805,90 mil boe/d, representando 21,45% do total nacional. Entre as bacias sedimentares terrestres, o destaque foi a Bacia do Parnaíba, que, com 45,77 mil boe/d, teve um acréscimo de 24% em relação ao mês anterior. A variação se deu pelo aumento da demanda de termoelétricas.

PANORAMA DA MÍDIA

O ministro da Economia, Paulo Guedes, questionou a metodologia da pesquisa de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou, ontem (30/07), a taxa de desemprego de 14,6% no trimestre encerrado em maio. A reação de Guedes aos dados do IBGE é o principal destaque da edição deste sábado (31/07) dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo.

O ministro disse que os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo federal mostram que o Brasil está criando empregos “muito rapidamente”. O Caged retrata apenas o mercado de trabalho formal, ou seja, empregos com carteira assinada. Já o IBGE, por meio da Pnad, abrange também o setor informal da economia.

*****

Com avanço da vacinação, UTIs esvaziam na cidade de São Paulo, informa o jornal O Estado de S. Paulo. A ocupação caiu para 44,1% (528 pacientes). No auge da segunda onda da pandemia, esse índice ultrapassou 93%. Na capital paulista, 80% dos adultos tomaram ao menos a primeira dose da vacina contra a covid-19.

 

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.