MegaExpresso

Aneel muda critérios de indenização nas concessões de aproveitamento hidrelétrico – Edição da Tarde

O Canal Energia informa que a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a mudança nos critérios de cálculo de indenização referente aos bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados nas concessões de aproveitamento hidrelétrico.

Um decreto de 2012 estabelecia que as indenizações desses bens calculadas com base no Valor Novo de Reposição (VNR) deveriam considerar a depreciação e amortização acumuladas desde a data de entrada em operação das usinas cotistas. No entanto, a complementação dessas indenizações das concessões renovadas não estavam contempladas na indenização original. A base legal, segundo foi explanado, visa compensar os investimentos vinculados ainda não amortizados ou depreciados ao final da concessão. De acordo com a reportagem, não entram na depreciação os terrenos dos reservatórios. Por outro lado, investimentos socioambientais deverão ser integralmente indenizados.

Despesas com térmicas deve atingir R# 13,1 bilhões até novembro, diz MME

O acionamento das termelétricas para garantir a segurança do suprimento de energia elétrica deve custar R$ 13,1 bilhões entre janeiro e novembro deste ano, conforme informou ontem (12/07), o Ministério de Minas e Energia (MME). De acordo com a pasta, a simulação foi feita pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e validada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) em reunião da semana passada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

O ministério explica que o aumento de gasto com despacho térmico está relacionado às “medidas de flexibilização” da operação do sistema, tomadas desde maio. A principal delas é a redução da vazão de água das hidrelétricas situadas nas cabeceiras dos rios, que influenciam a geração das usinas subsequentes. Com isso, o ONS pretende poupar água para gerar mais energia no fim do período seco, entre outubro e novembro.

No fim da estiagem, o setor deve enfrentar o momento mais difícil da crise hídrica que afeta os reservatórios das grandes usinas — que representam 63% da fontes de geração disponíveis no Brasil. Isso porque é previsto o aumento do consumo de energia elétrica, devido à elevação das temperaturas, quando algumas usinas estarão quase, ou de fato, impedidas de gerar energia em razão do baixíssimo nível dos reservatórios — inferior a 10% da capacidade. (Valor Econômico)

GE assina com a Chesf maior contrato na América Latina para modernização de subestações

A divisão de Grid Solutions da GE Renewable Energy assinou um acordo com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), controlada da Eletrobras, para o fornecimento de materiais e serviços para seis subestações em Alagoas, Bahia e Pernambuco, de acordo com comunicado da empresa.

O contrato de serviços de modernização de rede – o maior já realizado na América Latina – prevê a substituição de equipamentos, além de treinamento e fornecimento de kits de peças de reposição, dentre outros. Todo o processo está previsto para ser concluído em 2025.

A GE não informou os valores do contrato. Segundo a companhia, serão substituídos cerca de 250 disjuntores e seccionadores em operação há mais de 45 anos. O negócio foi fechado no primeiro trimestre de 2021, por meio de uma licitação pública, adicionou. (Época Negócios)

Lisarb Energy vai desenvolver 20 MW em plantas solares para Raízen

A desenvolvedora de energia solar Lisarb Energy assinou contratos de arrendamento de 20 MW para novos parques solares com a Raízen. De acordo com o contrato, a Lisarb irá desenvolver quatro novas plantas solares de 5 MW para produzir 20 MW de potência. Duas ficarão no Rio de Janeiro, uma em Goiás e outra no Distrito Federal. A empresa espera concluir os projetos e colocar em funcionamento os novos parques solares até março de 2022. O investimento total é de US$ 20 milhões. As novas usinas solares irão gerar 38.700 MWh de eletricidade por ano durante os 15 anos de duração dos contratos.(nota oficial – Lisarb)

Renova e Mubadala

A Renova Energia informou que recebeu nova oferta do fundo Mubadala para a compra da participação societária detida pela companhia na Brasil PCH. A Renova detém 51% da Brasil PCH, que é dona de 13 pequenas centrais hidrelétricas, avaliadas em torno de R$ 6 bilhões. Segundo a Renova, que está em recuperação judicial, a nova oferta trouxe novos elementos e condicionantes a serem verificados e analisados pela companhia. (Valor Econômico)

CelgPar aprova cisão parcial da CelgGT e cria transmissora

A Companhia Celg de Participações (CelgPar) informou na última sexta-feira (09/07), que seus acionistas aprovaram a cisão parcial da controlada, com consequente incorporação pela CelgPar do acervo líquido cindido, e uma nova estrutura para a privatização da empresa. Segundo a companhia, a CelgPar vai incorporar os ativos que a Celg GT possui para geração própria. Já as atividades próprias de transmissão da Celg GT serão mantidas em uma futura companhia, batizada de Celg Transmissão, após a cisão.

A nova empresa será envolvida em processo de desestatização, por meio do qual a CelgPar pretende alienar a totalidade de ações emitidas pela Celg T em leilão que deverá ocorrer no segundo semestre deste ano, na B3. Em fato relevante, a empresa afirmou que a cisão parcial é uma medida preparatória do processo de desestatização, que também se justifica para fins de maximização do valor da Celg T e da CelgPar. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

A proposta feita pelo relator da reforma tributária, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), derruba em 10 pontos percentuais o imposto de renda das empresas no primeiro ano e, no ano seguinte, haverá outro corte de 2,5 pontos percentuais. Hoje, a alíquota base é de 15%, que incide até 20 mil reais de lucro. Cai essa aliquota base para 5% no primeiro ano e, no segundo ano, cai para 2,5%. Isso para lucros até R$ 20 mil por mês. Segundo Sabino, a medida irá beneficiar 1,1 milhão de empresas. As informações são do blog da jornalista Míriam Leitão, do Globo.

*****

O site do jornal O Globo informa eu no momento em que o país registra recorde de queimadas na Amazônia, o governo decidiu excluir o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do protagonismo em divulgar dados com ocorrências de incêndios registrados em todo o país. Uma tarefa que o instituto realiza há décadas. Esse papel agora vai ficar por conta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, área de influência do agronegócio. O Inpe é ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

De acordo com o Inpe, a Amazônia teve maior número de focos de calor em junho nos últimos 14 anos, comparado a esse mesmo mês em períodos anteriores. Os satélites identificaram 2.308 focos de incêndio em junho deste ano, um aumento de 2,6% em relação a 2020.

 

 

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.