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Aneel multou transmissora em R$ 3,6 milhões por apagão no Amapá – Edição da Manhã

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) multou em R$ 3,6 milhões a concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), em função do apagão que o Amapá viveu no mês de novembro de 2020.

De acordo com a agência, essa que essa foi a maior multa já aplicada na história do órgão. O auto de infração permite recurso. A Aneel ainda informou que a “multa representa 3,54% do valor da Receita Operacional Líquida (ROL) da concessionária”. A agência não detalhou quando o auto de infração foi aplicado.

O apagão gerou um caos e grande prejuízo para os moradores do Amapá, que ficou com 89% do sistema elétrico comprometidos, quando aconteceu o primeiro blecaute após um incêndio na principal subestação do estado, a Subestação Macapá, que é responsabilidade da LMTE. (O Estado de S. Paulo)

Renova Energia planeja venda de companhias de PCHs

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O Valor Econômico informa que a Renova Energia, que está em recuperação judicial, deu um passo importante para voltar aos trilhos ao realizar, ontem (11/02), o primeiro leilão judicial de venda de ativos, um dos pilares de seu plano de recuperação.

O projeto eólico Alto Sertão III – Fase B foi arrematado pela gestora Prisma Capital por R$ 58,3 milhões. Com o sucesso do certame inaugural, a intenção da companhia, controlada pela Cemig, é partir para a venda dos ativos mais líquidos: as empresas Espra e Brasil PCH, que juntas valem pelo menos R$ 1,2 bilhão.

Gas Bridge prepara estreia em comercialização e estocagem

Criada em 2019, de olho nas oportunidades geradas pela abertura da indústria de gás natural, a Gas Bridge vive a expectativa de estrear como comercializadora, no mercado livre, no primeiro semestre, informa o Valor Econômico.

Em paralelo às negociações com clientes e produtores de gás, a empresa controlada pela Lorinvest, gestora de investimentos do grupo Lorentzen, prepara o terreno para atuar em outros nichos dentro do setor e promete investir US$ 300 milhões no campo de Manati (BA), para transformá-lo num ativo de estocagem de gás. O plano é começar a prestar o serviço a partir do fim de 2022.

Acionistas aprovam privatização da Celg GT

O jornal O Popular, de Goiás, informa que em reunião realizada ontem (11/02), acionistas da Celg Participações (CelgPar) decidiram aprovar o processo de alienação da controlada Celg Geração e Transmissão (Celg GT).

A holding possui como principal acionista o estado de Goiás, que solicitou o início da desestatização da companhia, avaliada em R$ 1,5 bilhão. A empresa emitiu fato relevante na tarde de ontem para comunicar ao mercado as deliberações ocorridas na 55ª Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas – o que inclui a continuidade do processo de venda das ações e das participações da Celg GT em outros empreendimentos.

A privatização, segundo o comunicado, deverá ocorrer por meio de leilão especial na B3, em São Paulo. Para dar continuidade ao processo, foi marcada também uma reunião do conselho de administração para o dia 19 de fevereiro. A previsão do governo estadual e da CelgPar é de que o leilão possa ocorrer ainda neste primeiro semestre.

Mercado livre atrai investimentos de R$ 18 bilhões para MG

Estudo feito pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), em Minas Gerais, 93% do parque gerador em construção no estado destina-se ao mercado livre. Dos investimentos estaduais totais na geração de energia (R$ 20 bilhões) previstos até 2025, R$ 18 bilhões são para o mercado livre.

O aporte previsto na geração de energia é um quinto do valor investido no país, garantindo ao estado uma das melhores posições em nível nacional. O presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, explica que está havendo uma mudança radical no perfil de investimentos em geração do Brasil.

“Até cerca de dois ou três anos, a expansão era feita para o mercado regulado. Mas, devido ao mercado livre ter crescido mais que o regulado e ao mecanismo de financiamento para projetos, essa dinâmica mudou. Hoje, praticamente tudo que está em construção no país é para o mercado livre. Nos últimos quatro anos, a média foi de 70% dos investimentos para o setor”, informou Reginaldo Medeiros. As informações foram publicadas pelo Diário do Comércio, de Minas Gerais.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que a cidade do Rio de Janeiro deve interromper amanhã (13/02) a aplicação das primeiras doses da vacina, caso não receba novos imunizantes contra a covid. De acordo com a reportagem, o estoque não passa deste fim de semana. Duque de Caxias está na mesma situação. No país, só há produto disponível para começar a imunizar mais 2 milhões de pessoas, e a situação não deve mudar até o fim deste mês.

Segundo dados reportados pelas secretarias estaduais de Saúde, ainda há 6,53 milhões de doses prontas para uso, mas 70% delas precisam ser aplicadas em quem já tomou a primeira dose. A perspectiva é indicada pelos números compilados pelo consórcio de veículos de mídia reunido para levantar informações acerca da pandemia, composto por O Globo, Gl, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo.

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O principal destaque da edição desta sexta-feira (12/02) do Valor Econômico é o auxílio emergencial. Diante de sinalização da nova cúpula do Legislativo de que os parlamentares poderiam definir sozinhos saída para atender a população que ficou sem apoio do Estado desde o fim do auxílio emergencial, a equipe econômica resolveu buscar soluções com técnicos do Congresso durante o feriado de Carnaval, ressalta a reportagem.

A pressão por uma definição, que se intensificou ontem no Congresso, ganhou o reforço do presidente Jair Bolsonaro. Ele sinalizou que o auxílio pode valer a partir de março e, sem informar o valor, disse que o benefício terá duração de três ou quatro meses.

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O STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou, por 9 votos a 1, a existência do direito ao esquecimento no Brasil. Em votação concluída ontem (11/02), os ministros entenderam que a criação desse instituto jurídico no país colocaria em risco a liberdade de expressão.

A avaliação predominante dos ministros foi de que a Justiça não pode proibir a exposição de fato antigo ao público por respeito à privacidade e à intimidade da pessoa envolvida. O julgamento levou quatro dias.

O caso que motivou o julgamento foi um recurso movido por irmãos de Aída Curi, assassinada em 1958 no Rio. O programa Linha Direta, da TV Globo, exibiu, 50 anos depois, um episódio em que reconstituiu o crime. Os familiares de Aída Curi, que foi violentada e assassinada e cujo caso foi amplamente divulgado pela imprensa à época, pedem uma indenização ao canal de televisão. A informação é o principal destaque das edições de hoje dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

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