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Aneel pede ao ONS para reduzir geração de termelétricas – Edição da Manhã

O jornal O Globo informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pediu formalmente para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduzir a geração de energia por termelétricas, mais cara, diante da constatação de que grandes hidrelétricas estão jogando água sem produzir energia.

A reportagem ressalta que as usinas Belo Monte e Tucuruí, no Pará, e Sobradinho, na Bahia, responsáveis por 20% da capacidade de geração hidrelétrica no país, desperdiçam água por conta dos limites de escoamento de produção de eletricidade no Norte/Nordeste para o Centro-Sul do país — enquanto o ONS privilegia a geração por termelétricas.

Ofício de superintendentes da Aneel ao qual a reportagem do Globo teve acesso confirma que há um cenário de “excepcionalidade frente ao vertimento turbinável já praticado desde início de janeiro” nas hidrelétricas do Pará e na Bahia, situação que deve se repetir em mais hidrelétricas da cascata do Rio São Francisco (na qual se inserem Sobradinho e outras usinas do Velho Chico, como Xingó e Paulo Afonso).

Hidrelétricas serão menos da metade da matriz elétrica até 2031, indica EPE

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As usinas hidrelétricas passarão a ser responsáveis por menos de metade da oferta de eletricidade brasileira até 2031, segundo o relatório do plano decenal de energia (PDE) elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O plano entrou em consulta pública ontem (24/01). A fonte hidrelétrica, responsável por 58% da matriz elétrica do país em 2021, deve passar a ter uma participação de 45% ao final do período do PDE. No começo do século, a fonte hídrica representava 83% da capacidade instalada do país. Com isso, outras fontes renováveis devem ganhar espaço. A previsão é que a participação da geração solar cresça de 2% ao final de 2021 para 4% em 2031, enquanto a eólica deve passar de 10% para 11% no período. (Valor Econômico)

Produção de óleo e gás, fora a Petrobras, supera pela 1ª vez a marca de 1 milhão de barris/dia

Reportagem do Valor Econômico mostra que a produção de petróleo e gás natural das empresas, fora a Petrobras, ultrapassou em 2021, pela primeira vez na história, a média anual de 1 milhão de barris diários de óleo equivalente (BOE/dia) no Brasil. O volume representa 27% de toda a produção de óleo e gás do país.

Os números da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam um gradual aumento da diversificação do setor. Em 2020, a Petrobras respondia por 74% de todo o volume de óleo e gás produzido no Brasil, 1 ponto percentual a mais que o registrado no ano passado. Em 2017, essa parcela era de 77%. Os dados dizem respeito à participação líquida da estatal na produção nacional, considerado apenas aqueles volumes aos quais a empresa tem direito nos campos,

A companhia opera a maior parte de seus projetos em parceria com sócios, sobretudo nos grandes ativos do pré-sal. Não à toa, Shell, Petrogal e Repsol Sinopec, sócias da estatal no pré-sal, figuram entre as três maiores produtoras fora a Petrobras no Brasil hoje. O crescimento da produção de terceiros, no Brasil, reflete, em parte, o programa de venda de ativos da estatal e, em parte, a entrada de novos grandes projetos do pré-sal.

PANORAMA DA MÍDIA

Os cortes de verbas feitos no Orçamento Geral da União de 2022, pelo presidente Jair Bolsonaro, são o principal destaque da edição desta terça-feira (25/01) nos jornais O Globo e Valor Econômico.

As áreas mais afetadas foram Trabalho, Previdência Social e Educação. Os recursos das emendas parlamentares (do chamado “orçamento secreto”) e do Fundo Eleitoral (R$ 4,7 bilhões) foram mantidos, assim como R$ 1,7 bilhão para reajustar salários de funcionários públicos federais.

A Folha de S. Paulo também traz informações sobre cortes feitos no Orçamento de 2022, mas com foco na área de Previdência Social. A reportagem ressalta que o corte de R$ 988 milhões nas despesas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ameaça o atendimento a segurados, segundo fontes do governo ouvidas pelo jornal.

O Congresso havia aprovado uma dotação de R$ 2,388 bilhões para gastos de custeio do órgão, responsável pelo pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios. O presidente Jair Bolsonaro (PL), porém, vetou 41% dessa verba, deixando o INSS com uma previsão de R$ 1,4 bilhão para o ano. Embora o valor seja igual ao solicitado pelo governo ao enviar a proposta de Orçamento, em agosto de 2021, técnicos o consideram abaixo do mínimo para assegurar as atividades do órgão, conforme explica a reportagem.

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O destaque de hoje (25/01) do jornal O Estado de S. Paulo é a tensão na fronteira da Rússia com a Ucrânia. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou reforço de segurança na região, com o envio de navios de guerra e caças ao Leste Europeu. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vem analisando o envio de milhares de soldados, navios e aviões ao Leste Europeu e países do Báltico. As medidas são uma reação a possível invasão da Ucrânia pela Rússia.

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