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Aneel promoverá audiência pública sobre pedido de revisão extraordinária da Amazonas Energia – Edição da Tarde

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá audiência pública para discutir o pedido de revisão tarifária extraordinária feito pela distribuidora Amazonas Energia S.A. A sessão ocorrerá a partir das 15h do dia 31 de agosto, no auditório do Senais, em Manaus. Interessados em participar devem realizar o credenciamento às 14h30, no local da audiência.

A revisão foi solicitada pela distribuidora em função de alteração da legislação tributária no estado do Amazonas promovida pela Lei Complementar nº 217/2021, de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no momento do pagamento pela energia gerada fora do estado do Amazonas. (Fonte: Aneel)

Preço do GNL ameaça segurança energética do país

A segurança energética do Brasil pode estar vulnerável no atual cenário de alta dos preços do gás natural liquefeito (GNL) no mercado internacional, segundo especialistas ouvidos pelo Valor Econômico. As cotações no mercado internacional tiveram forte aumento este ano, depois que a guerra na Ucrânia e as sanções à Rússia levaram a Europa a recorrer à importação de GNL para compensar a redução da dependência do gás russo.

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Isso leva o Brasil a precisar competir num mercado internacional mais acirrado pelas importações de GNL, segundo analistas. Entre janeiro e maio de 2022, o Brasil importou em média 10,33 milhões de metros cúbicos por dia (m3 /dia) de GNL, de acordo com dados do boletim mensal do Ministério de Minas e Energia (MME). 

Esse volume foi responsável por atender cerca de 15% da demanda total de gás do país no período. No entanto, no ano passado, por exemplo, a dependência brasileira de GNL foi muito maior, por causa da crise hídrica, que reduziu a geração de energia elétrica nas hidrelétricas e levou ao acionamento de termelétricas. Em média, entre janeiro e dezembro de 2021, o Brasil importou 26,15 milhões de m3 /dia de GNL, o que correspondeu a 28% de toda a demanda de gás do país no ano. Com isso, segundo analistas, caso o país passe por uma nova crise que demande o acionamento de termelétricas, estaria vulnerável a ter que disputar um GNL mais caro e escasso no mercado internacional, depois da crise na Europa.

Consumo do gás natural veicular (GNV) sobe no 2º trimestre, mas política para combustíveis líquidos preocupa

O consumo médio de gás natural veicular (GNV) subiu 19,6% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. De abril a junho, foram consumidos 6,71 milhões de metros cúbicos diários (m³/dia) ante os 5,62 milhões de m³/dia no segundo trimestre do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

A associação atribui o aumento às altas nos preços dos combustíveis registradas no trimestre passado e teme que a falta de ajustes das políticas do governo para contemplar também o gás natural prejudique o segmento. (Agência Estado)

Nova versão do Dessem passa a ser adotada a partir de hoje (29)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informa que a versão 19.0.31 do modelo computacional Dessem passa a ser adotada, a partir desta segunda-feira (29/08), nos processos da Programação Diária da Operação, pelo ONS, e no processo de formação do Preço de Liquidação das Diferenças, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Durante o uso da versão 19.0.24.3 do modelo DESSEM na Programação Diária da Operação, pelo ONS, e no cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças, pela CCEE, foi identificada necessidade de ajustes e correções. Para tanto, o CEPEL gerou a versão 19.0.31. (Fonte: ONS) 

Grupo de empresas francesas se diz pronto para cortar uso de energia a fim de evitar racionamento

As empresas francesas farão sua parte para atender à demanda do governo de redução em 10% no consumo de energia para evitar racionamento, em meio a preocupações com a escassez dado o avanço da guerra da Rússia na Ucrânia. “Não é impossível. É um esforço significativo, mas absolutamente necessário, porque queremos evitar racionamentos e cortes de energia que param a produção”, disse Geoffroy Roux de Bezieux, chefe do grupo Medef, à rádio France Inter. (Folha de S. Paulo – com agências internacionais de notícias)

UE prepara plano de ação para conter os preços da energia

A União Europeia (UE) prepara uma reforma estrutural do mercado da energia elétrica no bloco e se mobiliza para conter o aumento nos preços da energia, segundo altos funcionários europeus nesta segunda-feira (29).

Em um discurso em Bled, Eslovênia, a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que o bloco prepara uma intervenção de emergência e uma reforma estrutural do mercado de eletricidade, em um cenário de preocupação generalizada.

“O aumento dos preços da eletricidade expõe as limitações do nosso atual desenho de mercado […]”, que foi pensado “para diferentes circunstâncias”, disse Úrusla. “É por isso que estamos trabalhando agora em uma intervenção emergencial e uma reforma estrutural do mercado de eletricidade”, acrescentou. (Folha de S. Paulo – com agências de notícias Reuters e France Presse)

PANORAMA DA MÍDIA

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (29/08) mostrou nova redução na estimativa para o IPCA – índice de inflação oficial – para 2023, mas ainda acima do teto da meta (4,75%).

Pela segunda semana seguida, a estimativa cedeu, agora de 5,33% para 5,30%. Fora essa sequência, a última vez que a projeção havia caído foi no Boletim Focus da primeira semana de janeiro. Há um mês, a projeção era de 5,33%. Mas, considerando somente as 58 estimativas atualizadas nos últimos 5 dias úteis, a mediana subiu, de 5,30% para 5,34%. (O Estado de S. Paulo)