A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou na terça-feira (17/12), em sua última reunião de diretoria do ano, que, para os leilões A-4 e A-5, o CVU (Custo Variável Unitário) máximo para empreendimentos termelétricos será de R$ 300 por MWh.
Os dois leilões serão para contratar apenas empreendimentos a gás natural e a carvão mineral nacional. O prazo de suprimento é de 15 anos, com início em 2024 (A-4) e em 2025 (A-5). Empreendimentos que já estejam operando poderão participar da licitação, contanto que a energia seja gerada pelas fontes permitidas, e também novos projetos, dentro das especificações estabelecidas.
A abertura da consulta pública foi aprovada e os certames estão marcados para o dia 30 de abril de 2020. O período para envio de contribuições começou ontem (19/12) e vai até 3 de fevereiro de 2020. (Fonte: Agência Infra)
Leilão de transmissão entra em consulta pública
O edital do primeiro leilão de transmissão de 2020 entra em consulta pública hoje (20/12). Serão leiloados 300 km de linhas de transmissão de energia, com investimento previsto de R$ 2,1 bilhões. Os empreendimentos são situados nos estados do Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo.
O leilão também prevê a compra de 385 km de linhas de transmissão que eram controladas pela Amazonas GT, mas os contratos não foram renovados. As contribuições para a audiência vão até 3 de fevereiro. A informação foi publicada pela Agência Infra, em matéria que inclui uma série de notícias do setor elétrico.
Linha de transmissão da EDP e usina da Copel conseguem aprovação para projetos prioritários
O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou ontem (19/12), como projeto prioritário o lote Q do leilão de transmissão 13/2015, de propriedade da EDP. O projeto consiste na construção da Linha de Transmissão Atlântida 2 Torres 2, na LT Torres 2 Forquilhinha, da Subestação Torres 2, em 230/69 kV, 2 x 83 MVA e da SE Tubarão Sul, nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Outro projeto que foi considerado como prioritário foi a modernização da UHE Bento Munhoz da Rocha Neto, de propriedade da Copel GT e localizada no estado do Paraná. Com a aprovação, esses projetos poderão emitir debêntures de infraestrutura. (Fonte: Canal Energia)
Energia renovável acelera desativação de reatores na Europa
Dois reatores nucleares que abasteceram residências e fábricas na Suécia e Alemanha durante décadas encerrarão a produção de eletricidade no final do mês. A paralisação permanente do reator Ringhals-2, da Vattenfall, com 44 anos de operação, é outra demonstração do impacto da expansão das fontes renováveis sobre a lógica econômica da energia tradicional.
A maior empresa elétrica da Escandinávia decidiu não investir para manter a unidade funcionando, já que não conseguia gerar lucro à medida que a energia vinda de projetos solares e eólicos inunda a Europa e joga fontes tradicionais para escanteio. No sul da Alemanha, base da indústria de ponta, a Energie Baden Wuertenberg se prepara para encerrar as atividades do reator Philippsburg-2, um dos maiores do país, que abastece enormes fábricas automotivas desde meados da década de 1980. (Fonte: portal BOL, com conteúdo da agência Bloomberg)
PANORAMA DA MÍDIA
Expectativas para 2020 são o tema das reportagens de capa das edições desta semana de algumas das principais revistas do país, que começam a circular hoje (20/12). A Exame, publicada quinzenalmente, destaca as principais tendências na economia, na política e nos negócios. A IstoÉ Dinheiro analisa ampla carteira de investimentos para o próximo ano. O cenário é de queda de juros e a disposição do investidor em aceitar riscos maiores no mercado financeiro. A revista analisa como aplicar com segurança. Já a IstoÉ escolheu a política como tema. De acordo com a reportagem, as próximas medidas do governo, que poderão assegurar o desenvolvimento sustentável do país, vão depender, fundamentalmente, do bom relacionamento do governo com o Congresso no próximo ano.
A revista Veja traz uma entrevista com o presidente Jair Bolsonaro, na qual ele faz um balanço de seu primeiro ano de governo, acusa o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de querer destruí-lo no caso Queiroz (que envolve o filho mais velho do presidente, senador Flávio Bolsonaro, em denúncias de prática de enriquecimento ilícito), diz que um ex-assessor estaria envolvido no plano para assassiná-lo e projeta uma chata “imbatível” com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para as eleições de 2022.
A revista Época entrevistou o humorista Fábio Porchat, que rebateu críticas ao especial de fim de ano do grupo Porta dos Fundos, em exibição na plataforma Netflix.