A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concluiu 2020 com uma marca memorável quanto à oferta de geração de energia elétrica no Brasil. A fiscalização da Agência liberou no ano 4.932 megawatts (MW) para entrada em operação comercial – uma potência suficiente para atender a 6,1 milhões de brasileiros. Foram inauguradas usinas em 20 estados. Com esse resultado, a Aneel superou em mais de 800 MW a meta inicial de 2020, de 4.112,43 MW.
O mês de dezembro obteve a segunda maior expansão do sistema no ano, com a entrada em operação de 791,2 MW – o crescimento no mês ficou atrás apenas do de março, de 1.605,9 MW. Dez estados concluíram novos empreendimentos. A fonte eólica alcançou a maior entrada em operação comercial de dezembro, com 549,90 MW de potência instalada, representando 69,37% do total do mês.
O Brasil terminou 2020 com a capacidade instalada de 174.412,6 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 74,76% das usinas são impulsionadas por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa. (Fonte: Aneel)
Aneel divulga calendário de acionamento das bandeiras tarifárias para 2021
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou em seu site, na semana passada, o calendário previsto de divulgação das bandeiras tarifárias para o ano de 2021. A próxima bandeira a ser conhecida é a do mês de fevereiro que será divulgada em 29/1/2021. Até lá, a bandeira tarifária vigente é amarela, com acréscimo de R$1,343 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido.
PANORAMA DA MÍDIA
O jornal O Estado de S. Paulo entrevistou, para a edição deste domingo (10/01), presidentes de bancos e grandes empresas, que falaram a respeito dos desafios e aprendizados com a pandemia de covid-19. Eles tiveram poucas semanas em 2020 para promover uma transformação que, em condições normais, demoraria meses para sair do papel.
Diante do cenário adverso, ressalta a reportagem, eles fizeram uma digitalização inédita no país, quebraram resistências e passaram a liderar milhares de funcionários remotamente. A reportagem aponta, ainda, que a incerteza em torno do que será 2021 tem dificultado o planejamento das companhias. Sem saber quando a população estará vacinada, eles terão de se adequar às circunstâncias.
*****
O principal destaque da edição de hoje (10/01) do jornal O Globo é o abandono do país por profissionais altamente especializados, à procura por melhores oportunidades em outros países. A reportagem ressalta que profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) têm sido disputados a peso de ouro no mundo, deixando o Brasil com poucas chances de competir com salários oferecidos na Europa, nos EUA e no Canadá.
Com bolsas científicas minguando no país, pesquisadores de outras áreas de inovação também têm sido atraídos por oportunidades no exterior. A pandemia acelerou essa migração especializada, que já vinha acontecendo no país com a economia estagnada. Agora, com a expansão do home office, o profissional sequer precisa sair do Brasil para trabalhar no exterior. E ganhar em moeda estrangeira exatamente no momento que o real sofreu forte desvalorização.
*****
A Folha de S. Paulo informa que a redução das investigações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF), com a restrição do foro especial em 2018, não tem tornado a corte mais célere para concluir suas investigações, ao contrário das expectativas criadas na época.
De acordo com a reportagem, a lentidão dos ministros somada ao excesso de prazo em investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), à quantidade de recursos à disposição dos investigados e a dificuldades burocráticas, como uma simples notificação para apresentação de defesa, atrasam apurações sob o comando do STF.
Atualmente, estão em curso no tribunal 82 inquéritos públicos e em segredo de Justiça que miram 60 políticos. Em 41 casos as apurações estão em andamento.