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ANP aprova inclusão de 174 áreas petrolíferas em licitação permanente – Edição da Tarde

A agência de notícias Reuters informa que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a inclusão de 173 blocos petrolíferos e de uma área com acumulação marginal na chamada oferta permanente de licitação. Dos 173 novos blocos, 149 já estavam em estudo e obtiveram recentemente manifestação quanto à viabilidade ambiental. Outros 24 blocos haviam sido ofertados e não arrematados na 16ª Rodada de Licitações, realizada no último 10 de outubro.

Juruá, na Bacia do Solimões, é a acumulação marginal incluída na licitação permanente, que também oferta continuamente campos devolvidos (ou em processo de devolução à ANP). Segundo a reguladora, a nova versão do edital da oferta permanente passará por consulta pública a partir desta sexta-feira (29/11) e posterior audiência pública, marcada para 5 de fevereiro de 2020.

Petrobras seleciona empresas para 2ª fase do processo de venda de refinarias

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A Petrobrás selecionou a chinesa Sinopec, a companhia investidora de Abu Dhabi Mubadala Investment e as empresas brasileiras Ultrapar Participações e Raízen para a segunda fase do processo de venda de quatro refinarias, informou o Estado de S. Paulo, no início da tarde de hoje (29/11).

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A estatal recebeu as ofertas não vinculantes no início de novembro para o primeiro bloco de refinarias que planeja vender. A empresa selecionou os grupos autorizados a entrar na segunda rodada da semana passada. As propostas vinculantes devem ser entregues até meados de janeiro. O primeiro bloco de refinarias é o maior, com uma capacidade combinada de 961 mil barris de petróleo por dia, ou 40% da capacidade total de refino no país.

Procurados pela reportagem, Mubadala, Raízen (joint venture entre a Cosan e Royal Dutch Shell PLC) e Ultrapar se recusaram a comentar o assunto. Petrobrás e Sinopec não retornaram o pedido de comentários. (Com informações da Reuters)

Shell defende continuidade de leilões no país

A Shell considera o Brasil um país atrativo para a indústria de óleo e gás, mas o governo deve buscar ações para manter essa atratividade frente à concorrência internacional. Deve ainda cuidar para que o calendário de leilões não seja interrompido pela discussão sobre concessão ou partilha como melhor modelo de exploração do pré-sal.

As afirmações foram feitas ontem (28/11) pelo presidente da Shell no Brasil, André Araújo, em evento no Rio de Janeiro, e reproduzidas pelo Valor Econômico. Na avaliação do executivo, eventual interrupção na realização das licitações afetaria as operadoras, mas, sobretudo, os fornecedores da cadeia de petróleo e gás. “Minha expectativa é que os leilões não se interrompam, porque isso foi uma das vitórias que a indústria teve nos últimos anos. Ele [o calendário de leilões] tem um impacto muito grande para nós operadores, mas, sobretudo, para a cadeia de suprimentos. Vimos, na prática, que a interrupção de leilões por muito tempo causa uma disrupção muito grande nos nossos fornecedores”, disse o executivo.

Construção de PCHs no Rio Grande do Sul entra no rol de projetos prioritários

O Canal Energia informa que o Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou como prioritários quatro projetos para construção das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Rio Grande do Sul, denominadas Salto do Guassupi (12,2 MW), Quebra Dentes (23,2 MW), Rincão São Miguel (9,7 MW) e Cachoeira Cinco Veados (16,2 MW). As usinas preveem três unidades geradoras, a não ser a Rincão São Miguel, que terá duas turbinas. As obras deverão ser realizadas entre 2020 e 2021.

ONS prevê alta de 2,4% na carga de energia no Brasil em dezembro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou hoje (29/11) que a carga de energia do sistema elétrico interligado do Brasil deve avançar 2,4% em dezembro ante o mesmo mês do ano passado. Soma do consumo com as perdas na rede, a carga deve avançar mais fortemente Norte (7,6%), enquanto no Sudeste a estimativa é de aumento de apenas 0,5%. No Sul, a expectativa é de alta de 3,7% no Nordeste, de 5,6%. (Fonte: Reuters)

BNDES planeja vender ações da Petrobras, Copel e Tupy

O Valor Investe, site de investimentos do Valor Econômico, informa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) traçou um cronograma inicial das próximas quatro ofertas de ações que fará em 2020, como parte de seu programa de desinvestimento. O plano é vender o segundo bloco de ações da JBS, uma participação relevante em Petrobras, ações da elétrica paranaense Copel e da fundição Tupy, num total de R$ 30,8 bilhões, considerando os valores atuais.

PANORAMA DA MÍDIA

A recente valorização do dólar é o tema da matéria de capa da edição desta semana da revista Veja, que começa a circular hoje (29/11). De acordo com a reportagem, a alta da moeda norte-americana pode durar mais tempo do que o brasileiro gostaria e é parte da estratégia do governo para estimular investimentos internacionais e o crescimento. A oscilação do câmbio impacta negativamente quem pretende viajar para o exterior ou consumidores que fizeram compras em dólar em seus cartões de crédito.

A revista Época traz como principal reportagem os bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF), a pressão das ruas e as divisões internas em relação a pautas polêmicas como os recentes julgamentos do plenário. Entre eles, a votação que derrubou a prisão após condenação em segunda instância e a decisão de liberar o compartilhamento de dados de órgãos de controle com o Ministério Público (MP) e a polícia, mesmo quando não houver decisão judicial prévia.

  

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