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ANP aprova possibilidade de empresas estrangeiras sugerirem áreas para inclusão em rodadas – Edição da Tarde

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou hoje (09/12) alteração na Resolução ANP nº 837/2021, que regulamenta a nominação de áreas por pessoas jurídicas da indústria de petróleo e gás natural, para permitir que essa nominação possa ser feita por pessoas jurídicas constituídas sob leis estrangeiras.

Com o processo de nominação, as empresas podem sugerir áreas de exploração e produção de petróleo e gás de seu interesse, para estudo da ANP, a fim de incluí-las futuramente em uma rodada de licitação ou na Oferta Permanente. Inicialmente, a resolução permitia apenas a empresas constituídas sob leis brasileiras podem realizarem esse procedimento. Com a alteração aprovada hoje, a regra será alterada para incluir a possibilidade de nominação por pessoas jurídicas constituídas sob leis estrangeiras. (portal Notícias ANP)

Crescimento da energia gerada com biomassa foi de 2,9% ao ano, de 2015 a 2018, diz IBGE 

O cálculo é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou há pouco os resultados para o período da pesquisa Contas Econômicas Ambientais de Energia (CEAE) Produtos da Biomassa – Brasil. No levantamento, o instituto detalhou que, somente em 2018, a produção de energia elétrica oriunda da biomassa foi de 54,4 mil gigawatts-hora (GWh) e representou cerca de 9% de toda a eletricidade gerada no Brasil. No intervalo pesquisado, a participação média foi de 8,9%.

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Ainda segundo o IBGE, do total de eletricidade gerada em 2018 proveniente de produtos energéticos da biomassa, 51,3% (ou 27,9 mil gigawatt-hora) foram consumidos pelos próprios segmento que os geraram. O restante foi injetado na rede elétrica. No levantamento, o IBGE também informa que a produção de etanol chegou a 17,159 mil toneladas equivalentes de petróleo em 2018, com um crescimento anual médio de 3% entre 2015 e 2018. (Valor Econômico)

Engie Brasil assina financiamento com BNDES de R$ 1,473 bilhão

A Engie Brasil assinou um contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 1,473 bilhão destinado à implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho I, informou a companhia em comunicado divulgado ontem (08/12).

Em construção no Rio Grande do Norte, o parque eólico Santo Agostinho I terá 434 megawatts (MW) de potência e foi viabilizado com contratos fechados no mercado livre de energia . A expectativa é de que o complexo esteja totalmente em operação no início de 2023. O financiamento junto ao BNDES tem prazo de amortização de 263 meses e representa em torno de 64% dos investimentos a serem realizados no projeto, disse a Engie Brasil. (O Estado de S. Paulo – com informações da agência Reuters)

Termelétrica de Uruguaiana é reativada

Após quase seis anos de inatividade, a usina gaúcha Termo Uruguaiana, alimentada a gás natural, voltou a operar. Segundo o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Retomada da Termo Uruguaiana, Frederico Antunes (PP), o complexo voltou às atividades com uma geração de aproximadamente 450 MW. Esse resultado representa a mais de 10% da demanda média de energia elétrica do Rio Grande do Sul.

A capacidade instalada da usina é de 640 MW. A termelétrica não produz energia de forma contínua desde 2009, devido a dificuldades de oferta de insumo importado da Argentina. (Correio do Povo)

PANORAMA DA MÍDIA

O portal do Valor Econômico traz, nesta tarde (09/12), uma análise a respeito do mercado financeiro e a elevação da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. De acordo com a análise do Valor, há uma tendência a achar que, por coerência com a prática adotada até agora, os juros deveriam superar os 11,75% ao ano.

O colegiado dá pistas sobre a taxa terminal do ciclo de aperto monetário a partir de suas projeções de inflação no cenário básico, de seu balanço de riscos e também por outras mensagens contidas no seu comunicado, explica o jornal. A projeção de inflação no cenário básico, por si só, já demandaria levar os juros básicos, que ontem subiram para 9,25% ao ano, para mais de 11,75% ao ano. O percentual de 11,75% ao ano é uma referência porque essa era a expectativa do mercado para o ciclo de alta de juros antes da reunião do Copom.

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