O site Petronotícias informa que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) assinará, na próxima sexta-feira (14/02), no Rio de Janeiro, os contratos da 16ª Rodada de Licitações e do 1º Ciclo da Oferta Permanente. De acordo com a reportagem, o evento marca o início da expectativa por novos investimentos no segmento de exploração e produção no Brasil, que devem passar de R$ 1,8 bilhão.
O leilão do 1º Ciclo da Oferta Permanente aconteceu no dia 10 de setembro do ano passado. A audiência pública terminou com 33 blocos arrematados, além de 12 áreas com acumulações marginais negociadas. Assim, a arrecadação com a venda dos ativos ficou em R$ 22,3 milhões. A previsão de investimentos nesses campos, segundo estimativas da ANP, é de cerca de R$ 320 milhões.
Já a 16ª Rodada de Licitações aconteceu no mês seguinte e foi concluída com R$ 8,9 bilhões de bônus de assinatura – o maior valor registrado na história do país dentro da modalidade de concessão. Ao todo, foram arrematados 12 dos 36 blocos marítimos ofertados. O investimento previsto nos blocos da 16ª Rodada é de R$ 1,579 bilhão.
Mercado livre de energia tem expectativa positiva em relação à demanda do governo para o setor
A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) tem se manifestado, de forma positiva, em relação à portaria 465 do Ministério de Minas e Energia (MME), publicada em dezembro de 2019, que dá continuidade à redução dos limites de acesso ao mercado livre de energia. Para a associação, isso significa um passo importante rumo à abertura do setor no Brasil, que pode entregar uma economia expressiva na conta de luz dos consumidores brasileiros.
De acordo com a Abraceel, o setor se mantém na casa de fornecimento dos 30% de toda a energia elétrica consumida no país. Já há hoje 6.870 consumidores livres operando no mercado, dos quais 1.161 ingressos em 2019, um aumento de 20% em relação ao ano anterior. (Segs – portal nacional dos corretores de seguros)
Empresas brasileiras bateram recorde de emissão de títulos no mercado exterior em janeiro
A Eletrobras captou US$ 1,25 bilhão com a emissão de títulos no mercado exterior em janeiro. Segundo a consultoria Alvarez e Marsal, que atua no setor financeiro, as empresas brasileiras bateram recorde de emissões, e a Eletrobras lidera o ranking de captação. Esse movimento só não foi maior porque na ultima semana de janeiro a notícia do coronavírus teve impacto negativo no mercado. As informações são do jornalista Ancelmo Gois, do Globo.
Plano decenal de expansão de energia 2029 será lançado amanhã
O ministro do Meio Ambiente, Bento Albuquerque, irá lançar amanhã (11/02), em Brasília, o Plano Decenal de Expansão de Energia 2029 (PDE 2029), que era esperado para o final do ano passado.
O PDE é um documento informativo e seu objetivo primordial é indicar as perspectivas, sob a ótica do governo, da expansão do setor de energia no horizonte de dez anos. Essa visão permite extrair importantes elementos para o planejamento do setor. (Petronotícias)
Abesco propõe elaboração de plano integrado de eficiência energética no país
O site Petronotícias traz uma entrevista com o novo presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Frederico de Araújo. Ele afirma que a troca de lâmpadas convencionais pelas de LED na iluminação pública pode gerar uma economia real de 65%. Na indústria, o potencial de eficiência energética é de R$ 4 bilhões, somente levando em conta os motores elétricos.
Para aproveitar oportunidades como essas, a Abesco irá reunir diferentes agentes de mercado para propor a elaboração de um plano nacional conjunto de eficiência energética. Segundo Araújo, a iniciativa daria mais agilidade às ações de eficiência no setor. Segundo a reportagem, a Abesco já está começando a montar uma agenda de visitas em Brasília, com reuniões na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ministério de Minas e Energia (MME) e outras instituições.
PANORAMA DA MÍDIA
São Paulo parada. Essa é a manchete desta tarde (10/02) do portal de notícias UOL. Chove forte desde ontem à noite na cidade, com breves momentos de interrupção. A reportagem do UOL O temporal invadiu garagens de prédios, cobriu carros e isolou moradores de condomínios. A cidade está em estado de atenção. Os rios Tietê e Pinheiros transbordaram, tornando alguns trechos das marginais intransitáveis e obrigando a prefeitura a suspender o rodizio de veículos. A Grande São Paulo contabiliza 140 desabamentos e desmoronamentos, 120 quedas de árvores e 796 pontos de enchentes.
O Valor Econômico também traz notícias sobre a chuva em seu canal de internet. Os prejuízos na cidade ainda não foram contabilizados, mas a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) calcula um impacto negativo de R$ 110 milhões, ou 0,4% das vendas num mês comum. A estimativa considera setores sensíveis à chamada “compra por impulso”, como as vendas de supermercados, farmácias, joalherias, setores de vestuário, decoração e artigos esportivos.
O Estado de S. Paulo informa que a chuva persiste nos próximos dias. Áreas de instabilidade permanecem sobre o estado e provocam mais chuva, de moderada a forte intensidade. Segundo o governo estadual, a forte chuva que caiu em alguns pontos da capital atingiu 100 milímetros em três horas – praticamente a metade da média prevista para todo o mês de fevereiro.
