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Aos 10 anos, Jirau torna-se fundamental para o sistema elétrico, mas ainda desperta críticas – Edição do Dia

Ao completar dez anos de operação comercial, a hidrelétrica de Jirau se tornou, segundo especialistas do setor, fundamental para a segurança energética do Brasil e para a modicidade tarifária dos consumidores, mas ainda desperta críticas dos ambientalistas, destaca reportagem do Valor Econômico.

Com 50 unidades geradoras, a usina tem capacidade instalada de 3.750 megawatts (MW) e faz parte do complexo do Rio Madeira, há cerca de 120 quilômetros de Porto Velho, em Rondônia, além de ser responsável por suprir 2,6% do consumo de eletricidade do país com energia renovável.

Nesse período, a quarta maior hidrelétrica 100% brasileira, produziu mais de 128 milhões de megawatt-hora (MWh) de energia, o que em equivalências energéticas seria suficiente para abastecer toda a região Norte por mais de dois anos, além de contribuir com mais de R$ 700 milhões em compensações financeiras pelo uso dos recursos hídricos. Esses recursos foram destinados ao governo federal, ao estado de Rondônia e ao município de Porto Velho.

A usina utiliza a tecnologia fio d’água, ou seja, sem a necessidade de formação de extensos reservatórios, pois utiliza turbinas do tipo bulbo, que são unidades geradoras instaladas na posição horizontal, e foi uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Contudo, em épocas com baixa vazão do Rio Madeira, a geração de energia é reduzida. Mesmo sem a necessidade de reservatórios grandes, os ambientalistas alegam que há efeitos negativos sobre o meio ambiente.

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O que muda na contratação dos gasodutos, com o fim da chamada pública

A Agência EPBR informa que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) espera concluir em outubro a revisão das regras de contratação de capacidade dos gasodutos de transporte. O objetivo, de acordo com a reportagem, é simplificar os procedimentos.

Em princípio, a ANP estuda acabar com chamadas públicas de gasodutos. Em resumo, a minuta de resolução colocada em consulta pública pela ANP prevê que as chamadas públicas passem a ser obrigatórias somente para contratação de capacidade incremental – ou seja, ampliação ou construção de um novo gasoduto. O objetivo é estimar a demanda pelo serviço de transporte em questão.

Em seguida, é feita a contratação da capacidade em si, que será realizada por meio de um procedimento simplificado: os contratos de transporte padronizados são ofertados pelos transportadores por meio de plataforma eletrônica, desde que respeitados os princípios de transparência, publicidade, isonomia e não discriminação.

Exploração na Bacia da Foz do Amazonas: Lula diz que Brasil não vai deixar de fazer pesquisas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre a possibilidade de exploração de combustíveis fósseis na chamada Margem Equatorial, que abrange a Bacia da Foz do Amazonas. Segundo Lula, o país não deixará de fazer pesquisas na região.

Lula foi questionado sobre o tema durante uma coletiva de imprensa em Nova Délhi, na Índia, nesta segunda-feira (11/9). O presidente foi até o país para a Cúpula do G20, onde defendeu a transição energética. Na opinião do petista, não deve haver proibição sobre pesquisas na região, que vai do litoral do Amapá até o Rio Grande do Norte. A faixa tem potencial para exploração de 14 bilhões de barris de petróleo, segundo a Petrobras.

“Se encontrar a riqueza que se pressupõe que exista lá, aí é uma decisão de Estado se você vai explorar ou não. Mas veja, é uma exploração a 575 quilômetros à margem do Amazonas. Não é uma coisa que está vizinha do Amazonas”, disse. Lula afirmou que o Brasil fará aquilo que entende que é de interesse soberano do país e que é necessário encontrar novos materiais para o desenvolvimento. (portal G1)

Balanço global de ações climáticas é um choque de realidade para a humanidade

O Valor Econômico informa que a Convenção do Clima das Nações Unidas divulgou os resultados do primeiro Global Stocktake (GST), instrumento-chave previsto no Acordo de Paris. O GST, como é conhecido, é uma radiografia do atual momento climático global em promessas de mitigação de gases-estufa, adaptação aos impactos, financiamento e transferência de tecnologia.

O resultado do balanço global é o que já se sabe: o mundo está fora de curso em todos os quesitos, o que levará a catástrofes climáticas ainda mais intensas e frequentes do que as de hoje e despreparo para lidar com elas. A ambição climática e a implementação têm que ser aceleradas rapidamente.

A reportagem destaca que a novidade do GST é o que não está dito em suas 47 páginas: o caminho para a fase política do processo. Ou seja, a decisão do que os governos farão sobre este quadro, na próxima rodada climática, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 28, que será realizada nos Emirados Árabes Unidos, em dezembro.

“O mais importante do relatório é o choque de realidade que ele dá à humanidade”, diz uma fonte do governo brasileiro. “Não adianta ter promessa e narrativas sem agir de uma maneira que a atmosfera reaja. Para se ter a mudança que o mundo precisa há que haver uma distribuição sem precedentes dos recursos financeiros globais. A cooperação internacional tem que aumentar de maneira sem precedentes também. O desafio climático irá exigir a união da humanidade também de uma maneira que nunca aconteceu antes.”

Do etanol de cereal à cana turbinada: Brasil aposta em biocombustíveis para acelerar descarbonização

Reportagem publicada ontem (10/9) pelo jornal O Estado de S. Paulo destaca que empresas brasileiras estão aperfeiçoando e diversificando matérias-primas para a produção de combustíveis renováveis que serão vantajosos no processo de descarbonização dos meios de transporte antes da “popularização” dos veículos elétricos, prevista para ocorrer mais no longo prazo.

De acordo com a reportagem, os projetos envolvem duas rotas distintas de produção de biocombustíveis a partir de matérias-primas renováveis, uma para automóveis e outra para caminhões e ônibus. No caso dos carros de passeio, o etanol continua sendo a principal opção no mercado brasileiro para carros flex e híbridos flex.

Sua utilização vem sendo estudada também como matéria-prima para produção de hidrogênio para carros movidos a célula de combustível – processo no qual o hidrogênio reage com o oxigênio que vem do ambiente, criando uma corrente elétrica que alimenta o motor. A cana responde por 85% da produção do etanol e passa por aperfeiçoamentos genéticos para ampliar sua produtividade em cerca de 40%. O milho fica com os outros 15%, segundo a União da Indústria de Cana de Açúcar (Única) e, em breve, novos grãos e plantas também serão matéria-prima para a produção do combustível.

Rússia planeja reduzir em um quarto exportações de diesel em setembro

A Rússia planeja reduzir as exportações de diesel de seus principais portos ocidentais em um quarto neste mês, em meio à manutenção sazonal das refinarias e aos esforços do governo para manter mais combustível em casa, a fim de aliviar o crescimento dos preços domésticos.

Os carregamentos de diesel dos portos russos nos mares Negro e Báltico, incluindo alguns lotes da Bielorrússia, estão definidos em 1,874 milhão de toneladas este mês, uma queda de quase 25% em relação ao plano de agosto, de acordo com dados do setor vistos pela agência Bloomberg. Isso equivale a 466.000 barris por dia, abaixo dos cerca de 600.000 barris por dia do cronograma do mês passado. As informações são da agência Bloomberg e foram publicadas pelo jornal O Globo.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Gestoras aumentam compra de ações de empresas que precisam de capital. Além da injeção de recursos nas companhias, o movimento tem também o objetivo de ocupar acentos nos conselhos de administração.

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O Globo: Onde não há banco, tem Pix. Estudo do Banco Central (BC) mostra que o método de transferência eletrônica criado em 2020 vem contribuindo para a inclusão financeira dos brasileiros — foram 71 milhões de pessoas até dezembro de 2022. Apesar de sua relevância em todas as regiões do país, estados com menos agências bancárias são os que têm mais transações pelo método de pagamento instantâneo.

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O Estado de S. Paulo: Nos últimos dez anos, o percentual de pessoas que moram com idosos acima de 65 anos tem sido crescente. Levantamento feito pela FGV Social, com dados da Pnad Contínua Anual, mostra que, entre 2012 e 2022, essa participação aumentou em todos os estados da Federação. “Hoje vemos famílias de várias gerações coabitando a mesma residência”, diz o diretor da FGV Social, Marcelo Neri.

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Folha de S. Paulo: A discussão sobre gasto previdenciário ficou esquecida após a grande reforma em 2019. Houve redução em despesas da União nos primeiros anos. No entanto, os déficits ainda são pesados, pois as contribuições são insuficientes para pagar todas as aposentadorias, especialmente entre os militares, alertam especialistas. O economista Paulo Tafner, um dos maiores especialistas em Previdência, conta que o gasto com inativos no serviço público ainda permanece alto. Em vários estados e municípios, ele já superou a despesa com ativos, por exemplo. 

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