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Apagão em São Paulo reacende debate político sobre renovação das concessões de energia – Edição do Dia

As dificuldades da concessionária Enel para restabelecer plenamente o fornecimento de energia em São Paulo desde a última sexta-feira (3/11), quando uma tempestade derrubou árvores e provocou um apagão, colocaram combustível no debate político sobre o processo de renovação das concessões das distribuidoras de energia, informa a Agência Infra.

Na terça-feira (7/11), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou a postura do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Tribunal de Contas da União (TCU), durante conversa com jornalistas. Segundo Lira, diante dos problemas das distribuidoras de energia elétrica no país, “não se pode renovar a concessão delas sem licitação e sem aprovação legislativa”.

Segundo o presidente da Câmara, essa informação foi passada por ele ao presidente da corte de contas, Bruno Dantas. Ele falou ainda que os temas estão causando estranheza no Legislativo. “Algumas situações estão chamando a atenção do Congresso. Essa câmara de conciliação do Tribunal de Contas, do ponto de vista legislativo está avançando o sinal. Algumas decisões de lá, pelo que entendi, têm muitas chances de serem revistas ou anuladas. Essas coisas precisam ter segurança jurídica. Você não pode estar renovando concessão por conciliação”, afirmou.  

Lucro da Petrobras cai 42% no 3º trimestre para R$ 26,63 bilhões

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A Petrobras terminou o terceiro trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 26,63 bilhões, queda de 42% em comparação com o lucro de R$ 46,1 bilhões apurado no mesmo intervalo do ano anterior. O resultado foi impactado pelo financeiro, como a desvalorização do real frente ao dólar, e maiores despesas operacionais, com destaque para maiores custos exploratórios e menor ganho com venda de ativos, apesar do maior lucro bruto, que teve suporte da valorização do Brent e de maiores volumes de exportações de petróleo. (Valor Econômico)

Cemig lucra 4,6% a mais no 3º trimestre

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) lucrou R$ 1,237 bilhão no balanço do 3º trimestre, no padrão IFRS, um avanço de 4,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. De forma recorrente, o lucro subiu 20%, a R$ 1,233 bilhões. (InfoMoney)

Engie investe na modernização de usinas em MG

A Engie Brasil Energia está investindo na modernização das usinas hidrelétricas operadas pela empresa em Minas Gerais. A Usina Hidrelétrica Miranda, em Indianópolis, na região do Triângulo Mineiro, concluiu mais uma etapa desse processo. Para isso, foram investidos cerca de R$ 14 milhões no último trimestre. Já a modernização da Usina Jaguara vai contar com aportes de mais de R$ 500 milhões.

O gerente da regional Minas Gerais da companhia, Rogério Suematsu, conta que a modernização completa de Jaguara, na divisa entre Sacramento, no Alto Paranaíba, e Rifaina, no interior de São Paulo, deve ser feita nos próximos quatro anos. No momento, estão em andamento as etapas de projetos executivos e fabricações, com previsão de término no final de 2029. (Diário do Comércio)

Petrobras apresentou plano quinquenal para o presidente Lula, segundo Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que a reunião com o presidente Luís Inácio Lula da Silva realizada ontem (9/11), teve como tema a apresentação do plano estratégico 2024-2028 da Petrobras. Também participaram o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

“A Petrobras apresentou o plano quinquenal para o presidente Lula, em todas as áreas, gás, petróleo, estaleiro, fertilizantes, para ele ter uma visão geral do plano de 2024 a 2028 e ter uma ideia do que vai acontecer em termos de geração de emprego”, disse Haddad. Haddad disse que “não memorizou valores”, mas disse que o plano prevê “uma ampliação considerável dos investimentos da Petrobras em energia renovável”. As informações foram publicadas pela Agência CMA.

Após quatro meses de espera, Enauta retoma produção de petróleo no campo de Atlanta, na Bacia de Santos

Na última quarta-feira (7/11), a Enauta comunicou ao mercado a retomada da produção de petróleo no campo de Atlanta, na Bacia de Santos, após uma pausa de quatro meses devido a problemas técnicos. A reinicialização, marcada pela reinstalação do módulo submarino no poço #5, visa manter uma produção estável de, aproximadamente, 12 mil barris por dia.

A empresa avança, com o FPSO (unidade flutuante de armazenamento e transferência) Atlanta alcançando 85% de desenvolvimento na fase 1 e o primeiro óleo previsto para agosto de 2024, conforme a licença ambiental. A produção havia sido interrompida devido a problemas técnicos nos conectores elétricos das bombas da plataforma de Atlanta. (Click Petróleo e Gás)

Petrobras esclarece sobre proposta por participação acionária da Novonar na Braskem

A Petrobras esclarece que, na noite de quarta-feira (7/11), foi informada pela Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC) sobre sua proposta não vinculante para a aquisição da participação acionária da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem no valor de R$ 10,5 bilhões. Tal proposta ainda será avaliada pelas instâncias competentes da Petrobras.

Conforme comunicados ao mercado já divulgados, a companhia reafirma que está realizando due dilligence na Braskem, para eventual exercício de tag along ou direito de preferência, na hipótese de alienação das ações detidas pela Novonor na Braskem, conforme regras previstas no acordo de acionistas assinado entre Petrobras e Novonor.

A Petrobras destaca, ainda, que não houve qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração em relação ao tema. (Agência Petrobras)

Alemanha corta imposto para baratear energia

O governo da Alemanha chegou a um acordo sobre várias medidas para reduzir a conta de luz para a indústria ao longo dos próximos cinco anos, em uma tentativa de impulsionar a economia. O pacote vai oferecer auxílios equivalentes a até € 28 bilhões entre 2024 e 2027.

Para o próximo ano, já estão reservados € 12 bilhões. Entre as medidas estão uma redução substancial dos impostos sobre a energia elétrica para o setor industrial – de € 15,37 para € 0,50 por megawatt-hora – e uma ajuda adicional para empresas que fazem uso muito intensivo de energia. (Valor Econômico – com informações da agência Bloomberg)

PANORAMA DA MÍDIA

A redução dos índices de desmatamento na Amazônia é destaque, hoje (10/11), na mídia.

Após quatro anos consecutivos de taxas altíssimas, o desmatamento anual na Amazônia ficou abaixo de 10 mil km² pela primeira vez. De agosto de 2022 a julho de 2023, foram perdidos 9.001 km² de floresta, uma redução de 22,3% na comparação com o período anterior. Os dados são do programa Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que foram divulgados ontem (9/11) e são considerados os números oficiais de desmate no país, sendo usados na definição de políticas públicas. (Folha de S. Paulo)

É a primeira vez desde 2019 que a taxa de desmate fica abaixo de 10 mil km². O governo atribui o resultado ao aumento de ações de fiscalização em campo e à retomada na aplicação de multas. Segundo especialistas, os resultados mostram um avanço, mas em patamares ainda muito elevados de destruição. (O Estado de S. Paulo)

A taxa anunciada é referente ao período de agosto de 2022 e julho de 2023. O intervalo que vai do meio de um ano ao meio do ano seguinte é o ano-referência que o Inpe usa para estimar o desmatamento anual. O resultado positivo veio após quatro anos de altas taxas de desmate registradas durante o governo Bolsonaro. (O Globo)

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Valor Econômico: Grandes bancos crescem 1,4% e lucram R$ 25,2 bilhões no 3º trimestre. Os balanços dos grandes bancos de capital aberto mostraram sinais de melhoria no 3º trimestre, após um 1º semestre marcado por um ambiente de risco no crédito e pelo impacto do caso Americanas. A inadimplência apresenta trajetória de queda e a margem financeira continua em alta, já que o efeito da redução da Selic sobre o crédito leva um tempo para ser sentido. As receitas de tarifas também se mantiveram em ascensão. Neste cenário, as perspectivas para 2024 são positivas, mesmo com a desaceleração da economia.

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