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Apagão em SP: Aneel vai se reunir com distribuidoras de energia nesta segunda-feira – Edição do Dia

A Folha de S. Paulo informa que na tarde desta segunda-feira (6/11), o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, deve ser reunir com representantes das distribuidoras de energia que atendem o estado de São Paulo o do Executivo municipal para “discutir ações futuras e medidas preventivas para deixar a rede de distribuição menos vulnerável aos eventos climáticos”.

Aneel vai debater com distribuidoras de energia os efeitos do clima extremo sobre as redes

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse que vai se reunir nesta segunda-feira (6/11) com representantes da Enel Distribuição São Paulo, Elektro e EDP São Paulo, com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) para debater os efeitos do clima extremo sobre as redes de distribuição.

O objetivo da reunião é analisar as consequências das fortes chuvas e vendaval que afetaram a região metropolitana de São Paulo entre sexta-feira (3/11) e sábado (4/11). Também vai debater sobre o que é preciso ser feito para que se tenha uma rede elétrica mais resiliente diante de eventos meteorológicos extremos.

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Enel, Elektro e EDP atendem às cidades da região metropolitana de São Paulo que foram afetadas pelas fortes chuvas e por ventos que chegaram a 100 quilômetros por hora. O prefeito de São Paulo preside um comitê de prefeituras da região metropolitana paulista. As chuvas causaram, entre outras consequências, queda de centenas de árvores sobre a rede elétrica. No caso da Enel São Paulo, 2,5 milhões de pessoas foram afetadas por falta de energia. (Valor Econômico)

Apagão em SP chega a 60 horas com 413 mil imóveis às escuras

Após 60 horas desde o temporal que atingiu São Paulo na última sexta-feira (3/11), 413 mil endereços ainda seguem sem energia na capital. A informação foi emitida ontem (5/11) à noite pelas empresas que administram o abastecimento elétrico na cidade.

Significa dizer que 413 mil imóveis – entre residências e comércios – enfrentam o primeiro dia útil da semana às escuras. Fato que tem gerado indignação em parte da população, destaca a reportagem da Folha de S. Paulo.

Ainda de acordo com os dados mais recentes enviados à Folha, o total de domicílios afetados em algum momento após a chuva chegou a 4,2 milhões em todo o estado. No domingo mais cedo, quando foi emitida a penúltima atualização, eram 4,1 milhões.

Desse total, 3,4 milhões já foram reestabelecidos, o que representa 81% do todo. Cerca de 800 mil domicílios em todo o estado ainda estão sem energia – e assim devem permanecer durante o início da segunda-feira. O temporal que alçou ao caos a maior cidade do país teve ventos que chegaram a 100 km/h.

Balanço de domingo

Em balanço divulgado ontem (5/11), a Aneel mostra que, quase 48 horas após o temporal que atingiu o estado, São Paulo ainda tinha quase 1,2 milhão de endereços sem energia elétrica. A maior parte deste contingente está na capital, onde estão sem energia mais 1 milhão de unidades consumidoras, termo utilizado pela agência reguladora para definir os endereços residenciais, comerciais e industriais.

Ainda conforme dados da agência, a concessionária Enel conseguiu até ontem resolver o problema de pouco mais da metade dos endereços sem energia desde a tarde sexta-feira (3/11). Havia 2,1 milhões de unidades sem luz, agora são 1.022.065.

De acordo com a reportagem da Folha, no balanço divulgado na tarde de sábado, a Aneel apontava que 3,7 milhões de endereços, em algum momento, tiveram o serviço de energia afetado pela chuva. No levantamento de ontem, o total foi atualizado para 4,1 milhões. Os novos números se alinham mais com os apresentados pela Enel.

Na região atendida pela CPFL, em cidades do interior do estado, 90% das unidades que estavam sem energia elétrica foram normalizadas. Até a manhã de domingo, ainda restavam 110 mil unidades sem energia, ante o 1 milhão inicial. (Folha de S. Paulo)

Afetados pelo apagão em SP podem acionar a Justiça por prejuízos

Com o apagão que impactou mais de 2 milhões de moradores da Grande São Paulo por conta das fortes chuvas que atingiram a região na sexta-feira (3/11), consumidores podem pedir indenizações caso tenham tido algum prejuízo com a falta de energia. As concessionárias de energia elétrica podem ser responsabilizadas por prejuízos causados pela falta de energia ou descargas elétricas capazes de produzir danos em equipamentos, conformem explica o site da revista IstoÉ.

A queda de energia pode ter implicações diversas, como desperdício de alimentos e outros itens que dependiam do funcionamento adequado de equipamentos no momento e até queima de equipamentos eletrônicos ou eletrodomésticos.

Nesses casos, o consumidor deve, com a maior brevidade possível, procurar a empresa fornecedora de energia, relatando a ocorrência e pleiteando os ressarcimentos que entenda devidos. Segundo Código de Defesa do Consumidor, o prazo é de 90 dias para que seja dada uma resposta ao cliente.

A solicitação de ressarcimento pode ser realizada por meio de atendimento telefônico, diretamente nos postos de atendimento presencial, via internet ou por outros canais de comunicação eventualmente oferecidos pela distribuidora, para essa finalidade. Os servidores da Enel, concessionária do fornecimento de energia de São Paulo, irão fazer uma verificação no aparelho eletrônico ou eletrodoméstico em até 15 dias corridos após a abertura da queixa. Em casos de geladeiras que tenham alimentos perecíveis, o prazo é de um dia útil.

Enel cortou 36% dos empregados desde 2019

Reportagem da CNN Brasil informa que a companhia italiana Enel reduziu sua equipe de funcionários desde que comprou a antiga Eletropaulo em meados de 2018. No fim daquele ano, a empresa foi rebatizada. Desde então, a conta de luz de milhões de paulistanos passou a exibir o mesmo nome da empresa que fornece eletricidade a Roma e Milão. Outras coisas também mudaram, e o número de empregados diminuiu 36% desde 2019.

Dados apresentados pela Enel São Paulo à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) coletados pela CNN revelam que o número de colaboradores foi uma das grandes mudanças nesses cinco anos de nova gestão. Em 2019, eram 23.835 funcionários, entre próprios e terceirizados que vinham da antiga Eletropaulo. O dado mais recente da companhia mostra que, desde então, a equipe que atende os quase 8 milhões de clientes na Grande São Paulo diminuiu 36%.

Redução de funcionários não afetou serviços, diz Enel, após apagão deixar mais de 2 milhões sem luz

A diminuição do número de funcionários da Enel Distribuição São Paulo não afetou o serviço prestado à população da companhia, disse o diretor de operações da companhia, Vincenzo Ruotolo, em entrevista ao Valor Econômico.

Segundo informações divulgadas pela CNN e confirmadas pelo Valor, o número de empregados diminuiu 36% desde 2019, um ano após a empresa italiana ter comprado a antiga Eletropaulo, em meados de 2018. Os dados foram apresentados pela Enel São Paulo à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Hoje, a Enel é responsável pelo fornecimento de eletricidade na cidade e em outros 23 municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

Empresas de energia precisam se preparar para eventos climáticos extremos, diz especialista

O forte vendaval que deixou sem energia mais de 2,1 milhões de consumidores da Região Metropolitana de São Paulo precisa entrar no radar das empresas que atuam em segmentos de infraestrutura de distribuição energética, segundo avaliação do presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy.

De acordo com o especialista as empresas se baseiam em séries históricas para definirem suas equipes em momentos de contingência. Entretanto, na nova realidade climática, isso não representa mais uma referência para a construção e manutenção de infraestruturas críticas.

“A justificativa das empresas em dizer que nunca viram fatos como este não serve mais, pois a questão climática prevê eventos cada vez mais intensos e com maior frequência. Não dá mais para pensar que a série histórica é uma garantia. É preciso que se faça uma reavaliação de todo aparato de infraestrutura que já foi construído pela sociedade, já que isso foi construído com base na série histórica, ou seja, é preciso refazer o limite do risco”, diz o especialista. (Valor Econômico)

Unigel comunica a sindicato paralisação de fábrica na Bahia

A Proquigel comunicou ao Sindiquímica que vai paralisar sua fábrica da Unigel na Bahia e demitir os 384 funcionários, diretos e indiretos, que trabalham na planta em Camaçari, conforme informou o sindicato na sexta-feira (3/11). O Sindiquímica Bahia recebeu na última quarta-feira uma carta da Proquigel, operadora da planta, informando sobre a decisão.

A empresa afirmou à Agência EPBR que o envio do aviso prévio aos funcionários é uma “medida protetiva” que pode ser revertida a qualquer momento no período de 30 dias.

A Unigel afirmou que continua em negociação com a Petrobras para viabilizar a operação da Unigel Agro Bahia. Na carta enviada ao sindicato, a Proquigel afirma que opera a “Unigel Agro BA (FAFEN-BA) de forma deficitária desde o final de 2022, especialmente em razão do alto custo do gás natural fornecido pela Petrobras que torna o preço final do produto acabado (fertilizantes) impraticável face aos preços praticados no mercado internacional”.

Mitsui estuda entrar em eólica e busca expansão em serviços de energia

O Valor Econômico informa que o grupo japonês Mitsui & Co. estuda fazer nova investida no setor elétrico brasileiro, focando agora no mercado de geração eólica em terra (onshore). Ao mesmo tempo, a empresa também se mostra interessada em usinas solares de grande porte e está determinada a expandir sua presença no mercado livre de energia, concentrando-se em serviços elétricos relacionados à descarbonização e transição energética.

Sem dar datas de quando novos investimentos vão acontecer, os executivos de negócios de Energia Elétrica e Transição Energética da Mitsui no Brasil, Noriaki Watanabe e Yusuke Koike, confirmam ao Valor que a companhia está atenta a projetos renováveis no Nordeste e Minas Gerais e que um possível anúncio de incursão no mercado eólico ou projetos de energia solar de grande porte pode ocorrer no curto prazo, a depender da situação do mercado.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Com juro menor, situação financeira de empresas deverá melhorar em 2024. A inadimplência das empresas ainda deve subir um pouco mais neste ano, mas a expectativa é que ela atinja em breve um ponto de inflexão. Com isso, a situação financeira das companhias vai melhorar em 2024, favorecida pela queda dos juros básicos, depois de enfrentarem um 2023 difícil, com aumento das dívidas em atraso, o caso Americanas, uma seca curta, mas aguda, no mercado de capitais e incertezas internas e externas.

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O Estado de S. Paulo: Mercado projeta Selic mais alta ao fim do ciclo de cortes pelo BC. Com o comunicado divulgado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na semana passada, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter afirmado que o país “dificilmente” cumpriria a meta de zerar o déficit fiscal em 2024, executivos e economistas do mercado financeiro praticamente descartaram a possibilidade de haver uma aceleração no ritmo de corte da taxa básica de juro (Selic). Com o aumento do risco fiscal e o cenário externo adverso, mencionados na nota do órgão, o mais provável, segundo eles, é que haja até redução na velocidade de corte da taxa, de 0,5 para 0,25 ponto porcentual, a partir de março. Muitos analistas passaram a projetar que o piso da Selic no fim do atual ciclo de baixa dos juros, em dezembro de 2024, deverá ser de 9,5% ao ano, em vez dos 9% apontados anteriormente.

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Folha de S. Paulo: “Edital de emendas” empaca em Congresso com fartura de verbas. Deputados e senadores mais que dobraram nos últimos anos o poder de direcionar as verbas do Orçamento federal, mas isso não tem sido acompanhado pela adoção de medidas de transparência, critérios ou participação popular. Iniciativas batizadas como “edital de emendas” ou “emendas participativas” são adotadas há alguns anos por pouquíssimos congressistas, cada um com um modelo diferente.

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O Globo: Temas femininos e abstenção ainda alta marcam primeiro dia do Enem. Ao todo, 28% dos candidatos não compareceram, patamar maior do que no período pré-pandemia; PF investiga vazamento da prova três horas antes do permitido.

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