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Após blecaute, diretor-geral da Aneel reforça necessidade de mudança no funcionamento do setor elétrico – Edição do Dia

Uma semana depois do blecaute que atingiu 25 estados e o Distrito Federal, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, reforçou a necessidade de promover mudanças na forma de funcionamento do setor elétrico.

As declarações, dadas a jornalistas após a reunião semanal da diretoria, vão no mesmo sentido das manifestação de especialistas que alertam para a necessidade de adequar o funcionamento do sistema elétrico brasileiro ao aumento de oferta de energia por fontes renováveis.

“Há necessidade de uma mudança sobre o ponto de vista do arranjo regulatório, da remuneração, dos atributos de fontes, e também a condições relacionadas à operação do sistema elétrico”, disse Feitosa. Ele confirmou que é preciso cuidar das variáveis de “potência” e “inércia” na rede, que faltam às fontes renováveis e são importantes para manter a confiabilidade do sistema. Estas características são encontradas nas usinas hidrelétricas e termelétricas.

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O diretor da agência reguladora ressaltou que a necessidade de “adaptar” o funcionamento do setor é justificada pela “multiplicidade de tecnologias”, que ainda inclui a possibilidade de produção da própria energia, modalidade chamada de mini e micro geração distribuída. (Valor Econômico)

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AGU fará conciliação entre Petrobras e Ibama para exigências adicionais em projeto na Foz do Amazonas

Superada a discussão jurídica sobre a necessidade de um Estudo Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) para a perfuração de um poço na Margem Equatorial, a Advocacia-Geral da União (AGU) seguirá mediando a disputa entre a Petrobras e o Ibama em torno do projeto.

Isso porque o órgão ambiental fez outras observações, além da exigência do AAAS, ao negar a licença para o poço, em maio. Uma delas se refere a um estudo que mostre a direção para onde iria o óleo em caso de vazamento. A outra trata do efeito do projeto sobre a movimentação do aeroporto do Oiapoque (AP) e o impacto desse processo sobre comunidades indígenas que vivem na região. (Valor Econômico)

“Não existe conciliação para questão técnica”, diz Marina, sobre exploração de petróleo na Foz do Amazonas

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou, ontem (23/8), que “não existe conciliação para questão técnica”, ao comentar a possibilidade de exploração de petróleo pela Petrobras na bacia da Foz do Amazonas. Ela não considera que o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o caso mudará o cenário.

Em audiência na Comissão de Meio Ambiente do Senado, Marina refutou a possibilidade de haver influência política nas decisões do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Na terça-feira (22/8), a AGU publicou um parecer em que concluiu que é possível o Ibama conceder licenciamento ambiental antes de uma avaliação preliminar da área concedida.

Nessa quarta, no entanto, Marina disse que o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama nunca disseram que a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) seria uma condicionante para a licença. “O Ibama nunca disse que a AAAS era condicionante para o licenciamento. Disse que é uma ferramenta de planejamento e que, com certeza, ajuda nos processos de licenciamento. É uma ferramenta importante.

Ela relembrou, ainda, que a recusa do licenciamento para exploração de petróleo na margem equatorial foi feita com base em parecer de 11 técnicos do Ibama que “julgou insuficientes as propostas de mitigação apresentadas pela Petrobras ou mesmo os cuidados e a base técnica para evitar desastres caso se tenha uma situação de perda de controle”. (Valor Econômico)

Petróleo na Amazônia: “Parecer da AGU não muda nada”, diz Ibama

Em entrevista à revista Veja, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a exploração de petróleo na bacia da foz do Amazonas “não muda nada” na análise da licença ambiental para a Petrobras na região.

No documento divulgado ontem (22/8), a AGU concluiu que a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) não é obrigatória para empreendimentos de exploração de petróleo e gás natural. A manifestação contraria o posicionamento da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Ibama, que defendiam a necessidade do estudo para autorizar a Petrobras a perfurar o bloco 59 – a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas e a 160 quilômetros da costa do Amapá.

“O parecer não muda nada em relação ao trabalho que o Ibama precisa fazer, que é a análise técnica do processo de licenciamento ambiental”, afirmou Agostinho. Ele também ressaltou que a realização da AAAS “ajudaria muito”, mas que não sabe dizer se o Ministério de Minas e Energia contratará o estudo ou não.

Corrida para fornecer lítio para bateria do carro elétrico é global, diz CEO da Sigma Lithium

Há uma corrida global para se tornar o primeiro fornecedor de lítio com alto grau de pureza para a cadeia de veículos elétricos, disse hoje a presidente da Sigma Lithium, Ana Cabral, durante a 24ª Conferência Anual Santander.

“A Sigma chegou na frente porque nunca parou de trabalhar, nem no ciclo de baixa”, afirmou a executiva que é também copresidente do conselho de administração da empresa. A Sigma, que é listada no Canadá e no Brasil, iniciou em abril as operações em seu complexo industrial e mina no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e é a única a produzir lítio “triplo zero”.

“O Brasil é o melhor lugar do mundo para o lítio: é neutro em relação à China e aos Estados Unidos, tem grid verde e o bloco de minério. É uma oportunidade de neoindustrialização única, mas é preciso ser célere”, acrescentou. (Valor Econômico)

Petrobras esclarece sobre o projeto do novo FPSO para os campos de Barracuda e Caratinga

Em relação ao novo projeto de plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de armazenamento e transferência) para os campos de Barracuda e Caratinga, a Petrobras esclarece que a unidade é uma das seis já previstas dentro do Programa de Renovação da Bacia de Campos. Os dois primeiros FPSOs – Anita Garibaldi e Anna Nery – começaram a produção de óleo em 2023.

Em comunicado publicado no site da Agência Petrobras, a estatal esclarece que os campos de Barracuda e Caratinga fazem parte da chamada Rodada Zero da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na qual não há exigência legal de conteúdo local.

Navio de carga com enormes velas eólicas fará sua primeira jornada da China para o Brasil

A empresa de transporte marítimo Cargill está liderando uma iniciativa inovadora no setor ao embarcar em sua jornada inaugural com um navio de carga equipado com velas especiais gigantes movidas a energia eólica. O navio Pyxis Ocean, fretado pela Cargill, está sendo impulsionado por grandes velas conhecidas como WindWings, projetadas no Reino Unido.

Segundo o BBC Brasil, essa tecnologia visa reduzir o consumo de combustível do navio e, consequentemente, diminuir a pegada de carbono associada ao transporte marítimo, um passo crucial na direção para um futuro mais sustentável e ecológico. (Click Petróleo e Gás)

Vestas fecha acordo para manutenção de componentes eólicos no Brasil

A fabricante de turbinas eólicas Vestas fechou acordo com a alemã ZF Wind Power e a brasileira ABS Wind para manutenção de 100% dos componentes ZF no Brasil. Rodrigo Ugarte, vice-presidente de suprimentos da Vestas Latam, explica que a parceria busca agilizar o suporte aos clientes locais, especialmente na região Nordeste do país. A expectativa é ganhar competitividade ante outros fornecedores em escala regional.

Com sede no Rio Grande do Norte, a ABS Wind oferece a opção de reparo local para os equipamentos eólicos. Segundo as empresas, o desenvolvimento de um site com a ABS Wind em Macaíba é resultado de um trabalho em conjunto com o governo potiguar para posicionar o estado como hub de atendimento e serviço para parques da região. (Agência EPBR)

EDP Renováveis instala na Polônia seu terceiro projeto híbrido eólico-solar

A EDP Renováveis (EDPR) instalou, na Polônia, seu terceiro projeto híbrido que combina energia eólica e solar no mesmo local. O novo parque fotovoltaico de 45 MW em Konary, no noroeste do país, entrou em operação e irá utilizar a mesma rede do parque eólico de Pawlowo, de 79,5 MW.

O projeto permite que as duas fontes de energia renováveis, com perfis operacionais complementares, utilizem a mesma infraestrutura de ligação à rede já existente. A companhia já havia instalado um empreendimento do tipo em Portugal, e tem autorização para desenvolver um parque híbrido na Espanha. (Agência EPBR)

Japão começa a soltar água da usina nuclear de Fukushima no Oceano Pacífico

A Tokyo Electric Power Co. (Tepco) começou nesta quinta-feira (24/8) a liberar água tratada da usina nuclear danificada de Fukushima Daiichi no Oceano Pacífico. Espera-se que a descarga continue por cerca de 30 anos, enquanto o governo e a companhia de energia desativam a usina. (Valor Econômico)

Terceiros irão monitorizar o processo durante e após a liberação — incluindo o órgão de vigilância nuclear das Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). A AIEA tem funcionários locados em um escritório recém-inaugurado em Fukushima e vai monitorar ca situação nos próximos anos.

O terremoto e tsunami devastadores de 2011 danificaram o fornecimento de energia e os sistemas de arrefecimento da central nuclear de Fukushima, causando o sobreaquecimento dos núcleos do reator e a contaminação da água na central com material altamente radioativo.

Desde então, novas águas foram bombeadas para resfriar os restos de combustível nos reatores. Ao mesmo tempo, águas subterrâneas e pluviais vazaram, criando mais águas residuais radioativas que agora precisam ser armazenadas e tratadas. (CNN Brasil)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Os custos das empresas de capital aberto deram sinais de queda no 2º trimestre, de acordo com os resultados de 415 companhias não financeiras compilados pelo Valor Data. Para analistas, a inflação mais baixa e as reestruturações de algumas companhias explicam o movimento. Os custos de produtos e serviços recuaram 0,4% na comparação com o mesmo período de 2022, alcançando R$ 639,2 bilhões.

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Líder mercenário que desafiou o presidente russo Vladimir Putin morre em queda de avião, segundo informação da Rússia. A notícia é destaque, hoje (24/8), na mídia.

Exatos dois meses depois de comandar um motim de seu grupo mercenário Wagner contra a cúpula militar do governo de Vladimir Putin, Ievguêni Prigojin morreu na queda de um de seus jatos executivos nesta quarta (23/8), perto de Moscou, de acordo com autoridades russas. Aliados do empresário de 62 anos, no canal do Telegram ligado ao Wagner Greyzone, acusaram Moscou pela morte. (Folha de S. Paulo)

Dez pessoas estavam a bordo – três pilotos e sete passageiros. Ninguém sobreviveu. (O Estado de S. Paulo)

Com inúmeras teorias da conspiração já circulando na internet e circunstâncias pouco claras acerca do fato, ainda há questões em aberto sobre o que teria causado a queda da aeronave e se Prigojin realmente morreu. Autoridades internacionais, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o principal conselheiro de Volodymyr Zelensky (presidente da Ucrânia), Mykhailo Podolyak, sugerem que não se tratou de um acidente, mas sim de algo supostamente premeditado pelo líder russo, Vladimir Putin. (O Globo)

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