Responsável por um rombo de R$ 200 milhões em contratos de venda de energia sem lastro, principalmente para outras comercializadoras no mercado livre, a Vega Energy foi desligada da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). A notícia foi publicada pelo Valor Econômico. O jornal explica que, apostando na tendência de preços baixos de energia neste ano, a Vega vendeu energia e não fez contratos de compra. As chuvas típicas do verão, contudo, não se confirmaram, e a comercializadora ficou sem recursos para cumprir os contratos diante da alta dos preços. Por isso, ela teve suspensa a autonomia para registrar novos contratos de compra e venda de energia pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
CCEE terá reunião com Vega Energy após comercializadora assumir dificuldade financeira
A reunião entre a CCEE e a comercializadora Vega Energy ainda não tem data marcada, mas deve ocorrer “nos próximos dias”, segundo notícia do portal Terra e de outros canais de internet. “A CCEE tem a atribuição de monitoramento do mercado e, sempre que considerar necessário, pode convidar representantes dos agentes para esclarecimentos acerca das operações comerciais da empresa no mercado de energia. Com o intuito de dar direito ao contraditório, CCEE e Vega se reunião nos próximos dias”, informou a CCEE. Ainda de acordo com a notícia do portal, a situação da Vega tem gerado temor, entre comercializadoras, de que um eventual calote leve outras empresas a terem dificuldades financeiras ou prejuízos.
Xingó terá vazão reduzida para 700 m³ por segundo
A partir desta terça-feira (05/02), o reservatório da hidrérica Xingó (AL/SE) passa a operar com vazão de 700 m³ /s, em vez dos atuais 800 m³/s que vinham sendo adotados desde o último dia 11/01. De acordo com informação publicada no portal Brasil Energia, o objetivo é possibilitar a recuperação do reservatório durante o que ainda resta do período chuvoso e manter os níveis em patamares considerados seguros para o resto do ano. Localizada entre Alagoas e Sergipe, Xingó é operada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) a fio d’água – o mesmo volume que entra no reservatório acaba saindo.
O consumo de energia cresceu, mas …
Esta nota foi publicada na coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo: “O consumo de energia no Brasil em 2018 foi 1,11% maior do que no ano anterior, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
É uma ligeira retomada na economia, não resta dúvida. Mas, e sempre existe o “mas”, o consumo registrado em 2018 (472,2 gigawatts) foi inferior ao observado em 2014 (474.823 GW). Portanto, há ainda muito chão a percorrer antes de se comemorar”.
CPFL Energia lança 2ª edição do seu programa de inovação
O programa CPFL Inova, desenvolvido em parceria com a ONG global Endeavor, de fomento ao empreendedorismo, pretende selecionar 12 empresas com soluções inovadoras para o setor elétrico e gestão corporativa. O projeto reforça a estratégia da companhia para acompanhar as mudanças em curso na indústria de energia. O prazo de inscrições vai até 15 de abril. O objetivo é buscar empresas de todo o país que apresentem soluções para quatro eixos temáticos: energia, eficiência operacional, relacionamento com cliente & transformação digital e cidades inteligentes.
O Canal Energia informa que a segunda edição do programa irá até novembro. Ao longo desse período, os empreendedores selecionados passarão por um processo de orientação conduzido por executivos da CPFL Energia e mentores da rede Endeavor, entre eles algumas das principais lideranças empresariais do país. A proposta é propiciar a troca de experiências, com foco em desafios para o crescimento dos seus respectivos negócios.
PANORAMA DA MÍDIA
Em paralelo à proposta de reforma da Previdência que será encaminhada ao Congresso quando o presidente Jair Bolsonaro retornar a Brasília, a equipe econômica do governo prepara medidas contra calotes e quer aprimorar a recuperação de dívidas previdenciárias. Em análise sobre o tema, o portal de notícias UOL/Folha Online explica que, com essas medidas, o governo pretende se antecipar a eventuais críticas à reforma. Oposicionistas e alguns economistas argumentam que, antes de endurecer as regras para a aposentadoria, é necessário cobrar os devedores da Previdência – na maior parte, empresas.
Sobre Brumadinho: ainda no portal UOL, há informações sobre estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado nesta terça-feira (05.02), que indica a possibilidade de surtos de dengue, febre amarela, esquistossomose e leptospirose na região afetada pelo rompimento da barragem da Vale. O estudo destaca que a área de Brumadinho é endêmica para febre amarela e esquistossomose, transmitidos por mosquitos e caramujos, respectivamente.