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Após fracasso em fusão com AES, Eneva foca em gás – Edição da Manhã

Depois da tentativa mal-sucedida de fusão com a AES Brasil (antiga AES Tietê), num negócio que melhoraria seu fluxo de caixa com a geração hidrelétrica, a Eneva pretende redobrar a aposta no mercado de gás natural, informa o Valor Econômico.

Em 2021, a companhia espera iniciar as operações do projeto Azulão-Jaguaritica – que integra a produção de gás no Amazonas a uma usina de 117 megawatts em Roraima – e começar os trabalhos de exploração nas concessões adquiridas no leilão de oferta permanente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), este mês. Ao todo, a empresa espera investir R$ 2,1 bilhões no próximo ano.

A reportagem ressalta que, de olho no processo de abertura do mercado brasileiro, a Eneva quer se posicionar como referência na produção e comercialização de gás no interior do país, sobretudo nas regiões desconectadas da malha nacional de gasodutos. A empresa está ativa, em busca de oportunidades de aquisição no segmento, e tentará uma nova cartada pela sua principal aposta de crescimento, hoje: o Polo de Urucu (AM), à venda pela Petrobras.

Conta de luz pode subir 3% por perdas na pandemia

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) coloca em consulta pública nesta terça-feira (15/12) a discussão das regras para reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos. Com esse foco, o jornal O Globo traz hoje uma reportagem sobre o movimento das distribuidoras de energia elétrica no sentido de se articular e cobrar perdas acumuladas durante a crise da covid-19, o que pode encarecer a conta de luz em até 3%, segundo cálculos da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

No entanto, de acordo com a reportagem, as empresas admitem que esse valor seja diluído ao longo dos anos, e apontam outras medidas regulatórias para amenizar os impactos. As distribuidoras afirmam que seus níveis de provisão para calote mais do que dobraram em razão da determinação da Aneel de suspender a possibilidade de corte no fornecimento de energia durante a crise.

Além disso, afirmam que a queda na demanda por fatores considerados impossíveis de prever aumentou o nível de sobrecontratação (na prática, compraram mais energia do que o necessário e são obrigadas a honrar contratos), o que também afeta o caixa, argumentam. Conforme ressalta a reportagem, a agência resiste em permitir que os efeitos da pandemia sejam repassados para a conta de luz.

Chuva insuficiente ainda causa racionamento de água em cidades do interior de São Paulo

As chuvas dos últimos dias foram insuficientes para acabar com o risco de desabastecimento no interior de São Paulo. Conforme as prefeituras, as precipitações aconteceram de forma irregular chegando a causar inundações em algumas cidades, enquanto outras amargam a estiagem. Em Itu, por exemplo, os moradores voltaram a conviver com o problema da falta de água que assolou a cidade em anos recentes, principalmente na grande estiagem de 2014 e 2015.

Ontem (14/12), a Companhia Ituana de Saneamento (CIS) anunciou um novo aperto no rodízio que deixa parte da cidade sem abastecimento desde o último dia 8. Conforme a empresa, a cidade enfrenta o menor índice de chuvas desde 1998 e os reservatórios tiveram quedas nos níveis.

Em Avaré, a seca fez com que uma estrada coberta pelas águas da Represa de Jurumirim há quase 60 anos voltasse a ser vista. Sem chuvas copiosas há mais de dois meses, a represa opera com 13% da capacidade, a pior situação da história do reservatório, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em dezembro de 2019, a represa estava com 41% da capacidade. Nos primeiros dez dias deste mês, choveu apenas 37% do esperado no período. A reportagem é do portal da revista IstoÉ.

PANORAMA DA MÍDIA

Sob pressão de governadores, prefeitos, associações médicas e científicas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fixou ontem (14/12) um prazo máximo de dez dias para decidir sobre a autorização emergencial do uso de vacinas contra a covid-19 no Brasil.

A agência afirma que, para que o prazo seja cumprido, é necessário que os imunizantes tenham ensaios clínicos em andamento no país. Atualmente, há quatro vacinas com esse perfil: a da Pfizer, a de Oxford/AstraZeneca, a CoronaVac e a da Janssen. Segundo a agência, nenhuma empresa submeteu pedido de autorização emergencial até agora. As informações são do jornal O Globo.

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A Folha de S. Paulo informa que o governo do estado mudou de tática para pressionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovar a vacina contra a covid-19 ainda neste ano. Em vez de divulgar a eficácia em estudo preliminar da sua fase 3, o que seria feito nesta terça (15/12), o estado irá esperar até o dia 23 e apresentar o ensaio completo para pedir o registro definitivo do imunizante chinês na Anvisa.

Além disso, em acerto com o fabricante chinês Sinovac, a vacina terá o registro pedido ao mesmo tempo na NMPA (Administração Nacional de Produtos Médicos), a Anvisa do pais asiático.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que mudanças feitas de última hora pela Câmara dos Deputados no projeto de lei sobre o novo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) podem transferir até R$ 12,8 bilhões por ano da rede pública para escolas confessionais (religiosas), filantrópicas e comunitárias. O cálculo é do Movimento Todos pela Educação. O Fundeb é o principal mecanismo de financiamento do setor e movimentou recursos de cerca de R$ 162 bilhões em 2020.

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O principal destaque da edição de hoje do Valor Econômico é o leilão judicial da Oi. O jornal informa que as três maiores empresas de telefonia do país arremataram, ontem (14/12), por R$ 16,5 bilhões, a telefonia móvel da Oi. Como a transação resulta em concentração, elas apresentarão ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo apurou o Valor, proposta com adaptações que facilitem a aprovação do negócio.

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