Em cerimônia na B3, o presidente da BR Distribuidora, Wilson Ferreira Júnior, deu início ao processo de venda das ações que a Petrobras detém na companhia – elas somam 37,5% do capital. Até segunda-feira (05/07), serão ofertadas ao mercado pouco mais de 436 milhões de ações que vão render à estatal cerca de R$ 11,4 bilhões.
Segundo o executivo, a operação da BR marca o primeiro processo de privatização via mercado de capitais. Em uma cerimônia curta, ele destacou que a BR após a oferta vai ter mais de dois mil investidores institucionais e mais de 60 mil investidores individuais.
“Em quatro anos, foi feita a privatização de uma empresa via mercado de capitais. Foi a primeira operação do tipo em 130 anos da Bolsa, a B3. Países que optaram pela privatização em Bolsa cresceram mais. Essa é a primeira de uma série de transações no Brasil, como a da Eletrobras”, afirmou.
A BR está consolidando sua estratégia de atuar como corporação, sem controlador definido. Itaú Dunamis, Bogari, Moat, Kapitalo, BlackRock, Vanguard, Norges Bank, Opportunity e Verde Asset são alguns dos acionistas hoje. (O Globo)
Importação de energia não será relevante para atenuar a crise hídrica
A importação de eletricidade de países vizinhos, como Argentina e Uruguai, citada como parte dos planos do governo para o enfrentamento da crise hídrica, não deverá ser relevante, apontam órgãos oficiais.
Houve um aumento da entrada de energia entre janeiro e abril deste ano – dados mais recentes –, porém, para os próximos meses, os mais preocupantes do período de estiagem, a tendência é que a modesta contribuição estrangeira venha a decrescer. Conforme explicação da Agência Infra, é que a estação seca no Brasil coincide com o rigoroso inverno dos países do Sul, que precisam da energia de que dispõem, especialmente o gás natural, para aquecimento de ambientes.
Segundo dados compilados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), de janeiro a abril deste ano o Brasil registrou 476,9 MW médios em importação líquida de energia, sem garantia física associada. O montante é o equivalente a 0,7% do total gerado pelo país no mesmo período. Em 2020, considerados os mesmos meses, o sistema brasileiro importou 25,2 MW médios, o que equivale a 0,04% da produção nacional.
Brasil produziu maior volume de gás natural em maio
A produção de gás natural no Brasil aumentou 17,7% em maio de 2021, em relação ao mesmo mês de 2020, totalizando 135 MMm3/d (milhões de m3 por dia). Na comparação com abril de 2021, o crescimento foi de 2,4%. Os dados estão disponíveis no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural do mês de maio de 2021, publicado ontem (01/07) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A produção de petróleo no mês totalizou 2,932 MMbbl/d (milhões de barris por dia), redução de 1,4% com relação a abril e aumento de 6,0% na comparação com maio de 2020. Já a produção somada de petróleo e gás foi de 3,778 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia). (portal Monitor Mercantil)
Petrobras inicia venda de blocos exploratórios na Bacia do Paraná
A Petrobras iniciou a etapa de divulgação da oportunidade referente à venda da totalidade de sua participação nos blocos exploratórios pertencentes às concessões PAR-T-175_R14, PAR-T-198_R12 e PAR-T-218_R12, localizados em terra, na Bacia do Paraná. A Petrobras detém 100% de participação nas concessões.
Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio, redução do endividamento e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos. As informações são da Agência Petrobras.
Cemig investe R$ 8,5 milhões em instalação em São Bento Abade para melhoria de sistema elétrico da região
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou o investimento de R$ 8,5 milhões em uma nova instalação em São Bento Abade (MG) para melhoria do sistema elétrico da região. O empreendimento irá acrescentar 15MVA de potência ao sistema. A nova subestação terá comando online pelo Centro de Operação da Cemig, sendo possível que os operadores façam as intervenções nos equipamentos de alta tensão à distância.
Ainda segundo informações divulgadas pela Cemig, o objetivo é reduzir o tempo de interrupção, em caso de falhas ou ocorrências acidentais no sistema elétrico. A equipe está fazendo diversas obras no município para readequação dos circuitos de distribuição para aproveitamento de carga da nova subestação. (G1)
Certel pretende iniciar construção de nova PCH no segundo semestre
O Jornal do Comércio (RS) traz uma entrevista com Erineo José Hennemann, presidente da Certel, uma das maiores e mais antigas cooperativas de infraestrutura do Brasil, que completou 65 anos em fevereiro passado. Ele falou a respeito dos planos da cooperativa de iniciar nos próximos meses a construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Vale do Leite, que será implantada entre os municípios de Pouso Novo e Coqueiro Baixo, no rio Forqueta, absorvendo um investimento de aproximadamente R$ 50 milhões. Uma vez iniciadas, as obras deverão levar cerca de 18 meses para finalização.
Hennemann informa que a perspectiva do grupo é ultrapassar o patamar de R$ 400 milhões em receita neste ano. Além da operação na área de geração, a cooperativa realiza o trabalho de distribuição de energia elétrica atendendo a 48 municípios no Rio Grande do Sul.
PANORAMA DA MÍDIA
Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 465 milhões em recursos no segmento secundário da B3 (ações já listadas) na última quarta-feira (dia 30), elevando o saldo positivo nessa conta no mês para R$ 16,627 bilhões, informa o Valor Econômico. Em junho, houve apenas cinco dias de retirada de capital na renda variável brasileira. Com isso, o saldo de fluxo externo no acumulado dos seis primeiros meses de 2021 na bolsa é positivo, somando o montante recorde para o período, de R$ 48,007 bilhões.
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Nova edição do Boletim Observatório Covid-19/Fiocruz confirma a tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de terapia intensiva (UTIs) no país, informa o jornal O Estado de S. Paulo. O avanço da vacinação, sobretudo nos grupos mais vulneráveis, explicaria o quadro. Ontem (01/07), conforme dados do consórcio da imprensa coletados junto às secretarias estaduais de saúde, o país alcançou 100 milhões de doses de vacinas aplicadas – do total, 26.580.585 completaram o esquema vacinal, com duas doses ou dose única (12,55% da população).