O Jornal do Comércio, publicação editada no Rio Grande do Sul, traz, hoje (08/02), ampla reportagem sobre o tema. De acordo com o que foi apurado pelo jornal, embora o sistema de cobrança conhecido como tarifa branca de energia proporcione economia na conta de luz, particularmente para consumidores que utilizam energia fora do horário de pico (fim de tarde e início da noite), o número de unidades consumidoras que optaram pela modalidade correspondeu a menos de 1% do potencial para o período. Os motivos seriam, segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a falta de informação, a dificuldade de entendimento e os riscos envolvidos. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), poderiam aderir à modalidade 3.797 milhões de unidades consumidoras. Desse total, apenas 3.082 consumidores aderiram à tarifa branca até novembro passado, o que corresponde a 0,8% do potencial. A tarifa branca foi implantada há um ano.
Reinjeção de gás na exploração de petróleo cresce 40%
O volume de gás natural extraído na exploração de petróleo e devolvido aos poços cresceu mês a mês em 2018, informa o Jornal do Comércio. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o total de gás injetado saltou 40% entre dezembro de 2017 e igual mês de 2018, alcançando 37,4 milhões de metros cúbicos por dia no fim do ano passado. Ainda conforme a ANP, a queima de gás em igual período saltou 20%, para 4,646 milhões de m³/dia. Enquanto isso, a produção em dezembro de 2018 na comparação anual avançou apenas 0,27%, para 113,684 milhões de m³/dia.
O diretor da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Marcelo Mendonça, afirmou que injetar o gás de volta nos poços mina o crescimento de um setor que tem potencial de criar entre 15 mil e 20 mil empregos, além de atrair investimentos da ordem de US$ 32 bilhões. “A reinjeção de gás significa que você não tem infraestrutura suficiente para escoar esse gás. Isso, para o mercado, é um cenário muito ruim.”
PANORAMA DA MIDIA
O estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, os estragos provocados pelo temporal que caiu no Rio de Janeiro na noite de quarta-feira (06/02) e a reforma da Previdência são temas de destaque nos principais jornais do país nesta sexta-feira (08/02). “Pneumonia estica estada de Bolsonaro em hospital” é a manchete da Folha de S. Paulo. Após 11 dias de internação no hospital Albert Einstein, em São Paulo, Bolsonaro voltou a ter febre, e uma tomografia detectou pneumonia. Além de inspirar cuidados médicos, a detecção da pneumonia prolongará ainda mais a internação do presidente, devido ao aumento de antibióticos.
O jornal O Estado de S. Paulo informa, em matéria de capa, que os militares aceitam regras mais duras em sua previdência. Entre os pontos em discussão estão o aumento da alíquota de contribuição e do tempo de serviço de 30 para 35 anos e a inclusão dos pensionistas entre os contribuintes. O Valor Econômico analisa a possibilidade de a equipe econômica do governo adotar a alterativa de um “Plano B” na hipótese de o Congresso não aprovar a reforma da Previdência. O “Plano B” seria a desvinculação e desindexação de todo o Orçamento da União. De acordo com a principal matéria do jornal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu a técnicos de sua pasta que rascunhem uma proposta de emenda constitucional (PEC) nesse sentido. O plano alternativo de Guedes significa atribuir ao Congresso a função de controlar o Orçamento e estabelecer prioridades na alocação das receitas dos impostos.
Temporal no Rio de Janeiro. A prefeitura poderia ter evitado, ou minorado, as trágicas consequências do temporal de quarta-feira. Havia alertas para chuva forte desde a véspera, informa o jornal O Globo, que publica várias matérias e artigos sobre o tema.
