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Aprovação do marco legal da GD destrava investimentos no Brasil – Edição da Tarde

A aprovação por ampla maioria na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei n° 5.829/2019, que cria o marco legal para a geração própria de energia solar traz mais segurança jurídica ao setor e deve acelerar os investimentos em novos projetos fotovoltaicos em residências e empresas no país.

A avaliação é do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia. Para ele, a aprovação do PL desfaz as incertezas jurídicas e regulatórias que pairavam sobre o mercado e, com isso, traz estabilidade, previsibilidade e clareza para o crescimento acelerado da energia solar no Brasil.

“O PL aprovado manteve as principais recomendações do setor e veio em boa hora para os brasileiros, pois a geração própria de energia solar é um excelente investimento para cidadãos, empresas e produtores rurais, com um retorno estimado em cerca de quatro anos, em média”, afirmou. “A fonte solar ainda ajuda a aliviar os custos com energia elétrica e protege os consumidores de aumentos tarifários e principalmente das bandeiras vermelhas”, esclarece Sauaia. As informações foram publicadas pelo portal Revista News.

Petrobras amplia oferta de combustíveis e quadruplica geração térmica

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A Agência Petrobras informa que a estatal ampliou a oferta de combustíveis para térmicas, o que permitiu aumentar, em nove meses (de setembro de 2020 a junho de 2021), a geração termelétrica de suas usinas e de clientes, de cerca de 2 mil MW para quase 8 mil MW. No mesmo período, o volume de gás disponibilizado pela Petrobras para termelétricas variou de 12 milhões para 35 milhões de metros cúbicos por dia.

O incremento se deu por meio de uma série de medidas antecipatórias para maximizar a oferta de gás natural ao mercado. Além disso, a companhia continua negociando novo contrato interruptível com a Bolívia e providenciando alternativas para disponibilidade de um terceiro navio regaseificador.

Cemig acelera aportes

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) espera ter “boas notícias” nos próximos meses sobre a retomada de investimentos em empreendimentos próprios de geração de energia renovável, um dos principais pilares de seu plano estratégico até 2025.

Em entrevista ao Valor Econômico, o diretor de finanças e de relações com investidores da estatal, Leonardo George de Magalhães, reconheceu que a disparada de preço de aerogeradores e painéis fotovoltaicos nos últimos meses acabou dificultando decisões de investimento em novas plantas.

“Boa parte desses equipamentos tem preço vinculado à cotação do dólar, o que trouxe um desafio adicional para fazer com que os projetos tenham uma taxa de retorno adequada. O cenário econômico com um pouco mais estabilidade, com cotação do dólar mais baixa e um patamar do preço do aço mais equilibrado, cria condições mais propícias para permitir esses investimentos”, afirmou. Segundo o executivo, a companhia tem a expectativa de definir, até o fim deste ano, um cronograma efetivo para o início da construção de projetos solares, aproveitando o potencial de insolação de Minas Gerais, estado que concentra o maior número de usinas e potência instalada da fonte solar no país. Já no caso de empreendimentos eólicos, Magalhães afirma que as negociações são mais complexas por envolverem potenciais sócios.

Governo de MS quer reduzir ICMS da tarifa de energia no período de bandeira vermelha

O portal de notícias G1 informa que o governo de Mato Grosso do Sul quer reduzir a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) da conta de energia de todos os consumidores do estado no período em que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fixar a bandeira vermelha. Projeto com esse objetivo foi enviado nesta quinta-feira (19/08), à Assembleia Legislativa. A medida atende pedido de entidades representativas do setor produtivo.

3R Petroleum compra fatia da Galp no campo de Sanhaçu (RN), por US$ 6 milhões

A 3R Petroleum Óleo e Gás informa que, por meio de sua subsidiária integral 3R Macau, assinou contrato de aquisição da participação detida pela Petrogal Brasil (Galp) no campo de Sanhaçu, localizado na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte, por US$ 6 milhões.

Segundo a empresa, o campo de Sanhaçu compõe o polo Macau, cuja operação é realizada pela 3R Macau. O campo é atualmente detido pela 3R Macau e pela Galp, cada qual com 50% de direitos em participação na sua concessão. A produção média diária do campo somou, aproximadamente, 974 boe no primeiro semestre de 2021, sendo 134 mil m³ de gás natural e 133 barris de óleo.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa detalha que os valores não consideram ajustes e correções que podem ocorrer até o fechamento da transação, que ainda está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, tais como, a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O período estimado para o fechamento da transação é de, aproximadamente, 6 meses. (Agência Estado)

PANORAMA DA MÍDIA

A Bolsa de Valores brasileira caía 1,04% perto das 12h10 de hoje (19/08), aos 115.428 pontos, em mais um dia de viés negativo. Na semana, o índice acumula perdas de 4,75%. No ano, a retração é de 3,10%. O movimento acompanhava os mercados internacionais, que refletiam uma maior preocupação dos investidores em relação a eventual redução de estímulos monetários pelo Fed (banco central dos EUA). A queda dos preços do petróleo e do minério de ferro também pressionavam o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira. (Folha de S. Paulo)

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