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Aquisição na Bahia e fertilizantes na floresta entram no radar da Eneva – Edição da Tarde

O portal EPBR informa que os planos da Eneva para o gás natural passam não só pela consolidação dos complexos de Azulão (AM) e Parnaíba (MA), mas podem incluir outras duas novidades no portfólio da empresa: a entrada da companhia no onshore da Bahia e a produção de fertilizantes a partir do gás de Juruá, na Bacia do Solimões — ambas as frentes em estágios embrionários, mas que podem avançar ao longo do ano.

De acordo com a reportagem, a companhia trabalha com diferentes frentes para monetizar as reservas de seus ativos. Entre elas, a construção de novas termelétricas associadas à produção de gás de Azulão; a recontratação das usinas maranhenses cujos contratos se aproximam do fim nos próximos anos; e a comercialização de molécula de gás para clientes industriais do Maranhão e região Norte.

Em paralelo, a Eneva tem planos de instalar terminais de importação de gás natural liquefeito (GNL) em São Luís (MA) e Macaé (RJ). A ideia é desenvolver novos hubs de gás, com um mix de gás nacional e importado, para atendimento tanto a novas termelétricas quanto consumidores industriais.

Japão e Alemanha apostarão no hidrogênio para reduzir dependência de carvão e gás

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A Alemanha ampliará a cooperação com o Japão para promover o hidrogênio como fonte de energia alternativa ao carvão e ao gás natural, em resposta à crise energética gerada pela guerra na Ucrânia. O anúncio foi feito após uma reunião entre os primeiros-ministros da Alemanha, Olaf Scholz, e do Japão, Fumio Kishida, nesta quinta-feira (28/04), em Tóquio. Antes da cúpula, Scholz participou de um evento com líderes empresariais, no qual enfatizou a necessidade de rever a matriz energética do seu país, pois a atual dependência da Rússia se torna cada vez mais insustentável. (Valor Econômico)

Mercado livre: adesão lenta e gradual

Reportagem do Valor Econômico indica que a modernização e a abertura do setor elétrico do país, cujo projeto de lei se encontra ainda no Congresso à espera de aprovação, devem atrair investimentos de R$ 6,3 bilhões num período de dez anos só na captação de clientes para o mercado livre de energia, ambiente em que os consumidores terão a opção de portabilidade de suas contas de luz.

A estimativa faz parte de um estudo da Thymos Energia – empresa de consultoria e gestão de energia –, que considerou ações de marketing, desenvolvimento de canais de comunicação, atuação de equipes comerciais e de vendas e serviço de atendimento ao cliente, entre outras ações, das comercializadoras de energia elétrica para chegar a este volume de investimentos.

O cálculo tem como base o número de unidades consumidoras com potencial para migrar do ambiente de contratação regulado (ACR) para o ambiente de contratação livre (ACL). Dados do setor mostram que existem hoje no país entre 85 milhões e 87 milhões de unidades consumidoras. Desse total, a Thymos estima que 63 milhões podem migrar para o ACL. “Multiplicamos esses potenciais consumidores pelo custo de captação dos clientes, levando em conta aportes para gerar energia e serviços que também podem ser viabilizados pela migração de um ambiente de contratação a outro”, explica Alexandre Viana, sócio e diretor da Thymos.

Ele ressalta que, para isso, a empresa considerou três cenários: um conservador, outro básico e, finalmente, um agressivo. Levou em conta ainda a projeção para a expansão do consumo de energia no mercado livre e uma estimativa da participação do ACL no consumo total do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Energisa pretende transformar Zona da Mata de MG em hub tecnológico

O Canal Energia informa que o grupo Energisa lançou ontem (27/04), o Rio Pomba Valley na Zona da Mata de Minas Gerais. O projeto tem como objetivo oferecer qualificação profissional com habilidades de mercado para criação de um ecossistema de empreendedorismo e inovação, base para fomentar o surgimento de um hub tecnológico na região.

“Este é apenas o primeiro passo, que tem como base a educação e geração de oportunidades para então impulsionar um ecossistema de criatividade e inovação na região da Zona da Mata. Aproveitando-se de um ecossistema com universidades, instituições de ensino profissionalizantes e de um grande histórico de empreendedorismo e criação, o Rio Pomba Valley nasce para suprir uma demanda que tem na tecnologia sua essência”, destaca Ricardo Botelho, presidente do grupo Energisa. No próximo dia 3 de maio serão abertas as inscrições para o curso de Tecnologia da Informação (TI).

PetroRio assina contrato de US$ 1,91 bilhão com Petrobras para compra de Albacora Leste

A PetroRio anunciou nesta quinta-feira (28/04) que assinou contrato com a Petrobras para a compra da participação de 90% no Campo de Albacora Leste, localizado na Bacia de Campos (RJ). A companhia vai pagar US$ 1,91 bilhão em parcela fixa, sendo US$ 293 milhoes já quitados na assinatura, e possui também parcela de até US$ 250 milhões dependendo da variação do Brent em 2023 e 2024.

Nos primeiros 18 meses de operação a PetroRio pretende realizar investimentos de cerca de US$ 150 milhões na plataforma FPSO P-50, aumentando sua eficiência operacional, além de colher sinergias estimadas de US$ 90 milhões por ano. Posteriormente, será iniciada a campanha de redesenvolvimento do campo, envolvendo perfuração ou conexão de 17 poços produtores e cinco poços injetores ao longo de cinco anos, com investimento estimado entre US$ 70 milhões a US$ 75 milhões por ano. (Valor Econômico)

Crise ambiental conduz onda de peças de teatro e filmes sobre desastres ecológicos

A Folha de S. Paulo informa que o 2º Festival Internacional de Ecoperformance, que começa nesta quinta-feira (28/04), com versões online e presenciais, reúne obras que expõem embates entre o homem e a natureza. A mostra, organizada pelas companhias Satyros e Taanteatro, surge em meio a uma efervescência de peças voltadas à temática ambiental. Entre os temas abordados estão a crise hídrica, mudanças climáticas, águas poluídas, oxigênio comprometido, extinção de bichos e riscos à flora.

PANORAMA DA MÍDIA

A arrecadação federal de impostos registrou alta de 6,92% em março, na comparação com o mesmo mês de 2021, e chegou a R$ 164,147 bilhões, o melhor resultado para o mês da série histórica iniciada em 1995. Com o desempenho do mês, o recolhimento no trimestre atingiu a marca de R$ 548,132 bilhões, uma elevação real de 11,08% ante o mesmo período de 2021. O montante também é recorde. Os dados são da Receita Federal. Os dados estão corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março. Sem correção inflacionária, a arrecadação teve alta 19,01% em março, ante o mesmo mês do ano anterior, quando a arrecadação total somou R$ 137,932 bilhões (valor corrente). (Valor Econômico)

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